domingo, 20 de setembro de 2015

Devido ao risco de mormo Piratini tem desfile reduzido

Domingo- 20 de setembro
Desfile foi a atração do domingo nas avenidas da 1ª capital farroupilha
A possibilidade de contaminação pela doença do mormo, o que num primeiro momento fez com que os piquetes recuassem na realização do desfile de cavalarianos, impactou de forma contundente na apresentação deste ano. O que se viu nas avenidas Gomes Jardim e Maurício Cardoso foram entidades com uma redução drástica no número de cavalarianos e quase nenhuma alegoria compondo os temas escolhidos.

Mas desfile na capital farroupilha sempre é uma das grandes atrações entre as festividades do mês do gaúcho, assim, novamente milhares prestigiaram a passagem de piquetes sendo o desfile aberto pelo Grupo de Artes Encenação para logo a seguir, seis dos 40 cavalarianos que em 2015 buscaram uma centelha da chama em Cerrito trazendo o candeeiro com a mesma, abrirem passagem para às apresentações a cavalo, o que se deu com o Piquete de Tradições Gaúchas Antônio de Souza Neto.

Para segurança sanitária todos os animais que participaram portavam uma pulseira entregue ao proprietário ou aos patrões dos piquetes mediante a apresentação da Guia de Trânsito Animal (GTA) garantia de que os exames, entre eles o de mormo, haviam sido realizados.Como o organizador do desfile excepcionalmente este ano foi a Prefeitura de Piratini, a mesma concentrou os piquetes na Associação Rural e lá distribuiu as pulseiras.
A possível fiscalização da Inspetoria Veterinária não ocorreu não possível ver um só fiscal exigindo a GTA.

Com o documento em mãos o Piquete Resto de 35 decidiu não obedecer ao que rezou o regulamento e concentrou seus cavalarianos no Estádio Nei Fabião Valente ao final da Maurício Cardoso. O resultado disso é que a entidade fui excluída da ordem do desfile e passou por ultimo em frente ao palanque de autoridades.
- A organização exigiu a GTA, os que possuímos então nós entendemos que, a partir disso podemos circular com os cavalos livremente não sendo obrigado a levar os nossos cavalarianos para a Associação Rural – buscou explicar Vagner Guastucci, integrante do 35.

Ele também comentou sobre a fiscalização e o local escolhido pela organização:

- Entendemos que não é competência da prefeitura fiscalizar a questão da documentação e sim das autoridades sanitárias do Estado. Para nós também pesou a questão de sermos numerosos e termos na nossa estrutura um caminhão com 40 crianças que seria impossível levar para a concentração oficial – concluiu.

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