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| Advogado aprovou e fez sugestões |
Residir vizinho a um dos dois
únicos hotéis de Piratini que atendem aos requisitos de uma clientela que devido
as suas atividades e circulação no mínimo por todo Estado é naturalmente
exigente, nos levou a observar e até experimentar a convite da direção, um café
da manhã nutritivo, variado e saboroso.
Os adjetivos comprovados e
provados no real sentido da palavra durante esta refeição matinal, levou-nos a
tornar o tema pauta, servindo como ponto de partida para irmos mais além do que
o simples gastronômico neste segmento ainda à espera do turismo, apontado como
carro chefe do desenvolvimento do município que é visto com um dos mais ricos
do RS em potencial.
Diante da mesa farta e
colorida, o advogado Kleiber Rocchi, responsável por assessorar a uma das
instituições financeiras da cidade, definiu sua opinião sobre o que é
disponibilizado pelo Hotel Farroupilha aos seus hospedes.
- Pelo que a cidade, por ser
pequena pode oferecer, está dentro dos padrões. Oferta frutas, sucos, leites e
pães que integram a base do café da manhã que é a principal refeição para quem
está viajando e muitas vezes não tem como almoçar com qualidade – resume Rocchi
, que há quatro meses vem à cidade e se hospeda sempre no mesmo hotel.
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| Variedade marca refeição |
Mas a vasta quilometragem da
profissão que lhe faz rodar por diversos e diferentes hotéis, lhe permitiu sugerir:
- Devido à oscilação de
temperatura na região com a presença do frio, sinto falta de pratos quentes
como ovos mexidos, salsicha, molhos enfim...
Para Estela Dias,
sócia-proprietária do Farroupilha, o desafio de oferecer um café da manhã com
tantas opções diante de uma diária de valor razoável e que talvez não
permitisse isso, foi vencido.
- Grande parte do que ofertamos é decorrente de uma
consultoria buscada junto ao SEBRAE, mas
ser observadora foi primordial. Presto atenção em nossos hospedes e em seu
gosto pessoal. Neste processo, ao longo do tempo, adicionamos e subtraímos
pratos do cardápio – explicou Estela.
Café saboroso e a distante realidade turística
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| Luz afirma que padrão é nacional |
No concorrente, a mesa farta
se assemelha, apresentando um ou outro detalhe que as diferenciam.
Na primeira refeição do dia,
ao descerem as escadas que separam o espaço destinado para este fim da maioria
dos 43 apartamentos, os hospedes do Hotel Garibaldi também encontram frios,
frutas, geleias, variedade em pães, bolos e sucos.
Na manhã da sexta-feira, 28,
acompanhamos Luz Soares, de Santana do Livramento e funcionária de uma empresa
eólica espanhola, enquanto servia-se na mesa que dela teve observações que
comprovam a qualidade do ofertado pelos hotéis do berço farrapo.
- Viajo dentro e fora do
país. Penso não há reparos a serem feitos. O café da manhã daqui é completo e
dentro do que é servido nos hotéis do Brasil – elogiou.
A refeição com colorido e
cara tropical agrada Luz.
- Café com frutas e sucos só
neste país – observa.
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| Márcio: à espera do turismo |
O desafio da oferta de qualidade e a
sobrevivência neste ramo são apontados pelo gerente Márcio Oliveira.
Segundo ele, a ocupação do
hotel por turistas ainda pode ser classificada como “uma gota no oceano”, ou
seja, se dependesse deste tipo de hospede certamente seria inviável continuar
no ramo.
- Turista aqui praticamente
ocupa o hotel só em setembro (Semana Farroupilha), quando atingimos 95% da
lotação. Nossa clientela está baseada no representante comercial e com isso
temos uma procura maior de segunda à quinta-feira. – detalha o gerente.
Assim como Estela, que tem
no Farroupilha funcionários do setor privado como base da hospedagem, Márcio
concorda que o turismo ainda está na fase embrionária e para tira-lo deste
estado duas ações são imprescindíveis.
- Asfaltar a RS 265, tornando
Piratini um atalho para chegar à cidades como Dom Pedrito, Jaguarão, Bagé e
Rivera, e um investimento local em publicidade para vender nosso turismo, que
vai desde a impressão de folders e folhetos com nossas riquezas para ser
distribuído, e a implantação de uma painel ou outdoor convidativo no trevo de
acesso da RS 702 com a BR 293, deveriam
integrar estas ações – opina o gerente.
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