terça-feira, 29 de agosto de 2017

APAE reforma sala para crianças com autismo

Terça-feira- 29 de de agosto
Prédio já existente está sendo adaptado para os autistas

A batalha da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, (APAE) em Piratini, certamente não é diferente da luta que a entidade trava em todo Brasil para se manter de pé. Ao redor de uma mesa, na associação, enquanto expunha sonhos, vontades e problemas, a presidente Lisete Maria Frizzo se mostrou firme: “nós vamos conseguir”.
Entre as prioridades referidas por ela está o novo projeto da APAE. Uma sala especial para crianças portadoras de autismo, e para isso um cômodo já existente está sendo readaptado com a mão de obra de dois funcionários contratados e dois cedidos pela prefeitura.

“Temos muitas crianças com autismo e só faz crescer a busca de pais por este tipo de atendimento. Precisávamos de um espaço específico que está sendo construído com recursos próprios” explicou a presidente.

Depois de pronto, o novo cômodo ainda precisará ser dotado de objetos especiais adequados aos portadores da autismo que são bem mais agitados por natureza.
Mas há um sonho e uma necessidade mais antigos. Os poucos mais de cem metros que separam o calçamento do prédio apaiano. Foram várias gestões de prefeitos e partidos diferentes e nenhum deles incluiu em seu projeto de governo pavimentar o trecho. Pois a atual presidente decidiu travar uma luta para que a acessibilidade dos frequentadores passe finalmente a existir.

O Primeiro passo já está sendo dado. A APAE esta investindo 10 mil reais para fazer a drenagem do solo agravada pela existência de um poço negro em um terreno vizinho. “ Só a drenagem do poço custou 2.500,00” contou Frizzo.

Pelo projeto de pavimentação, a frente do prédio será reformada e ficará dentro dos padrões exigidos com corrimão e piso aderente.

Sem dúvida , o projeto mais audacioso será a construção do ginásio onde os alunos poderão fazer suas atividades com mais espaço facilitando também os orientadores pedagógicos a aplicação das técnicas para crianças especiais

Mas tudo isso a remete a uma preocupação antiga de outras diretorias. Grande parte da receita da entidade vem da verba repassada pela prefeitura. São 10 mil reais que atualmente nem são depositados através de convênio. “Há uma dívida da gestão anterior que impede a celebração de um novo convênio. Assim, ficou acertado que mês a mês a prefeitura vai colocando os valores atrasados em dia para depois pensarmos no futuro, mas adianto: A APAE não tem como sobreviver sem este repasse- alertou Maria Lisete que une o valor repassado pelo executivo aos doados pelos sócios e por campanhas realizadas junto à comunidade.



Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380

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