As empresas canguçuenses RP Oxigênio e ES Oxigênio, acusadas de irregularidades no fornecimento de oxigênio para Piratini, se manifestaram sobre as acusações do Vereador Marcial Macega. Segundo o parlamentar, o município vizinho estaria comprando oxigênio de duas empresas, sendo que o dono de uma delas é genro da proprietária da outra empresa.
Laureano Al Alan Neto, advogado dos acusados, informou que as empresas fornecem oxigênio para Piratini há mais de dez anos e disse ter sentido estranheza nas acusações do vereador:
- Ele, como advogado, deveria saber que a saúde vem assegurada pela Constituição Federal, no artigo 5, que diz que todos os cidadão tem direito ao acesso a saúde. Se ele quer impugnar a compra, então quer deixar o município sem ar, quer tirar oxigênio do povo – disse.
Segundo o advogado, as alegações não fazem sentido, pois as empresas possuem razões sociais e CNPJs distintos, estando regularizadas diante da Receita Federal para fornecer o material. Laureano também diz que o oxigênio nunca deixou de ser fornecido, mesmo com a dívida de aproximadamente R$ 24 mil que o município possui com os fornecedores desde o final de 2012:
- Piratini possui títulos protestados por essas empresas por aquisições de oxigênio que ainda não foram pagas, e mesmo com essa dívida eles estão entregando o oxigênio – explica.
Laureano afirmou ainda que Piratini não apresentou processo licitatório, e enquanto este processo não for apresentado, o oxigênio será fornecido como solicitado. Ele também disse que as empresas não pretendem tomar nenhuma providência contra o vereador Marçal Macega, mas que esperam que ele pare com as acusações, as quais se referiu como ignorâncias:
- O vereador acha que ainda está em época eleitoral, quando é necessário fazer gritaria para ganhar votos. Na verdade, essa época já passou e ele não tem necessidade de estar fazendo isso – finalizou.
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É no mínimo suspeito o fato de uma empresa continuar vendendo para quem não lhe paga; a menos que a empresa devedora pague muito bem...
ResponderExcluirSenhor Ricardo, não é questão de pagar bem ou não, a questão é, que se as empresas não continuarem procedendo a entrega do oxigênio adquirido, pessoas que fazem uso da oxigenoterapia ficarão sem oxigênio, ou seja, o preço do resultado serão pessoas sem AR. Como advogado da empresa me coloco a disposição do senhor para maiores esclarecimentos.
ExcluirPrimeiro gostaria que o site postagem meu comentário ,pois não sou nem um fantasma . O que o vereador quer pelo que eu entendi e que coisas sejam feitas dentro da lei,esta fazendo o papel de fiscal do povo e que isso sirva de exemplo para vereadores que a anos exerce o cargo e nunca fiscalizaram nada, esse é o papel do parlamentar! Parabéns vereador!!!
ResponderExcluirPara querer que se façam as coisas dentro da lei, não é necessário gritar, ofender e falar bobagem, basta apenas tomar providências e investigar. Ele não faz isso pois sabe que não está amparado com provas contundentes do que falou, por isso que eu digo que falar é fácil, difícil é agir e provar.
ExcluirNão se pode pedir provas, de "algo que não existe". Ex: se eu fiz alguma coisa de errado e sei que fiz mas quero ser inocentado, seria equívoco de minha parte pedir: - Quero que provem que fiz tal coisa!! Porque daí eu já estou dizendo que fiz algo. Não sei se esse é o caso mas tem coisas que dizemos e depois podemos contradizer com uma simples palavra.
ResponderExcluirGeralmente quem muito fala nada prova, até mesmo que o caso do vereador é típico de ser falastrão. Fala...fala...e NUNCA dá em nada, pois repito, de nada adianta falar senão tem provas.
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