quinta-feira, 29 de março de 2018

Reikianos estão em campanha para obter sede própria


Quinta-feira- 29 de março de 2018
Reikianos estão em busca de uma sede própria para tendimentos
Para entender o que é Reiki, esta é uma técnica japonesa para redução do estresse e relaxamento que promove a cura. É transmitido através da “imposição de mãos” e baseia-se na ideia de que uma “energia vital” invisível flui através de nós e é o que nos faz estarmos vivos. Se o nível de “energia vital” está baixo, ficamos mais propensos às doenças ou mais estressados. Se estiver alta, somos mais capazes de nos sentirmos felizes e saudáveis.

O Reiki trata a pessoa como um todo, incluindo corpo, emoção, mente e espírito, criando muitos efeitos benéficos que incluem relaxamento, um profundo sentimento de paz, segurança e bem-estar. Muitos relataram sobre seus resultados milagrosos.

É um método simples, natural e seguro de cura espiritual e melhora que todos podem usar. Tem se mostrado eficaz na cura de, praticamente, todas as doenças conhecidas e cria efeito benéfico. Pode ser usado também em conjunto com todos os outros tratamentos médicos ou terapêuticos para aliviar efeitos colaterais e promover recuperação mais rápida. Não há nenhuma contraindicação.

Para seguir praticando essa terapia é que a Casa Reikiana há seis anos situada na Rua 20 de Setembro chegou ao seu limite e precisa construir sua sede própria e com isso parar de pagar aluguel para servir as pessoas. A sede a ser erguida na Rua Conceição Peres de Ávila já está com as prontas, terá dois andares com arquitetura japonesa, mas por enquanto o foco mesmo é erguer o porão para continuar os atendimentos gratuitos à população.

Jânio Azevedo, um dos integrantes, lembra que o desafio é enorme por dois motivos: embora as sessões possam ser cobradas de quem procura a terapia holística, tudo que por hora se faz depende de doações daqueles que frequentam o atual local, insuficientes para bancar os R$ 30.00,00 reais a serem gastos no novo prédio.

“São contribuições espontâneas que fizeram com que acumulássemos apenas R$ 500,00, valor que temos em caixa atualmente, ou seja, quase nada diante do necessário”.

Em dias de sessões, a singela acomodação fica lotada e, além disso, são realizados atendimentos a domicílio e no hospital da cidade. Jânio lembra que o Reiki já é reconhecido pelo Sistema Único de Saúde- SUS, por sua eficácia e que e um futuro próximo se pretende buscar um convênio com o plano para atender e ser remunerado pelas sessões.

“ Temos conhecimento de um paciente com Acidente Vascular Cerebral (AVC), que um parente passou a noite aplicando Reiki na cabeça dele, ele amanheceu falando, o médico não entendeu nada e acabou virando reikiano . pretendemos buscar esse convênio– relata.

Ele lembra que mesmo esteja a muitos anos vivendo de contribuições espontâneas, o que muitas vezes não custeia nem o aluguel que é dividido entre os que aplicam a terapia, não é errado cobrar, pois em ondar cidades cada sessão custa entre 50 e 100 reais, e se isso aqui ocorresse talvez agora não estivesse tão difícil ter a sede própria.

Para angariar fundos estão sendo feitas rifas, previstos bingos e um baile que será realizado dia 07 de abril na Sociedade Recreio 13 de Maio, podendo também a comunidade e empresário doar material de construção.

Nael Rosa- 
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com


Família Lucas desiste de explorar Estação Rodoviária


Quinta-feira- 29 de março de 2018

Família decide que não vai mais explorar o serviço

Depois de muitos comentários sem a manifestação ofical a família Lucas que explora o serviço há seis décadas, agora é fato: a Estação Rodoviária de Piratini deixará de funcionar na Rua Osvaldo Aranha, centro da cidade no entroncamento das avenidas Gomes Jardim e Maurício Cardoso.

Maio deverá ser o último mês de atividade no endereço que pertence aos Lucas responsáveis por tomar a decisão  de  não mais fornecer seu prédio para as chegadas e saídas de carros de propriedade das empresas que transportam além de passageiros para Pelotas, Pinheiro Machado, Pedro Osório e Canguçu, também para inúmeras localidades situadas em cinco distritos rurais de Piratini.

Núbia Lucas, uma das sócias, se recusou a falar abertamente sobre a decisão. Em contato por telefone com a reportagem disse apenas que a mesma é irrevogável e que num futuro próximo irá falar abertamente sobre os motivos que pautaram a decisão. “O que posso dizer é que não queremos mais. Detalhes sorbre isso vocês terão no momento oportuno”, limitou-se a dizer.

Não dá para descartar que os lucros ou até prejuízos com a concessão estejam entre os fatores que levaram à decisão, afinal, isto foi o motivo principal do fechamento ou da desistência da exploração dos serviços em rodoviárias no Estado inteiro.

Com a decisão já se especula um novo local. Geograficamente a Avenida Perimetral, por ser ampla e ter uma estrutura condizente com a necessidade, é por hora o único ponto referenciado para recepcionar o ir e vir de passageiros.

Nael Rosa- 
Contato: 53-84586380
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quarta-feira, 28 de março de 2018

Campanha para a menina Laura atinge 34 mil reais


Quarta-feira- 28 de março de 2018
Márcio e Nimara permanecerão por um longo tempo junto à Laura
Três comunidades e suas populações: Hulha Negra, Pinheiro Machado e Piratini, estão unidas para que a pequena Laura que tem apenas dois meses de idade volte a ter depois de diversos processos cirúrgicos uma vida normal e possa crescer sem nenhuma sequela.

A campanha para ajudar a menina filha de Márcio Garcia e Nimara Xavier e que se encontra internada sem prazo para dar alta no Hospital Santo Antônio do Complexo da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre, já arrecadou 34 mil reais entre bingos, rifas, uma página criada para a garota em uma rede social e por fim, uma campanha realizada pela Rádio Nativa FM.

Com esse valor, muito superior ao necessário para o primeiro procedimento que tem custo pouco acima de RS 15.000,00 Laura poderá colocar os destratores na mandíbula que é recuada e faz com que também a língua retraia e dificulte a respiração.

Mesmo internada pelo Instituto de Previdência do Estado ( IPE), o mesmo não cobre o processo anestésico e nem os honorários do cirurgião, perfazendo um total de R$ 15.800,00, já conseguidos com as ações solidárias.

O problema agora esbarra na burocracia do IPE que está impondo dificuldades para liberar os destratores para instalar nas mandíbulas de Laura.

“Vou tentar somente esta semana, se não conseguir pretendo acionar a justiça para que eles liberem e nossa filha possa passar pela cirurgia”, garantiu Garcia, pai de Laura.

Como a menina também nasceu sem a ausência do palato, ou seja, céu da boca, a paciente precisará reconstruir ainda essa parte após um ano do primeiro procedimento que vai trazer os maxilares para a posição natural.

“Será uma vida de hospital. Entre as dois procedimentos vamos gastar próximo a 34 mil reais, o segundo terá um custo de R$ 18.800,00, mas pelo que temos e o período é suficiente para os dois procedimentos, mas precisamos nos manter aqui no hospital e para isso ainda não temos dinheiro, assim, peço que as campanhas continuem e estamos esperançosos que vamos conseguir, por isso é importante que as comunidades sigam ajudando, até por que, nosso gasto para nos mantermos juntos a nossa filha não é pouco. Precisamos de todo mundo, de todo apoio” , disse Garcia.

Para ajudar o casal a angariar fundos para a outra cirurgia e continuar ao lado da filha deposite qualquer quantia na agência da Caixa Econômica Federal número 4506, conta corrente, operação 001, número 00021104-4 em nome de Nimara Bitencourt Xavier.

Nael Rosa- 
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terça-feira, 27 de março de 2018

Defesa Civil tira dúvidas sobre decreto de emergência


Terça-feira- 27 de março de 2017
Sargente esclareceu pontos importantes aos presentes
Em uma audiência pública onde foi proponente o vereador peemedebista Marcial Guastucci, evento realizado na tarde da terça-feira, 26, nas dependências da Câmara de Vereadores de Piratini, o sargento da Defesa Civil do Estado João Domingues, detalhou para os representantes de todas as bancadas e também para interessados presentes na assistência os trâmites possíveis a partir de agora e diante  da homologação pelo Estado e reconhecimento através da União do decreto de emergência de iniciativa do prefeito Vitor Ivan- PDT, devido a estiagem que assolou e ainda prejudica, agora numa escala menor dado as chuvas recentes, mas que deixou um rastro de prejuízos para trás ainda não possíveis de ser sanados.

João destacou que sua presença teve como objetivo esclarecer a comunidade sorbre o papel do órgão o qual representa, não só a população, mas também munir gestores de subsídios para atuarem neste período atípico. Estranhou, mas compreendeu a ausência dos maiores interessados, ou seja, o homem e a mulher do campo, que concorda ele não estavam na audiência porque certamente naquele momento atuavam na lavoura ou ao menos do que restou dela.

“Nosso papel é levar ajuda humanitária para as pessoas nas cidades que decretaram situação de emergência. Viemos dar o apoio técnico com a inserção de dados e consultoria, tornar público nosso parecer favorável ou desfavorável, e posteriormente fazer a entrega de ajuda humanitária se o município fizer essa requisição para o Estado”, explicou o sargento.

Ele disse que  a cidade  é certamente uma das mais castigadas e que sintetiza o quadro crítico que o município atravessa apontando o efeito adverso. A visita foi feita e a partir desta foi feita a inserção de dados, o que vai ajudar na construção de laudos, do decreto ou de qualquer outro documento e leve essas informações ao Palácio Piratini e ao Governo Federal.

“A gente percebeu, assim como também nas outras cidades da região, um déficit hídrico  que carece do apoio das esferas superiores. Já está homologado pelo Estado e reconhecido pela união a situação de emergência de Piratini”, explicou João que ampliou:
“ Isso é importante, pois habilita o município a buscar recursos e também aos  agricultores que tem contratos com instituições financeiras. De posse do decreto municipal,  da cópia da publicação do Diário Oficial do Estado,  e da cópia do Diário Oficial da União, será possível repactuar suas dívidas”.

Outro ponto importante destacado por ele é que através da Defesa Civil Estadual, é possível após os trâmites legais acessar o sistema onde o município insere os dados, o que vai ajudar na parte humanitária, ou seja, colaborar  para que as pessoas cadastradas no NIS  tenham acesso a uma sacola econômica. Já quem não tem o NIS, é inserido em outra relação acompanhada de uma certidão da assistência social do município que vai atestar a vulnerabilidade social.
Nael Rosa- 

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segunda-feira, 26 de março de 2018

Semana Farroupilha terá 11 dias de duração em 2018


Segunda-feira- 26 de março de 2018
Empresa de Formigueiro vai explorar a edição 2018
Este ano bem mais cedo com relação a 2017, define-se a realização da Semana Farroupilha de Piratini que acontecerá de 13 a 23 de setembro nas dependências do Centro de Eventos Erni Pereira Alves. No pregão eletrônico que definiu a empresa que estará à frente somente a, A.W Eventos, sediada no município de Formigueiro, se inscreveu para organizar o maior evento do calendário de festas da capital farroupilha.

Segundo o prefeito Vitor Ivan Rodrigues, a prefeitura não viu outra saída a não ser terceirizar novamente os oito dias onde a cultura gaúcha é enaltecida, devido ao sério problema orçamentário que o município atravessa o que inviabiliza investimentos que não sejam em setores cruciais da máquina pública.

“Tivemos mais uma vez pelas dificuldades que todos sabem construir uma parceria com uma empresa privada para que os festejos se tornem realidade nos mesmos moldes do ano passado que, registe-se, deu certo” disse Rodrigues.

Ele lembrou que entre os entraves estão dívidas com prestadores de serviços e a dificuldade imensa com relação ao transporte escolar que novamente começou o ano letivo com inúmeras falhas.

 “Não posso fazer retiradas vultosas  dos cofres públicos para direcionar para lazer, mesmo sabendo da importância para população e para cidade e até para região da Semana Farroupilha de Piratini. É importante que a festa aconteça e que enalteça a questão cultural e também comercial, tendo um impacto na economia de Piratini” explicou.

O valor com a qual a A. W. Eventos venceu o pregão foi de 45 mil reais, 20 mil a menos que o valor oferecido e aceito por um consórcio de promotoras em 2017, mas vai realizar a festa em parceria com a MC Produção e Representação, uma das três que formaram o consórcio que torou possível a festa em 2017.

Já está confirmado inclusive os passeis de helicóptero, uma das grandes, talvez a maior atração no evento passado em que por um determinado valor as pessoas puderam conhecer a cidade história de uma vista aérea.

O prefeito disse que a prefeitura ainda pensa em retomar a execução do evento, mas para isso tanto o governo estadual como a União, esferas também em crise financeira, precisarão voltar a incentivar eventos culturais, o que já não ocorre há algum tempo, sendo esta ausência de estímulo a principal responsável por uma crise em festivais e atrativos do gênero.

“Este ano novamente será com responsabilidade, mas sem dinheiro público. Estamos nos recuperando de uma situação orçamentária bem complicada e precisamos fomentar setores essências e primários, e não a festa que já não conta com incentivos financeiros da CEEE e CORSAN, por exemplo,” encerrou.
Nael Rosa- 

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Casos de malformações em bebês preocupa Piratini.

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Segunda-feira- 26 de março de 2018- 
Fotó: Paulo Rossi- Especial DP
Desde o ano passado, profissionais da área de saúde tentam encontrar uma possível explicação para um fenômeno, preocupante. Após passar pelo menos seis anos sem um único nascimento de um bebê com algum tipo de malformação, em 2017 foram sete casos registrados na cidade de pouco mais de 20 mil habitantes. Pior: em três deles as crianças não resistiram às complicações decorrentes dos problemas no desenvolvimento e morreram.

De acordo com DataSus, Departamento do Ministério da Saúde que coleta e administra as informações sobre o tema em todo o país, o último apontamento de morte por malformação no município havia sido em 2008. Em nenhuma vez, desde 1998, houve mais de um óbito no mesmo ano. Razão pela quais médicos e enfermeiros acenderam o sinal de alerta e passaram a tentar identificar possíveis razões para o alto número de ocorrências.

Obstetra com mais de 44 anos de experiências e há 11 realizando partos em Piratini, Fernando Luís Medina conta que se espantou com a alta ocorrência de defeitos congênitos no ano passado. “Tivemos apenas um bebê com fenda palatina no ano passado, [abertura no lábio e céu da boca] em que a mãe teve lábio leporino, então há relação. Nos demais não existe causa aparente” O médico diz que, diante dos sete casos acumulados, chegou a conversar com a equipe de enfermagem para investigar se havia algum outro fator causador dos problemas. “Conversamos com as mães, esmiuçamos os detalhes e não foi possível correlacionar ou encontrar um por que”, afirma.

Apesar de atípica diante do histórico recente de registros na comunidade, a quantidade de malformações diante dos 140 partos de 2017 no município se encaixa na média geral de uma a cada 30 nascimentos. É o que afirma o médico geneticista Gilberto de Lima Garcias.  Especialista em defeitos congênitos. Ele ressalta que, por mais que a situação piratiniense pareça anormal, não há razão para sobressaltos. “A frequência não obrigatoriamente segue os anos civis. Algumas doenças só são medidas  em décadas por serem raras”, explica. E completa assegurando que o aumento repentino de malformações em Piratini é uma casualidade.“È o que se chama em epidemiologia de distribuição aleatória dos achados. Em português mais simples: efeito do acaso. Muito provavelmente não deve se repetir nos próximos anos.

Cuidado permamente
Com a energia habitual de uma criança  de pouco mais de um ano, Alex Afonso Ribeiro corre de um lado para o outro na casa da avó. Nem parece que tão novinho já precisou enfrentar duras batalhas pela vida. Com hérnia diafragmática congênita (HDC, problema no diafragma que impede a separação entre pulmões e coração de intestino,   fígado e estômago) e onfalocele (abertura no abdômen em que os órgãos ficam expostos em uma espécie de bolsa transparente) passou por duas cirurgias.

Mesmo tão sérias, as malformações só formam descobertas pela jovem mãe, Eduarda Afonso, 15, e pela equipe médica no momento no parto. “Com uma gravidez tranquila, nenhum exame durante o pré – natal havia apontado o risco para o bebê. “Foi um susto. Somente depois soubemos de todos os problemas e que existia a possibilidade de descobrir antes com um ultrassom morfológico e passar por uma cirurgia intrauterina em São Paulo”, recorda.

Passado o susto, Alex está bem. Mas como ainda precisa passar por outra intervenção para proteger o coração- acima do tamanho normal, que bate forte a ponto de ser visível acima da cicatriz no peito, todo cuidado é pouco.  “Estamos o tempo todo de olho para ele não cair forte, não se machucar. Sabe como é criança”, diz a avó, Vera Beatriz, 53.

Sofrimento pela Perda


Aos 31 anos, Ana Paula D’ Ávila (foto) esperava estar agora apenas iniciando a realização dos planos feitos durante anos com o marido Rubilar Dias, 38, juntos há 15 anos, esperavam com ansiedade pelo pequeno Arthur. No entanto, no final do ano passado descobriram por acaso, em meio a exames devido a complicações na gravidez, que o bebê tinha HDC.

Com a notícia tardia da malformação somada uma gravidez de risco e a falta de estrutura na cidade para lidar com a situação, Ana Paula iniciou uma corrida contra o tempo em busca de tratamento em São Paulo, “Fizemos campanha, arrecadamos dinheiro e estávamos prontos para ir. Sairíamos de Piratini na terça-feira, 2 de janeiro. Mas no domingo, 31 de dezembro, senti dores fortes e entrei em trabalho de parto, com 26 semanas e seis dias”, lembra. Internada às pressas no Hospital – Escola Federal de Pelotas passou por uma cesariana de emergência. Arthur não sobreviveu.

Embora saibam que a malformação não tema ver com o casal, ou seja, fruto de falta de acompanhamento, ambos lamentam não terem acessado desde cedo exames detalhados como o ultrassom morfológico, capaz de identificar o problema e aumentar as chances de vida do filho.
“Se não há equipamentos e recursos para lidar com o problema, que encaminhe para onde existe. Sem isso daqui a pouco pode acontecer de novo”, lamenta Rubilar.

Em busca do equipamento
Com tantos casos que poderiam ter sido identificados prematuramente e reduzido risco, a equipe obstétrica do município pensa em formas de adquirir um equipamento de ultrassom morfológico para atender as pacientes. “O pré- natal de baixo risco o protocolo do Ministério da Saúde diz que não há necessidades deste exame, por isso não temos como fazer ou encaminhar pelo SUS, explica Luciane Gomes, enfermeira chefe do setor obstétrico do Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição.

Na rede particular, um ultrassom morfológico custa em media R$ 250,00. Para que o hospital de Piratini fosse capaz de fazer o exame existiriam duas opções: um contrato entre o município e o atual prestador de serviço de ultrassom para que fizesse os exames usando o aparelho atua oi investir em torno de R$ 120 mil em um equipamento mais moderno, também contratualizando um número mensal de exames pagos pela prefeitura para que as gestantes não dependessem apenas de consultórios privados.

Os casos
Entre 1998 e 2016 Piratini havia registrado sete mortes de bebês causadas por malformação, conforme o DataSus.

2008 - 1 caso, 2007- 0, 2006 –1 caso, 2005- 1 caso, 2004, 1 caso,
2003- 0, 2002- 1- 2002- 1, 2001- 0, 2000 - 0, 1999 -1- 1998 - 1

- Em 2017, foram sete registros de crianças com malformação, com três óbitos
- Um caso de hipertrofia do ventríloquo esquerdo

- Um caso de hérnia diafragmática congênita agravado por nascimento prematuro

- Um caso de morte fetal (malformação)

Reportagem: Vinicius Peraça- 
Diário Popular-www.diariopopular.com.br



sexta-feira, 23 de março de 2018

Após perda de Helena, Gisela espera a chegada de Davi


Sexta-feira- 23 de março de 2018
Depois da gestação de Helena, Gisela agora espera Davi
Seis da tarde do dia 12 de setembro de 2017. Gisela sentiu a bolsa estourar, sinal de que estava na hora do seu grande presente, Helena, vir ao mundo. Encaminhada ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, depois de muita dificuldade a filha nasceu. Esse seria um resumo comum, mas perfeito, se Helena não tivesse ido a óbito 16 horas depois em uma Unidade de Terapia Intensiva em um hospital em Bagé para onde foi transferida às pressas. Tragédia confirmada e o sonho de ser progenitora, interrompido, adiado.

Essa é a parte triste da história de vida de Gisela Ortiz Ibeiro, 25 anos que faz questão de responder quando questionada se já é mãe: “sim, sou mãe de Helena!” E é assim, no presente, que ela se sente com relação à filha que partiu pouco depois de ter chegado. “Sempre foi me referir a ela assim”, afirma.

Ela tem convicção de que a equipe médica que a atendeu foi equivocada ao não optar pelo parto cesário, pois ao fazer o esforço necessário para tentar a expulsão natural do bebê, não sentia nada, o que entende ter deixado Helena sem ar por muito tempo.

Mas Gisela não desistiu de ser progenitora, assim, Davi que só deu sinais de que estava na barriga da mãe aos quatro meses de gestação vai chegar no princípio de setembro. ”È algo lindo e realizador saber que estou outra vez carregando uma vida dentro de mim e que esta depende de você. Como mãe, vou fazer o possível para ter meu filho ao meu lado sem medir esforços” sintetiza Gisela, reforçando que a maternidade é um sonho e que depois de tanta dor causada pela partida precoce da filha, ainda quis tentar, pois o amor continuava presente mesmo com a ausência de Helena.

Ainda dolorida, mas com a esperança renovada, ela não quer correr riscos, por isso a família corre atrás de cinco mil reais para custear uma cesariana em Pelotas, cidade em que se encontra residindo na casa da sogra onde decidiu ficar até Davi nascer.

Sem condições de custear o procedimento, ela e o marido Samuel Vergara estão apelando à população para que o neném nasça. Se você quiser ajudar, deposite qualquer quantia na agência Banco do Brasil, número 0960, Conta Poupança conta número 9.043-3.
Nael Rosa- 

Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

quinta-feira, 22 de março de 2018

APAE faz atividade para lembrar portadores de Down

Quinta-feira- 22 de maro de 2018

Celebração foi na Associação Rural de Piratini


Para marcar e celebrar o Dia Internacional da Síndrome de Down, comemorado em 13 países, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, APAE Piratini, reuniu uma parcela significativa de seus frequentadores, monitores, orientadores e demais funcionários na Associação Rural de Piratini, ontem,  21 de março.

A data é reservada no calendário para conscientizar as pessoas sobre a importância da luta pelos direitos igualitários, o seu bem-estar e a inclusão das pessoas com Down na sociedade, frisando sempre que a síndrome não é uma doença, mas sim uma mutação do material genético humano, presente em todas as raças.

Entre as atividades recreativas que envolveram frequentadores, seus mestres e demais apaianos, a vice-presidente Mônica Taddei, uma das que estiveram presentes as primeiras ações para construir a sede atual há quase 30 anos, resumiu o que é trabalhar não só com Down, mas com todo tipo de necessidade especial.

“Todo o nosso trabalho visa socializá-los ao máximo possível. Buscamos a inserção no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, pois nosso intuito é provar que é possível ser diferente com respeito. Os Down são seres iluminados, e querem e precisam se sentir valorizados como seres humanos, assim queremos que sejam seres mais plenos e mais felizes, e é exatamente assim que eu me sinto quando estou junto a eles”, disse.

Ela acrescentou que todos os que convivem com portadores também dessa síndrome são igualmente especiais um vez que não é tarefa fácil conviver com o “diferente”, mas que todos precisam sim fazer com que essas crianças e adultos especiais verem que vale à pena aproveitar a vida que aí está buscando sempre a felicidade.
Nael Rosa- 

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terça-feira, 20 de março de 2018

Contrato para obras no Ponche Verde é assinado


Terça-feira- 20 de março de 2018
Obras permitirão a liberação de oito salas de aulas
A reforma do telhado do andar superior do Instituto de Educação Ponche Verde, educandário que recebe diariamente entre ensino fundamental e médio mais de mil alunos, vai realmente deixar de ser alvo de muita luta e escassa esperança para se tornar realidade, ao que tudo indica, ainda este mês.

No último sábado, 17, representantes do governo estadual, autoridades locais e a diretora Marileia Leitske assinaram em cerimônia realizada no pátio instituição de ensino, o contrato que autoriza as obras no valor de R$ 168.672,00.  Com isso há a possibilidade real de que, se tudo correr dentro do esperado com relação ao cronograma definido pela Matzembacher Engenharia, ainda para este ano letivo seja possível que, por exemplo, colegiais da segunda série, hoje mal alojados em um cômodo não projetado para ser uma sala de aula, possam ser acomodados num espaço amplo e que permita um aprendizado de total qualidade.

Marileia entende que a assinatura do contrato para o conserto da cobertura representa entre outros a possibilidade de qualificar os espaços pedagógicos.

“Serão oito salas de aulas, seis grandes e duas pequenas a ser liberadas após a conclusão das obras, o que vai deixar a escola mais agradável e mais ampla”, destacou a diretora.

O colégio está com o segundo andar do prédio central interditado desde dezembro de 2015, dado ao risco de desabamento dos beirais e sérios problemas no madeiramento e forro que agora serão consertados.

Nael Rosa- 
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segunda-feira, 19 de março de 2018

Ana Tereza é atingida pelas medidas de economia


Segunda-feira- 19 de março de 2018
Pais protestaram, mas nova medida já está valendo
A administração municipal que tem à frente o prefeito José Antônio Duarte da Rosa- (PDT) e o vice- prefeito Jackson Cabral- (PSDB) argumenta que precisou tomar mais uma media impopular para tentar reverter à situação econômica caótica que atravessa o município de Pinheiro Machado. 

Novamente um educandário do interior, desta vez a Escola Municipal Ana Tereza da Rosa, em Torrinhas e que tem 93 alunos, teve seu cotidiano alterado, comunicado que veio de forma oficial durante uma reunião com mestres, alguns poucos alunos e cerca de 40 pais presentes à reunião onde o secretário municipal de educação, Leonardo. Morais confirmou que o ano letivo terá turmas bisseriadas, ou seja, apenas um professor ministrará aulas para duas turmas, de anos diferentes e quase ao mesmo tempo, sendo o período de 45 minutos, tempo de cada aula, dividido por dois, para que, por exemplo, 8º e 9º ano recebam o conteúdo no mesmo espaço.

A medida revoltou os presentes que protestaram e tentaram reverter o quadro por cerca de três horas e meia de reunião, mas não conseguiram.
“Meu filho já estudou de forma bisseriada e asseguro que o aprendizado foi muito fraco. Aqui serão durante um ano inteiro quase trinta alunos em uma só sala de aula, e é óbvio que não irão aprender”, reclamou Michele Parente à nossa reportagem.

Ao justificar mais essa medida drástica que já atingiu a Escola do Passo do Machado, fechada pela prefeitura em fevereiro, o secretário usou o mesmo argumento:
“A crise financeira está em todas as esferas do país, e em Pinheiro não é diferente. Para qualificar o transporte escolar e garantir a regularidade das aulas estamos tomando algumas providências. Isso está fazendo com que façamos alterações em todos os educandários” disse Leonardo.

Em frente à Ana Tereza da Rosa, um dos alvos das reclamações dos presentes à reunião. Um ônibus velho, totalmente sem condições que ofertem segurança, integra a frota que busca e leva dezenas de alunos pelos vários distritos onde residem os estudantes.

Mostrando o veículo e contestando seu estado, questionamos o secretário que respondeu: “É um dos que nos temos, mas recentemente o vice- prefeito Cabral esteve em Brasília e a boa noticia é que conquistamos uma verba para a aquisição de um ônibus seminovo que não vou descartar a possibilidade de vir a servir esta escola” concluiu.
Nael Rosa- 
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MP diz não ao prazo requisitado pela prefeitura

Segunda-feira- 1 de março de 2018
Com rejeição do MP, decisão volta às mãos do juiz
E terminou o prazo de 45 dias imposto pelo juiz da comarca de Piratini, Mauro Peil Martins, para que a prefeitura apresentasse um plano de adequação para táxis, trailers e para o camelódromo. Todos objetos da Ação Civil Pública movida pela promotoria que não quer mais esse tipo de serviço em frente a prédios históricos, nem fixados em vias que integram o Centro Histórico Farroupilha definido e tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artísitico do Estado (IPHAE).

E como já se esperava, devido ao pouco tempo instituído, a administração não fez nenhum movimento contundente para solucionar a situação, e sim, requisitou ao Poder Judiciário um prazo bem maior para achar uma possível saída.

“Não há como o município apresentar um plano de adequação em tão pouco tempo. São pessoas que na sua maioria tem o táxi, o trailer ou comércio no camelódromo como única fonte de renda. Não podemos simplesmente tirá-los dali, assim requisitamos ao juiz um prazo de oito meses para apresentar uma sugestão”, explicou Marcelo Silva Taddei, assessor jurídico da prefeitura.

Coube ao magistrado intimar e remeter ao Ministério Público, requerente na ação, o pedido que se aceito fosse iria expirar em dezembro. Mas o MP disse não sob o argumento de que há anos tenta um acordo com a prefeitura para que o espaço público e histórico seja desocupado, e também que recentemente ofertou à administração o tempo de um ano para que a questão fosse solucionada e a prefeitura não aceitou.

Entre os movimentos feitos pelos interessados em manter tudo como está, já ocorreram duas reuniões com representantes do IPHAE: uma em Porto Alegre e outra em Piratini, onde se cogitou a possibilidade de revogação da portaria que proíbe o comércio em bancas ou trailers fixos no eixo central tombado, o que tornaria a ação do MP sem efeito.
Nael Rosa- 
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quarta-feira, 14 de março de 2018

Diego diz esperar que justiça aponte reais culpados



Quarta-feira- 14 de março de 2018
Secretário disse que espera que justiça aponte reais culpados, caso eles existam
Diego Espíndola, secretário municipal de Saúde de Piratini usou uma de suas contas na rede social para manifestar-se sobre o processo o qual é réu da Ação Civil Pública onde o Ministério Público é autor e que o já o condenou por improbidade administrativa em duas instâncias sendo ele obrigado a pagar 39 mil reais em multa e a perda da função como gestor da saúde em Piratini.


A pena imputada é devido ao secretário ter intermediado a partir de 2011 a contratação de funcionários para a Estratégia de Saúde da Família- ESF, através da Associação venda da Lata sem a realização da devida seleção ou concurso público, o que conforme a sentença fere princípios básicos da administração pública.


A manifestação de Diego que ainda não havia se pronunciado sobre o caso provocou uma onda de apoio pelas redes sociais que mostram a aprovação de sua gestão frente à pasta e ainda de críticas ao Poder Judiciário que aguarda assim como o gestor o julgamento do último recurso, hora analisado pelo Supremo Tribunal Federal e que vai decidir se haverá ou não afastamento da função pública, pois a multa de cinco vezes o salário de secretário acrescida de juros já está sendo executada.


Na nota Espíndola frisa que é preciso esclarecer (já que questões processuais normalmente estão distantes dos interesses e da compreensão da maior parte da população), que a acusação não trata de desvio de dinheiro público, mas sim de improbidade administrativa, ou seja, não respeitar toda a burocracia, o que ele classifica como estúpida imposta pela legislação brasileira. “Jamais coloquei em meu bolso um centavo de forma indevida”, ressalta o secretário.


Ele destaca que o processo segue correndo e não é definitivo e continuará a recorrer às instâncias competentes buscando esclarecer os fatos e apurar se existe culpa e quem seriam de fato os culpados pelas alegadas irregularidades.

“Mantenho minha fé na justiça do Brasil, mesmo que ela nos últimos tempos tenha faltado tanto com seu compromisso de salvaguardar a Constituição Federal e os direitos e deveres de cada cidadão”, disse.


 Acrescenta Também que todas as vezes que contribuiu com a qualificação do atendimento público, gratuito e com a melhor qualidade possível a cada cidadão, não foi possível o luxo de pensar no passado e que existem ainda muitas dores para curar, enfermidades para tratar e angústias para aliviar, e, enquanto ele, Diego puder contribuir com essas pessoas permanecerá na luta por um SUS gratuito e de qualidade.



Por fim, ele agradeceu a família que o tem apoiado muito desde que ingressou na vida pública, também à sua equipe jurídica que continua trabalhando para que ele possa esclarecer e sensibilizar a justiça sobre a realidade dos fatos - e, principalmente, toda a comunidade de Piratini pelo apoio recebido desde que o caso foi destaque na imprensa.


“Foi emocionante receber tantas mensagens de carinho, assim como ler tantos e tantos usuários do SUS que atendemos ao longo destes anos comandando a pasta no nosso município, e que não hesitaram em defender nossa história e nosso legado na saúde piratiniense. Isso torna menor qualquer obstáculo em nosso caminho”, encerra.


Nael Rosa- 
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