quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Diego garante serviços mesmo diante de atrasos em repasses

Quarta-feira- 16 de setembro
Secretário está preocupado com o atual cenário e alerta para colapso
O secretário municipal de saúde Diego Espíndola revelou esta semana que a Prefeitura Municipal está se vendo obrigada a fazer uma verdadeira ginástica para impedir que Piratini entre na lista dos municípios em que já há um colapso na área da saúde.

Segundo Espíndola no que diz respeito ao Hospital Senhora da Conceição, há a recondução de algumas situações para que nenhuma das várias referências, entre elas ginecologia e obstetrícia, sejam paralisadas mesmo com o aumento da demanda já que pacientes de hospitais que pararam total ou parcialmente na metade sul encontram guarida em Piratini para a realização de partos, por exemplo.

- Mas a situação é mais grave. Na segunda-feira, 14, estivemos reunidos com representantes da área a nível nacional e de Estado e do Ministério Público para abordar a falta de repasses por parte do Palácio Piratini. Falta segurança para programas como Farmácia Básica, atenção básica à saúde e Samu e, em Piratini estes serviços não pararam dada a retaguarda que o município está garantindo – explicou Espíndola.

Segundo o secretário, tal retaguarda ainda é possível devido à prefeitura estar retirando verbas de áreas tidas como menos importantes como cultura e esportes para evitar o funcionamento de serviços essências à população em turno único, o que já ocorre em cidades vizinhas.

- Não temos nenhum serviço parado, mas, a demanda diária é grande e confesso que está difícil e realmente não sei até quando vamos suportar já que não se vislumbra uma mudança do quadro em curto prazo – disse Espíndola.

- Ao final de cada dia eu e a equipe paramos, reavaliamos os recursos que temos, por exemplo, para combustível e planejamos o dia seguinte. Tem sido assim – amplia o secretário que também justifica a gravidade da situação com o atraso nos valores do Fundo de Participação dos Municípios ( FMP) que somados ao não envio dos repasses para a área de saúde traçam um horizonte nada positivo.

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