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Arena de rodeios foi destruída |
O tufão que
atingiu Piratini no início da tarde do dia 19 e devastou a estrutura do Centro
de Eventos Erni Pereira Alves, teve conforme levantamento inicial e fornecido
pela organização do evento, um prejuízo de 200 mil reais para a empresa
responsável por montar a estrutura piramidal e que cobria 90% da área externa
do complexo montado em torno do ginásio.
A ventania,
que, conforme os institutos especializados ultrapassou cem quilômetros na
região, deu início à destruição ao passar do meio dia e rapidamente, uma a uma as pirâmides foram sendo arrancadas do chão, fazendo com que tudo
virasse uma mistura de aço e lona.
A Arena de Rodeios, erguida em formato de circo para receber o Festival de Gineteadas, foi totalmente destruída como se fosse tão frágil quanto um brinquedo.
A Arena de Rodeios, erguida em formato de circo para receber o Festival de Gineteadas, foi totalmente destruída como se fosse tão frágil quanto um brinquedo.
Solidariedade entre os expositores |
Nossa
reportagem acompanhou vários dos momentos de drama vividos pelos expositores,
funcionários da prefeitura e integrantes da comissão organizadora e, em meio ao
caos, a solidariedade fez a diferença.
Todos corriam de um lado para outro recolhendo as mercadorias na tentativa de salvar o que restou, material transferido para a quadra do ginásio e para as praças de alimentação que são de alvenaria.
Todos corriam de um lado para outro recolhendo as mercadorias na tentativa de salvar o que restou, material transferido para a quadra do ginásio e para as praças de alimentação que são de alvenaria.
A destruição
obrigou a organização cancelar a penúltima noite e causou milhares de reais em
prejuízo aos promotores de festas paralelas.
Como a cidade
ficou sem luz por doze horas e por mais de vinte também sem água de forma
parcial, das quatro festas programadas apenas uma, a que contava com gerador
próprio de energia, ocorreu, e mesmo essa recebeu um público singelo.
Mesmo diante
do revés sofrido, Roger Morales, presidente da comissão organizadora da Semana
Farroupilha, avaliou a festa de forma positiva.
- Tivemos
doze dias belíssimos de festa onde as pessoas puderam vive-la e aproveita-la
da melhor forma. Lógico que ficamos abalados, mas acabou o temporal e já
recomeçamos o trabalho preparando tudo para que no dia seguinte pudéssemos
retornar dentro do possível. De um modo
geral, atingimos grande parte das nossas metas e por isso temos a sensação do
dever cumprido. – disse o organizador.
Mas
Morales informou que o evento, embora sendo
autossuficiente financeiramente, devido à destruição não deu lucro e precisará ter a ajuda
dos cofres públicos para saudar parte dos compromissos.
-
É claro que haverá a necessidade da intervenção da prefeitura, mas isto
também deve estar previsto quando organizamos eventos ao ar livre – explicou Morales.
Energia de Cristiano Quevedo fecha Semana Farroupilha
A autoestima da comissão organizadora, funcionários que durante o último dia de atrações não paralisaram o trabalho para amenizar o caos enquanto estrutura no Erni Alves e, é claro, a população do berço farrapo que se abalou com os danos provocados pelo vento, precisavam de uma injeção de animo ao fechar das cortinas da Semana Farroupilha de Piratini, para o recomeço e projeções futuras do evento.
A prata da casa, o filho da terra, Cristiano Quevedo, ao subir ao Palco do Rio Grande, ontem, se ajoelhou em sinal de reverencia e naturalmente, foi o responsável por manter o status da festa como grandioso.
- Esta canção resumi muito bem o que eu desejo e deixo como mensagem. Quem algum dia não precisou recomeçar alguma coisa na vida? Sei que, quem perde tem dificuldades, principalmente neste país. É um momento difícil, mas Deus manteve só no prejuízo material, então lá vamos nós nos abraçarmos de novo. Precisamos cuidar mais da natureza, trata-la com carinho e amor para que ela nos devolva desta forma também – disse Quevedo, ao antecipar a canção cantada logo a seguir pela multidão.
- Sou brincalhão, espontâneo e tenho facilidade com as palavras, mas quando chego aqui, o coração não mente e o ser humano Cristiano Quevedo se entrega deixando clara a saudade da terra. Há quinze dias na estrada, é aqui, cantando para meu povo, que recarrego as baterias para seguir em frente – declarou Cristiano que finalizou:
- Só tenho a agradecer ao pai maior por ter nascido neste chão e poder continuar fazendo o que faço e que o público receba isso com carinho através da minha música. Sempre fico muito emocionado -
No gogó rende mais
Talento e irreverencia como poder de convencimento |
A estampa campeira
e o jeitão natural, irreverente despojado e até debochado, fazem de Itamar
Borges, 23 anos, peão de estância, uma figura carismática na comunidade de
Piratini.
O talento natural para comunicação de improviso e com o
público o tornou uma ferramenta diferenciada para quem precisou atrair a
clientela visitante para almoçar no dia vinte de setembro.
O porteiro do restaurante Celeiro instalado no Parque do
Sindicato Rural deu um show à parte para convencer as pessoas a dar preferência
à festa do churrasco ao valor de R$ 23.00 que ocorria no estabelecimento.
- E aí meu patrão! Carne de qualidade e a mais barata da
cidade – exclamava ele em forte tom de voz, arrancando risos de quem estava à
porta e no interior do restaurante.
- O que tu imagina em carne na face da terra tem aqui –
garantia o porteiro propaganda ao distribuir a comanda de controle de consumo,
rindo a todo o momento de seu próprio desempenho.
Desfile de 20 de Setembro em Piratini
A safra para os taxistas e abastecedoras de
combustíveis
Taxistas aproveitam a festa pra lucrar mais |
Dando continuidade a série
de matérias que aborda o impacto econômico positivo durante a Semana
Farroupilha de Piratini, evento festivo que oportuniza a centenas uma vaga de
emprego nas inúmeras oportunidades criadas durante os treze dias de festividade
ou o aumento no lucro para quem já exerce uma atividade, hoje vamos falar de
dois outros seguimentos que tem nesta época o melhor mês do ano para lucrar.
Os profissionais da praça, ou
seja, os taxistas, estão inseridos neste contexto lucrativo e com a festa se
aproximando do seu final, essa classe comemora o aumento de até 100% no número
de corridas e consequentemente, no ganho médio diário.
- Pra mim a semana
farroupilha significa o dobro. No sábado só aqui, consegui vinte passageiros e,
em dias normais no ponto, faço no máximo dez corridas – revela Baltazar Manetti,
taxista há nove anos e um dos transportadores estacionados ao lado do Centro de
Eventos Erni Alves. Mas também no caso dele, não é somente o aumento das
requisições por parte de quem ao finalizar mais uma noite de festejos busca
retornar de forma rápida e segura para casa.
- Aqui eu cobro mais. No
meu ponto, o valor da corrida é de R$ 5.00, mas aqui cobro R$ 10.00 – admite sobre
o sistema de cobrança que não é acompanhado pela totalidade.
Empresário comemora melhor mês do ano |
- Eu faço diferente. Aumento
o valor da corrida dependendo da distância e localização – explica César
Aguiar, que só se junta aos colegas à noite.
- Depois do horário comercial
em dias normais, após as 19hs, o movimento cai muito. Aqui se você virar a
madrugada tem clientes e esse ganho extra chega a 100%, se somados os chamados
de pessoas que estão aproveitando as demais festas pela cidade – relata César.
Ofenis Garcia, que após a
aposentadoria da CEEE passou a guiar táxi, é um dos que se preciso, invade a
madrugada e amanhece em frente ao Erni Alves.
- Eu um dia fiquei até às
sete da manhã e sempre com movimento, mas tem colegas que ficam até mais tarde.
Kérlon Farias, sócio
proprietário da Abastecedora de Combustíveis GKS, é objetivo: - setembro para
nós é o melhor mês do ano -
O empresário comemora o
aumento de 25% nas vendas de gasolina, percentual impulsionado não só pelos
visitantes da festa, mas talvez até numa proporção maior, pelos próprios
clientes dos dois postos que possui.
-Temos uma política de ter
durante a maioria dos meses do ano dois funcionários em férias, mas em setembro
suspendemos as saídas para manter o maior número de atendentes devido ao
aumento do movimento – revela Farias, que forneceu mais números positivos.
- Em cem mil litros vendidos
normalmente em um mês, este aumento significa vinte e cinco mil litros de
gasolina a mais e comercializada, o que vejo como um ganho muito grande para
Piratini – avalia o empresário que continuara na expectativa de mais ganhos,
previsão devido ao começo das colheitas a partir do dia vinte, o que fará
aumentar também a venda de óleo diesel.
Vento e chuva causam estragos no Erni Alves
A informação de um funcionário da prefeitura é de que quatro
das pirâmides contratadas para cobrir toda a área externa do Erni Alves
desabaram e também a composto que integra o pórtico de entrada, derrubado pelo
vento quando nossa reportagem estava no local.
A correria entre os expositores temendo que a chuva
danificasse seus produtos foi grande, mas conforme levantamento realizado pelo
Eu Falei, apenas três expositores tiveram prejuízos.
Roger Morales, presidente da Comissão Organizadora, disse
que se a chuva parar ou ao menos cair com pouca intensidade, o fato ocasionado
pela
natureza não deve atrapalhar a agenda.
- A equipe de manutenção estava de plantão e imediatamente
começou os consertos e a previsão que os portões sejam abertos às 18hs –
informou o organizador.
Uma
boa ideia para ganhar dinheiro
A transformação da cidade nesta época deixa visível que
todos os seguimentos comerciais, direta ou indiretamente, lucram com a
comercialização e a contração de mão de obra extra, oportuniza a quem está
desempregado sair, ao menos momentaneamente, do sufoco.
Mas além do comércio formal situado no centro histórico e
alguns deles com estandes dentro do Erni Alves, o informal também lucra ao se
organizar em torno do complexo, aproveitando a festa para transformar a estrutura
já existente em ganho real.
O site Nativa, a partir de hoje e até o dia 20 de
setembro, uma série de três reportagens que mostram as oportunidades geradas
pela semana de 13 dias.
Clientes pagam R$ 5.00, chegam e saem satisfeitos |
Um dos maiores exemplos desta realidade é a família
Meireles Oliveira, este ano teve no problema de saúde da mãe, Nilza, a ideia
que partiu da própria de captar recursos para o tratamento de saúde gastando
pouco e amenizando um dos maiores problemas para quem vem de carro apreciar a
festa: a falta de vagas para estacionar.
O filho André
Meireles, 33 anos, acordou com o tio proprietário e aí foi só cortar a cerca do
campo da família à beira do Centro de Eventos, instalar as luminárias e pronto:
nascia um imenso estacionamento com capacidade para 350 carros.
Boa ideia poderá render até cinco mil em treze dias |
Luana, a esposa, pintou de próprio punho a faixa que avisa aos motoristas que ali havia vagas e
na noite do último sábado, eles extrapolaram a média de 75 veículos diários ao
valor de R$ 5.00 cada, por até uma hora e meia após o final do último show. Neste
dia foram 210 carros e uma renda acima dos mil reais.
- Já pensávamos em fazer isso aqui em anos anteriores,
mas todos nós estávamos trabalhando em áreas diferentes e nunca era possível. Este
ano, nos unimos e decidimos por prática – conta André, funcionário de uma
empresa de engenharia civil em Rio Grande e que tirou férias para organizar o empreendimento.
O custo total de implantação segundo ele, foi de apenas
R$ 600.00 e
este deve ter ainda o acréscimo do salário de dois garotos
contratados para auxiliar a clientela nas manobras no estacionamento a céu
aberto. Já como lucro, Meireles tem projeções mais que positivas: - É o
primeiro ano então não dá pra ter uma base certa, mas a expectativa está entre
quatro e cinco mil reais que será dividido entre todos – prevê o empreendedor assegurando
que a partir de agora o campo até então inativo todos os anos sofrerá a
rentável transformação.
Momento
marcante em Show de Luiz Marenco
No camarim, com a filha Luíza |
O mesmo palco que marcou o
princípio da carreira de Luiz Marenco nos anos 90, foi novamente ontem, o local
onde ele foi o responsável junto com o inesperado, pelo momento mais marcante
da Semana Farroupilha de Piratini até agora.
O repertorio por si só, com
vários dos sucessos cantados pelo público, já possibilitaria que a apresentação
fosse considerada pelos críticos, leigos e especializados, como um dos melhores
da edição deste ano.
Mas quando cantava "Meus Amores", preferida da filha Maria Luíza que, piratiniese tenta seguir os
passos do pai e fez o show do Projeto Santo de Casa na abertura da noite de
ontem, a energia elétrica foi embora, mas não levou com ela a empolgação dos
milhares presentes ao ginásio.
Público cantou junto o hino sulino |
A luz voltou dez minutos
depois e, ao retornar ao palco, com uma frase o cantor determinou a
continuidade do momento cívico.
- Vamos terminar o que vocês começaram- anunciou Marenco, o que soou como uma ordem bem aceita para o recomeço do hino
sulino. A seguir, ele chamou ao palco o amigo de longa data e compositor, Diego Espíndola e os dois cantaram "Batendo Água", outro momento marcante na noite
encerrada pela energia de Osvaldir e
Carlos Magrão.
O talento e as bonecas da artesã Eva
Bonécas, abajures temáticos, mateiras , arranjos em flores e o que mais a
criatividade da filha de Santo Antônio da Patrulha e radicada em Piratini há 30
anos, consegue criar, está exposto em um dos estandes à disposição dos visitantes da Semana
Farroupilha.
Ao contar sua trajetória, fica evidente o orgulho do início difícil quatro
anos antes na garagem de casam, na Avenida 6 de Julho, onde detectou o talento que possuí para confeccionar
trabalhos artesanais mesmo sem possuir nenhum curso com esta finalidade.
- Adquiri técnicas com pessoas experientes no assunto e arrisquei fazer minhas
próprias peças e formas de trabalho com materiais diversos – conta Eva, relembrando que sua coragem e ousadia foram essenciais para o passo inicial e
que motivou logo a seguir um curso básico para aperfeiçoar o talento do qual
era dotada.
Peças prontas, chegou a hora de
submetê-las à aprovação da clientela tendo como vitrine ao ar livre, a Praça
Ignácia Machado da Silveira (Palanke), onde aconteceram as primeiras exposições.
Um ano depois, um dos eventos de maior expressão no estado era a chance
de atingir uma clientela maior e variada e assim, a Semana Farroupilha de Piratini
ampliou os horizontes comerciais dessa artesã dona de um espírito de perseverança
e dedicação que logo lhe oportunizou o
reconhecimento pela beleza e perfeição dos decorativos decorrentes de sua habilidade.
Emocionada ao narrar sua trajetória, ela conta que o incentivo para a
ascensão está muito próximo.
-Meu grande estímulo está na família, amigos e nas crianças que se
encantam com minha arte, que se divide entre objetos de decoração e objetos
utilizados em nosso cotidiano – resume.
Atualmente a agenda é cheia. O ano
inteiro é cercado por trabalhos, encomendas feitas até mesmo pelas redes sociais,
convites para expor e comercializar em eventos de outros municípios.
- A Semana Farroupilha é muito gratificante. Vemos nosso trabalho sendo admirado,
valorizado e há pessoas que elogiam e
sugerem novas ideias. Estamos inovando e superando quaisquer expectativas.
Nosso maior objetivo é que a cidade e seja reconhecida também pelo artesanato
e que possamos resgatar através do mesmo um pouco mais de nossas origens- deseja Eva.
Pingo Doce é tradição na Semana Farroupilha
Doceiro participa da festa há 16 anos |
“Vender doces é como ter um diploma para poder exercer a profissão”.
Desta forma, Pingo Doce, 58 anos, como gosta, exige e é carinhosamente tratado
na região, define o talento para fabricar e comercializar suas guloseimas há 42 anos. O ofício
que permitiu criar e custear a formação educacional de cinco filhos e o tornar
conhecido em vários pagos, é presença na Semana Farroupilha de Piratini há 16
anos.
Filho do terceiro distrito, portanto da terra, Pingo Doce
elege Piratini como seu chão preferido entre as doces andanças.
- Gosto daqui de paixão. A maneira hospitaleira como recebem
a gente torna Piratini e esta festa a minha predileta – declara.
Atualmente, ele se divide entre as duas lojas no Cassino, e
os dois pontos de vendas em Pelotas, onde também fica a fábrica de onde saem os famosos em todo o Brasil, situada junto a uma lancheria que agora ele passou à direção a uma de suas filhas.
Família trabalha junto nos eventos da região |
Ao entrar no Centro de Eventos, o estande localizado à esquerda é o primeiro e o mais concorrido,
principalmente pelas crianças por quem o doceiro demonstra um carinho especial, distribuindo
muitas vezes, doces de graça.
Nesta edição, novamente seu Pingo disponibiliza aos
visitantes a mão de obra familiar para preparar e vender pipoca, panquecas, sorvetes, crepes e claro, as mais de 40 variedades de doces expostas nos balcões que literalmente dão água na boca. As duas noras e seus maridos e filhos de Pingo, se
revezam para manter abastecido o estande e os preferidos chegam e somem
rapidamente.- Bombons de morango, ninho em pé e quindins são os mais
vendidos – revela o comerciante para logo a seguir, para satisfação de nossa
reportagem, sacar uma caixa com uma torta doce em seu interior e dois quindins,
destinados também à equipe da Rádio Nativa que transmite o evento, mostrando
que sua moeda de troca é a maneira mais eficaz de fazer propaganda.
Vocalista
se destaca por ter timbre de famosos
Adão carrega nos timbres para animar os fandangos |
O Palco da Capital era até o ano passado o local
disponibilizado para a apresentação dos artistas da terra, situação mudada em
2012 pela organização do evento que colocou em prática o projeto Santo de Casa,
permitindo aos grupos da terra se apresentar no mesmo palco, o do Rio Grande e
para o mesmo público dos famosos.
Mas a mudança, independente de quem seja a atração, não
reduziu como já se imaginava que seria, os expectadores do local instalado em
uma das praças de alimentação do Centro de Eventos.
Ali, o fandango corre solto e muitas vezes, até mesmo
após o encerramento das atividades da noite.
Um dos principais responsáveis pela lotação e animação é o Grupo Toque Fandangueiro, o grupo do Tio Abílio, que há três anos
anima os fandangos noturnos do palco coadjuvante.
Toque Fandangueiro lota Praça de Alimentação |
Alí, é o terreno consagrado para o vocalista Adão Paulo, que fora dos holofotes dos famosos, tem garantido o show com um estilo campeiro
que atraí e atrairá milhares durante as treze noites da edição atual.
O chapéu de tamanho exagerado lembra Walter Moraes, mas não
somente a cobertura gaudéria. O timbre de Paulo é o que tem chamado à atenção e
junto a isso, a versatilidade por se assemelhar a outros grandes da música
gaúcha e regionalista.
- Sempre gosto de usar timbres de cantores que são da
música campeira, é o que carrego comigo para os bailões. Se é semelhante ou
não, não sei, mas tem dado certo – disse o vocalista na noite de ontem à nossa
reportagem enquanto assistia João Luiz Correa, uma de suas inspirações certamente.
– Pra agradar o
público ainda tem Gildo de Freitas, Teixeirinha, Gaúcho da Fronteira e Baitaca, pra
mim, grandes nomes da nossa música e do campeirismo – amplia Adão Paulo.
Este ano, o Toque Fandangueiro abrirá a última noite da
Semana Farroupilha de Piratini e, Adão que é pai oito vezes e brinca que faz
filho por música, junto aos seus companheiros poderá mostrar o que o projeto propõe:
- santo de casa
faz milagre-
Aberta
oficialmente Semana Farroupilha de Piratini
Eles
costumam chegar no primeiro dia da festa e somente quando pisam o chão farrapo
é que a Semana Farroupilha é aberta oficialmente.
Este
ano, a organização do evento decidiu amplia-la e três dias depois da abertura,
mas sempre mantendo o onze de setembro como data referencial, os cavalarianos
responsáveis pela busca da chama crioula, um dos mais importantes símbolos
tradicionalistas do Rio Grande do Sul, concluíram mais uma missão de postar no
berço farrapo o fogo que abre oficialmente o evento para o pago sulino.
Este ano, a centelha foi apanhada no município
vizinho, Pinheiro Machado, portanto, menos cansativo por sua curta distância e
proximidade com Piratini.
Mas certamente não foi menos prazeroso o percurso
feito em três dias.
Cansados
mas satisfeitos, eles adentraram o Centro de Eventos Erni Alves às 17 hs e com
a responsabilidade de conduzir o candeeiro guardião do fogo, um garoto de
apenas dez anos.
João
Otávio Silveira Rodrigues até tentou, mas visivelmente emocionado não conseguiu
definir a emoção do momento.
-
Consegui trazer a chama – limitou-se a dizer João, após entregar o candeeiro ao
secretário de turismo Diego Espindola, que para declarar a festa oficialmente
aberta, cantou na capela o Hino Rio-grandense sendo acompanhado por todos os
presentes.
Fio campeão da Expointer marca presença na S. Farroupilha
Estas criações foram premiadas na Expointer |
As duas premiações obtidas este ano na Expointer em Esteio,
confirmaram a qualidade do Fio Farroupilha, um produto por sua qualidade já
consagrado no mercado de artesanato em lã, originária do quinto distrito e
confeccionado por seis artesãs rurais participantes de um projeto da Emater com auxílio do Senac/RS e apoio da Prefeitura Municipal de Piratini.
Andréia Madruga, esposa de um criador da raça ovina
Corriedale, nos convidou a visitar o estande da marca instalado no Centro de
Eventos Erni Pereira Alves e onde estão expostas as peças do vestuário feminino
criadas pelas mãos de mulheres habilidosas e talentosas na arte do tricô e
crochê e pertencentes à Associação da Ponte do Império.
- Para elas, o Fio Farroupilha significa bem mais que a
renda proporcionada pelas vendas que ocorrem de maneira igual no inverno e
verão. Faz um bem para o ego e autoestima e, quando conquistamos
premiações, melhor ainda - explica Andreia.
Peças são fonte de renda para mulheres rurais |
Recém chegadas da Expointer, as integrantes ainda comemoram
as novas conquistas.
Peças que integram o
estoque já no fim, foram premiadas na categoria técnica mista, que reúne duas
técnicas em uma mesma criação.
- Esteio é o espelho do mundo para quem produz em lã e lá ganhamos
o primeiro lugar em tecelagem em tricô e
o segundo em crochê – conta a artesã, ao mesmo tempo que pousava para a foto com
peças que renderam os novos títulos que agora se somam entre outros, ao
terceiro lugar obtido no Congresso Mundial de Corriedale, em Jaguarão em 2011.
Assim como ocorreu na edição anterior, as artesãs chegam para expor
na festa com o estoque bastante reduzido, pois a safra de vendas para elas
começa em janeiro, na Festa da Ovelha, Feovelha, em Pinheiro Machado, passa por
outros grandes do gênero pelo estado, sendo
finalizada no evento local, visto como real possibilidade de boas vendas.
- Ano passado nossas vendas aqui foram significativas, concluímos já sem quase nada e este ano não deve ser diferente – acredita
Andréia.
Rádio Parque garante
informação e vendas na festa
Dupla se reveza para dar informações |
Durante os treze dias da Semana Farroupilha, os milhares que circulam pelo Centro de Eventos Erni Pereira Alves são abastecidos das informações referentes às atrações da festa e sobre o que ela, enquanto estandes que ofertam os diversos produtos e seguimentos comerciais oferece.
Esta é a missão da Rádio Parque, assumida ano passado pelo Jovem Tur, grupo de condutores de turismo criado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico com fim de recepcionar com uma maior qualidade, os visitantes durante os grandes eventos do município.
Do pequeno estúdio instalado na entrada do Erni Alves, Eliane Peroba Cardoso, 26 anos e Rosana Beatriz Fetter, conselheira do grupo, se revezam entre uma ou outra música ao microfone, para orientar quem chega, circula ou sai do evento.
Por elas, certamente até o vinte de setembro, irão passar documentos perdidos, chaves e até crianças que rapidamente se reencontram com seus familiares através da rápida comunicação da dupla que aproveita a oportunidade para captar recursos para os condutores.
- Vendemos publicidade nos estandes e o que é captado, metade, dividimos entre os dez integrantes e outra destinamos para uma conta bancária usada posteriormente para por em prática ações do Jovem Tur, como a confecção de chaveiros personalizados com fotos dos prédios históricos da cidade, camisetas e outros que possam ser vendidos aos visitantes – explica Eliane, que usa a experiência para perder a timidez.
- Pra mim está sendo positiva e serviu para perder a vergonha de falar em e, para o público – conta.
Rosana Fetter, responsável pelas vendas e formulação dos textos da clientela adquirida, também está contente com a função.
- É muito bom atuar aqui. As pessoas estão acreditando no grupo e o trabalho ao lado da Eliane aprendo novas coisas – revela.
Shows de Volmir Martins e Maria Benitez na Semana Farroupilha
Semana Farroupilha: sete mil na 1ª noite
Sete mil, entre área interna e externa, estiveram no Centro de Eventos |
A organização ainda comenta e comemora o público que esteve no Centro de Eventos na estreia das atrações da Semana Farroupilha de Piratini.
Os números ainda não foram totalizados, mas está estimado em não menos que sete mil pessoas na noite onde Jairo Lambari e Dante Ledesma foram às presenças artísticas.
O sistema montado para receber o público é passivo de elogios, pois mesmo com filas formadas na entrada do evento, registre-se, bem organizadas, não se presenciou impaciência, o que pode ser creditado à agilidade na revista feita pela segurança e a cobertura, inovação desta edição, que não permitiu que as pessoas ficassem expostas à fina garoa que caiu.
Debaixo de imensa bandeira do Rio Grande do Sul, que até o ano passado era a maior do Estado, milhares de pessoas superlotaram pista e arquibancadas, o que para Roger Morales, presidente da Comissão Organizadora, é um indicativo de novo recorde.
- Alcançamos o objetivo. A ideia era fazer com que a festa movimentasse a cidade e isso ficou evidente pelo que presenciamos. Se o tempo colaborar e a previsão diz isto, acredito que vamos manter esta média e nesse ritmo atingiremos cem mil pessoas nesta edição – prevê Morales.
Questionado quanto aos shows de abertura, se haviam sido estrategicamente escolhidos para motivar as pessoas a irem ao evento, Roger concordou, mas ampliou:
- É claro que sempre pensamos desta forma. Respeitando nossos recursos, a intenção é atrair com os shows de linhas diferentes, públicos variados. Mas pensamos a semana farroupilha como um todo, ou seja, mantemos essa estratégia para todas as noites, ofertando shows atrativos, diversificados, mas todos com qualidade – explica.
Ainda sobre o recorde da primeira noite, o organizador informou que foi confeccionado o dobro de pacotes com relação ao ano passado para as três linhas: geral, estudantes e idosos.
Mesmo assim, a procura que o surpreendeu, fez com que não fosse suficiente, levando a organização realizar um remanejo até então nunca necessário.
- Tivemos que usar 500 dos pacotes destinados aos idosos, sem prejudicá-los é claro, para disponibilizar nas bilheterias à noite, o que não estava previsto. Acredito que o sucesso de público também se deve as pessoas ter percebido que sai mais em conta adquirir a entrada para os treze dias, do que pagar por noite – avaliou Roger.
O campeiro romântico, Jairo Lambari Fernandes
Cantor se define um canceriano romântico |
Quando Davi Menezes, nos anos 80 polemizou ao gravar Morocha, canção gaúcha de mau gosto que comparava a mulher ao um animal, reforçou a figura machista que por muito tempo, principalmente o homem do campo, fez questão de exportar para outros estados, numa confusão clara entre masculinidade e machismo, o que ampliou a ideia num passado recente as pessoas ainda tinham: o compositor e cantor gaúcho são rústicos, não românticos e erroneamente vistos como desprovido de alguns sentimentos comuns nos relacionamentos entre um homem e uma mulher.
A presença de Jairo Lambari Fernandes no Palco do Rio Grande na noite de estreia da Semana Farroupilha de Piratini, representa que felizmente isto é passado.
O cantor de Morena e Por Bem Dizer-te, é a prova viva de que os sulinos deste pago também sabem falar de amor.
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Jairo concedeu exclusiva ao Eu Falei |
Em entrevista exclusiva ao Blog Eu Falei, Jairo rechaçou essa imagem, mas concordou que realmente era assim que eram vistos.
- Não vejo o motivo para não escrever e cantar o tema. Mas havia uma vergonha em admitir que a gente ama, se apaixona, sente saudade e chora por um alguém.Só se falava em égua que veicava e coisa e tal e, graças a Deus, agora não é mais assim. Sou canceriano, isso já explica tudo e o gaúcho do campo também é romântico, uma prova disso é a canção “Se um dia tu chegares”, dos meus amigos Christian Camargo e Lisandro Amaral, dois dos homens mais crioulos deste rio grande que compuseram ela e me presentearam – conta Jairo.
- Trabalhei seis anos no lombo do cavalo como peão campeiro e mais três trançando corda para por comida na mesa da minha família, portanto, conheço o campo. Mas quem não gosta de, ao retornar da lida ao final de uma tarde, ver a prenda com um mate na cancela? – questiona Lambari.
Ele recorda que seu estilo atrasou sua entrada no mundo artístico de sucesso.
- Há quinze anos levei uns cinco anos para conseguir passar minha primeira música numa triagem de festival. O preconceito com este estilo era maquiado mais existia – relembra.
Quanto a inspiração para escrever canções que falam de dores e amores, confessa que conquistas e decepções pessoais integram as composições.
- Há sempre um pingo de verdade, um pingo de mentira e uma dose de ficção, mas, é assim que as pessoas se enxergam e se acham nos que cantamos. Eu já toquei em casamentos de casais que se uniram após enviar ou receber um poema meu por email e, quando foram casar me contratam para a festa – conta, reforçando que essa é a missão do cantor deste estilo, deixar as pessoas um pouco triste, saudosas, felizes, pois isso faz parte das nossas vidas.
Fotos: Dione Rodrigues e Pira in Fest
Do drama à glória: Dante é ovacionado na Semana Farroupilha
Dante foi ovacionado pelo público |
O clássico, América Latina ecoou em seis mil vozes
espalhadas pelo ginásio municipal. O palco, o evento, a companheira, Keila Machado, quase tudo
era igual à edição de 2010. Quase tudo. A nota principal emitida do Palco do
Rio Grande pertencia a um argentino, brasileiro e sulino, revigorado e que
precisava retornar ao berço da tradição para concluir um show que para ele e,
talvez para seu público, havia ficado inacabado.
Há dois anos, o drama vivido por Ledesma na noite de 16
de setembro, comoveu a todos por sua garra e luta contra os efeitos devastadores
do diabetes. Com a pressão arterial e a glicose batendo recordes, ele lutou
contra si mesmo para finalizar a apresentação e posteriormente, ser atendido na
emergência do hospital local.
- Vínhamos de uma sequencia de 70 shows em 90 dias e naquela
semana, nós, comíamos e dormíamos no carro e quando sobrava tempo –
relembra.
- No dia da apresentação, não fiz nenhuma refeição e na quinta
canção, disse à Keila não estar me sentindo bem e que ia parar, pois
tinha dificuldades para respirar. Lá pela oitava música, senti o chão e o
pedestal se mexerem e então eu disse: meu Deus, chama um médico – relembra o
cantor.
Para cantor latino show foi um recomeço |
Comemorando os nove quilos ganhos e que sintetizam a boa
saúde e a aparência mais saudável, ele nos atendeu no camarim, enquanto afinava
em parceria com a esposa e em meio a conversa com Luzia e Luisi, amigos que o acompanharam desde a chegada à Piratini, cidade que conheceu nos anos 80 por convite do então
promotor de justiça e compositor , José Gonzáles, autor do sucesso “ Gritos dos
Libres”, ganhador da Califórnia da Canção em 1984.
- Há uma coisa entre esta cidade e minha vida celestial. Eu
tinha que voltar e se não me convidassem para a Semana Farroupilha eu sei
que a Bombacha Shamsa me contrataria. Te conto que cada vez que venho aqui no verão, descanso e me
refresco tomando banho no Rio Piratini, revelou Ledesma.
- Ele é demais não é? Foi ele quem nos procurou – contava
Luzia Peruzzi Saleh,proprietária da Fábrica Shamsa, orgulhosa da amizade famosa.
O show que ocorreria a seguir, foi à consagração de quem
já ouviu pela América Latina inteira seus sucessos serem cantados por milhares, ou seja,
nada incomum, mas nesta terra, foi como se estivesse estreando e assim ele
resumiu:
- É como se começasse de novo. Como quando meu avô me
ensinou a cantar quando eu tinha quatro anos e Deus começou a me carregar por este caminho.
Hoje vai ser como voltar a minha família – antecipou.
http://www.youtube.com/watch?v=Z-5Fo7kye3M
Clique e veja o vídeo de uma das cancões
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Família Peruzzi Saleh, Dante e Keila |
http://www.youtube.com/watch?v=Z-5Fo7kye3M
Clique e veja o vídeo de uma das cancões
cara no ginâsio aqui de Piratini não deve caber nem 2000 pessoas,não viaja.
ResponderExcluirola chapa- vc deve rachaça a organização que forneceu a informação- mas para te ajudar-, somente embaixo cabe 3 mil-e nem contamos as arquibancadas então quem ta viajando é vc- mas quem sabe vc fica de bilheteiro e conta uma por uma
ExcluirÉ fisicamente impossível enfiar mais de 3 mil pessoas dentro daquele ginásio que, à propósito, não tem estrutura acústica pra receber nenhum tipo de show.
ExcluirOlha eu não sei quantas pessoas tinha la naquela noite porque eu nem fui.Mas independentemente de quantas pessoas tinha, a estrutura do centro de eventos, tava uma droga, a água da chuva escorria pelo chão e molhava os pés de todo mundo, tinha falhas na cobertura que quando a chuva tava forte, a gente tinha que passar correndo pra não ficar ensopado e aquela piramidal tava mal montada, a prova disso foi a destruição que ouve lá, aquela entrada enorme deixava o vento entrar e não tinha por onde sair daí levou tudo junto. Para os próximos anos a prefeitura devia estudar uma cobertura melhor, igual a do palco da capital por exemplo, sairia mais caro que o lonão, mas pelo menos seria um investimento e não um prejuízo. E mais uma coisa, se fizerem do mesmo jeito ano que vem vai ter muito menos publico, eu já vi muita gente dizer que não vai da próxima vez se for aquela lona, porque tem medo que caia de novo e machuque alguém. Que fique claro não estou criticando ninguém, só estou expondo minha opinião e oferecendo uma sugestão para resolver o problema. Exponho isto aqui no Blog eufalei, por ele ter um publico grande e ser respeitado pela sociedade piratinense.
Excluirqndo se "refere" 3 mil pessoas, é um todo, tanto os q estão dentro do ginasio (palco do rio grande), como os q assistiam nos telões na rua... Dante ramon ledesma é mt bom.
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ResponderExcluirFico alegre ao ver meu primo, João Otavio Rodrigues, entregando a chama ao Secretário Diego Espindola. Aproveito também para elogiar a cobertura da Semana Farroupilha de Piratini, parabéns Nael teus textos são muito bons.
ResponderExcluirMas hoje escrevo com o intutito de mostrar a minha indignação porque o meu também primo, Alocio da Silva Garcia, foi impedido de buscar a chama, impedimento esse que ainda será questionado e que não passará em branco. Como este blog tem muita visibilidade e credibilidade perante a comunidade de Piratiniense gostaria de deixar algumas perguntas que provavelmente o Nael não saiba responder mas o organizadores da chama sim. Aquelas crianças que estão na foto ao lado do João, participaram da busca da chama? será que elas deram o nome com trê anos de antecedência? será que ela fez o seguro? ou será que ela apenas surgiu para aparecer na foto e na cerimônia de abertura?
Aguardo a família para esclarecimentos
ExcluirPois é... devo concordar contigo Juliana, o que lastimo apenas
ResponderExcluiré a forma da qual estão selecionando as pessoas da qual
permitem ou nao participar dos eventos tradicionalistas de nosso município. Vimos,
por nao raras vezes, exemplos de mau comportamento nesses eventos,
se fosse esse o caso do Aloncio, nao julgaria a decisão da comissão.
O que me decepciona é saber que privaram um Jovem nascido e criado em
uma das familias mais tradicionalistas que conheço de Piratini,
extremamente educado, prestativo,portando-se sempre de maneira exemplar
e acima de tudo um jovem Tradicionalista que nao usa sua pilcha por moda e sim por valorizar nossa cultura! Que nossos governantes possam ver melhor quem administra a cultura em nosso municipio: capacidade e discernimento é essencial a um administrador!
Mas Perderam a noção do se Mancol.. Sai pra la Juliana, Tu e a tua família estão todo mordidos, porque o aloncionho, nao pode ir junto buscar a chama... Vocês só participam dos eventos quando são homenageados, do contrario, só criticam.... Vocês estão levando para o lado politico, saibam que a maior festa Farroupilha do estado é aqui de Piratini, e ela é Feita pelo Povo de Piratini, e não O movimento a qual pertencem, deve ser ruim mesmo olhar a grandiosidade e o sucesso desta festa e saber que o partido de voces, não tem capacidade para fazer igual, ou parecido... E tu Su, tu ainda esta em duvida "Devo Concordar... " ou se concorda ou não. Os idealizadores da Busca estão de parabéns, Devem Zelar sempre pela prudencia, para que evite danos maiores...
ResponderExcluirParabéns ao Prefeitura, os verdadeiros idealizadores desta Festa!!!
Paulo Edilson M. Garcia
Oi Paulo!
ExcluirDesculpa mas não lembro de ti e pela forma que tu colocastes tuas considerações no blog acredito que tu também não me conheça muito bem. Pois bem, vamos esclarecer algumas coisas. Este espaço é público então o "sai pra lá Juliana" eu não entendi muito bem. Segundo tens razão quando falastes que eu participo do MTG e tenho muito orgulho disso sim. Mas nao lembro de ter recebido alguma homenagem por isso, bem pelo contrário, vivo recebendo desaforos por ai afora. Em momento algum falei da Prefeitura, não sei se tu sabes, mas o comissão que busca a chama é feita pelos CTGs e PQTs e não tem absolutamentamente nada a ver com o poder público. E como falei acho que tu não me conhece mesmo eu adora a Semana Farroupilha de Piratini e concordo contigo a Festa é linda! Nós não estamos discutindo a festa e sim a busca da chama que não é feita pela prefeitura. E quanto a partido eu graças a deus não sou filiada a nenhum partido político. E para encerrarmos a conversa porque nunca foi minha intensão bater boca eu só não concordo com injustiças. E tenho certeza que sé o caso tivesse acontecido contigo ou com alguém que é muito importante pra ti tu também ia te sentir injustiçado.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirMe desculpa Paulo, mas nao tenho duvida nenhuma quanto ao que postei, apenas reafirmei as palavras da Juliana. E volto a repetir: "capacidade e discernimento são itens essenciais a um administrador!" e na minha opiniao faltou discernimento e bom senso SIM!! Nao fiz alusão a partido nenhum como citastes, apenas discordo contigo quando dizes que a comissão esta de parabéns! Nos dias atuais, esta ficando cada vez mais dificil trazer jovens para o tradicionalismo, precisamos portanto de pessoas que lutem pela inclusão e nao o oposto. Prudência, ao meu ver, foi o que faltou, até porque nao creio que o "Aloncinho" (assim chamado por ti), traria qualquer tipo de dano.
ResponderExcluirOlá Paulo!
ResponderExcluirNão sou muito de me manisfestar em blogs, twitters, e etc. Mas só vim aqui dizer que tu não conheces minha filha, muito menos minha família. Nós em momento algum citamos em nossos protestos, que temos o direito de fazê-los porque vivemos em um ambiente democrático, prefeitura ou partidos políticos. Pois como falou a Ju estamos protestando com a Coordenação da Busca da Chama, a Festa da Semana Farroupilha, sua organização e a Prefeitura de Piratini não tem nada haver com isso. E este não é o ambiente para ficarmos discutindo política partidária. Ao contrário da minha filha eu sou sim filiada a um partido e milito por ele mas jamais vou misturar as coisas porque não misturamos tradicionalismos com mesquinharias políticas. Mas já que tocastes no assunto o resultado das eleições em Piratini não afeta em nada a vida da minha filha e muito menos da minha família porque nós não dependemos de empregos na prefeitura. E depois que tudo isso passar, desentendimentos com os organizadores da chama e eleições, nós permaneceremos envolvidos com o MTG e sem nunca ter precisado receber nenhuma homenagem por isso.
Pois eu concordo com a Juliana e a Suelen,esses que se dizem tradicionalistas estão longe de ser,pois a atitude tomada por esses cidadãos foi de crueldades,e tu Paulo te poe no lugar do Aloncio.E com certeza se fosse com alguem da tua familia não ias gostar tambem,e se alguem mencionou a palavra politica foi você,e a comissão não esta de parabéns e sim aqueles que foram e honraram o tradicionalismo,ali encontravam-se várias crianças e o que eles tiraram de lição com tudo isso?pelo menos tiveram a dignidade de colocar a frente e para representar e chegar com a chama os jovens e crianças que tem orgulho pela tradição.
ResponderExcluirMeu Deus do céu, por favor, isto é um blog, não um ring... Ahhh, por favor gente... Vão brigar pessoalmente ou sei lá, mas não usem o blog para brigar, é uma maneira estúpida...
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