O
verão de 2015 deveria ser de descanso e lazer para a professora Katiane Funari,
44 anos, que em férias partiu para o balneário Cassino onde a família possui
uma residência. Mas pouco antes de pegar
a estrada ela passou a ter diarreia, o que é quase inadmissível para pacientes
bariátricos, ou seja, que realizaram a redução de estômago como ela.
Foi
o sintoma inicial daquilo que dias depois interromperia as férias de Katiane
dado ao agravamento de seu estado de saúde.
Ao
partir de Piratini ela ainda não sabia que estava infectada por Rotavirus,
vírus que faz com que ainda pessoas hoje
lotem a sala de espera do Pronto Atendimento do Hospital Nossa Senhora da
Conceição.
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Como os sintomas não passaram procurei um médico no Cassino que após
diagnosticar que eu estava com os vírus me colocou soro. Mas não foi
suficiente. Meus cuidados na alimentação não adiantaram e meu estado debilitado
me fez voltar pra casa- relembra a professora.
Já
desidratada ela procurou seu médico que a internou.
-
Soro e logo a seguir vômito. O Cuidado na alimentação em nada adiantou e ela
acabou retornando para Piratini. A seguir a internação dado a extrema
desidratação.
-
Não parava nada no estômago- Relembra.
Em
grande parte dos cinco dias em que esteve hospitalizada com tratamento a base
de soro os efeitos do Rotavírus a
deixaram mais debilitada.
-
Muita tontura, dor no corpo, desânimo. A gente só quer estar na cama, é
horrível- reclama Katiane que ainda teve mais dois infectados com o vírus na
família.
Nossa
reportagem procurou o doutor Gustavo Batista que integra o corpo clínico do
hospital local para saber um pouco mais sobre esse vírus que acomete todos os
anos uma parcela significativa de algumas cidades do Rio Grande do Sul.
-
Aqui em Piratini já mediquei trinta pessoas por dia em um único plantão e hoje
(terça-feira, 28) de cinquenta pacientes que passaram pelo consultório até o
meio da tarde no mínimo dez estavam com o vírus – relata o médico.
Segundo
Batista o Rotavirus, que fica de 24 a 72 horas incubado no organismo é como se
fosse uma virose comum, mas é um vírus que vai direto para o intestino
provocando irritação intestinal, cólica abdominal, vômito, diarreia, febre e
desidratação já que muito líquido é eliminado.
Tratamento:
Conforme
Gustavo Batista o tratamento é à base de analgesia, muita hidratação com água
ou soro caseiro e alimentação leve, mas, quando isso não é seguido à risca o
quadro pode evoluir para uma infecção intestinal sendo necessário o uso de
antibiótico.
Causas:
Conforme o médico, a
água pode ser o problema.
- Desconfio que a água
daqui não seja muito boa, assim como também acredito que não é a de Pelotas ode
há uma grande de incidência de Rotavirus. Já em Canguçu, onde também atendo são
pouquíssimos os casos. Outra possibilidade é o calor que proporciona que alimentos
como maionese, arroz e feijão fermentem muito rápido – encerra.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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