quinta-feira, 8 de maio de 2014

Vacinação da H1N1 atinge 40% em Piratini

Quinta-feira-08 de maio
Mais duas mil doses da vacina foram requisitadas à Coordenadoria
De Porto Alegre, onde está acompanhando o diretor do Hospital de Caridade Nossa Senhora da Conceição, Laerto Farias, ambos integrando a comitiva de gestores da área de saúde que estiveram nesta quinta-feira reunidos com o governador Tarso Genro, o secretário municipal de saúde de Piratini, Diego Espíndola, deu à nossa reportagem sua avaliação quanto à cobertura vacinal alcançada até o momento contra a gripe H1N1.

Passados 18 dias de abertura das unidades e também da imunização volante que cobriu a zona rural e seus cinco distritos, 40% das quatro mil doses disponibilizadas para Piratini foram aplicadas.
O índice mesmo que num primeiro momento se mostre baixo, é superior ao que todo o Rio Grande do Sul conseguiu atingir.
- Com estes 40% já estamos acima da média do estado que registra 32% de imunização- destacou Diego Espindola.

O secretário informou que hoje a equipe de vigilância Sanitária do município foi à Coordenadoria de Saúde em, Pelotas para buscar mais duas mil doses da vacina que segundo sua expectativa devem se esgotar nos próximos oito dias.

Secretário faz balanço de sua gestão


Quinta-feira-08 de maio
Passados pouco mais de um ano de sua criação, a Secretaria Municipal de Habitação fez nesta quinta-feira através de seu secretário, Adilson Oliveira, um balanço do combate ao déficit habitacional em Piratini, uma das principais metas anunciadas pela administração Vilso Agnelo quando deu inicio ao segundo mandato.
Oliveira entende que os números, todos positivos em sua visão, comprovam que os objetivos traçados para o primeiro ano foram superados através das parcerias entre prefeitura e os programas habitacionais, tanto em nível de Estado quanto com a União com destaque para o Minha Casa Minha Vida.

Para tornar realidade o sonho da casa própria para os piratinienses, o foco principal tem sido o interior através, por exemplo, do Programa nacional de Habitação Rural (PNHR) onde as três esferas do poder são parceiras.
- Se o olhar ficar resumido à área urbana, talvez não se note o quanto avançamos, mas, se você viajar pelos cinco distritos a mudança é perceptível – observa o secretário que já contabiliza 319 moradias dentro deste programa, sendo que destas 140 já foram construídas e as demais aguardam aprovação.

Ele explica que até então, as famílias, a maioria delas residentes em comunidades quilombolas ou de pequenos agricultores, moravam em casas já deterioradas ou insalubres, algumas, as chamadas de Pau a Pique e sem quase nenhuma condição sanitária aceitável.
A Secretaria de Habitação também comemora a entrega de 71 casas aos quilombolas recentemente e anuncia mais 40 que estão em fase de inicio das obras.
Outro projeto, o Sub 50, que beneficia municípios com população inferior a 50 mil habitantes no qual Piratini já foi contemplada três vezes, no ano passado proporcionou a construção de 40 unidades habitacionais.

Para finalizar, há ainda o FDS (Fundo de Desenvolvimento Social) programa de abrangência urbana e para famílias que possuem terreno, com renda até R$ 1.600,00 e que pagarão uma parcela mensal correspondente a 5% desta renda. O objetivo com o FDS é a construção de 100 casas no valor de 42 mil reais cada.

- Zerar o déficit é difícil porque depende de vários fatores, mas, dentro do que nos propomos a fazer em um ano, ou seja, 100 habitações,  já ultrapassamos. Há de nossa parte a consciência de que muito mais temos e podemos fazer – avalia Oliveira.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Marceneiro vai ao MP para reclamar bueiros

Segunda-feira
Marceneiro tem perdas contantes devido a água da chuva
Com a casa e o local de trabalho que funciona em anexo abaixo do nível da rua, o marceneiro Rosalvino Dilmann da Silva, 61 anos, garante que há cinco padece quando chove forte e, independente da estação, acumula prejuízos causados pela água que encharca o que encontra pela frente.

A noite do sábado, 03, novamente para Silva e sua família foi um corre-corre na tentativa de elevar a altura das diversas máquinas e, desta forma, impedir que os 20 milímetros que choveram em menos de uma hora causassem novos danos.

A marcenaria ficou totalmente tomada pela água e, quando o nível baixou, restou a eles em meio ao lamaçal, jogar fora o que não foi possível salvar.
- Na semana passada eu já havia tido um prejuízo de três mil reais em madeira MDF e agora novamente e, só não foi pior porque conseguimos nos antecipar – lamenta Silva.

A moradia e a área de produção estão situadas na Avenida 6 de Julho, que é pavimentada mas, o trecho onde as enxurradas ocorrem a causa é o diâmetro insuficiente da tubulação instalada pelo próprio marceneiro para exatamente impedir o problema.

- Fui eu quem colocou os bueiros e não a prefeitura. A água da chuva de toda a parte alta da cidade estoura aqui. Há anos peço que venham trocar os bueiros e só ouço promessas que não se cumprem. Já não sei o que fazer para que consertem então, vou buscar amparo na lei através da Promotoria de Justiça – ameaça enquanto mostra os motores das máquinas danificados.

A reportagem fez contato com o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Carlos Miguel de Ávila Porto, que se limitou a argumentar que o processo licitatório para a aquisição de bueiros com maior capacidade de vazão é demorado, portanto, não há uma previsão para o problema ser sanado. 

Agricultor reclama e registra falta de energia

Segunda-feira-05 de maio
Agricultor registra semanalmente as faltas de energia em seu distrito
Com três folhas de caderno preenchidas em ambos os lados e de próprio punho, o agricultor Paulo Roberto Gomes, 54 anos, depois de procurar a imprensa bateu a porta do escritório da CEEE na manhã da segunda-feira para cobrar providências com relação à falta de luz em duas localidades do 5º Distrito de Piratini, Álvaro Freitas e Rincão das Figueiras, locais onde reside e trabalha respectivamente.

O estopim para que ele perde-se a paciência foi à ausência da luz entre às 21:30 de sábado, 03, e às 17 h do dia seguinte, período em que o agricultor penou ao acionar o tele- atendimento para emergências da estatal.

- Eu liguei cinco vezes para registrar o problema e, em quatro delas logo após ser atendido eles desligavam logo a seguir e eu não conseguia falar – relata Gomes que somente obteve êxito na quinta tentativa.

Durante a narrativa, ele a todo o momento usava as folhas de caderno para mostrar o motivo de tamanha indignação. Nelas, anotações de todas as faltas de energia mês a mês desde o ano desde 2009.

- Tenho todas elas. Ficamos sem no mínimo duas vezes por semana e às vezes até mais.  uma falta de respeito com o consumidor já que se você atrasa quatro ou cinco dias no mês seguinte vem os juros na fatura ou o aviso de corte, mas, os dias em que ficamos sem luz não são abatidos da fatura – reclama.

Entre suas anotações, dois períodos chamam atenção:

Em 2009, entre os meses de novembro e dezembro, 17 faltas de energia foram registradas e, entre setembro e dezembro de 2011, por dez oportunidades os moradores das localidades citadas ficaram desabastecidos.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Farmácia Vidativa reinaugura seu espaço

A Farmácia Vidativa, localizada na Rua Bento Gonçalves 295, próxima ao Hospital Nossa Senhora da Conceição, mostrou nessa sexta-feira, 02, a repaginada que deu em suas instalações atraindo um bom público, principalmente no turno da manhã, que foi conhecer o novo designer  da empresa.
Todos foram recepcionados com um coquetel e pela numerosa equipe de 11 integrantes colocados à disposição dos clientes e simpatizantes.
Na ampliação da estrutura, agora uma área externa que diariamente será usada para a atenção básica à saúde como o aferimento de pressão arterial e teste de glicose, mas, que no dia especial abrigou as clientes que aproveitaram a reinauguração para receber gratuitamente uma sessão de maquiagem.

Marília Dávila Farias, farmacêutica bioquímica e que gerencia a farmácia, disse que a remodelagem da empresa que também conta com um laboratório de manipulação, permitiu oferecer uma maior e variada quantidade de produtos à clientela.

Abigeato:11 ovelhas são levadas no interior

Sexta-feira- 02 de maio
Márcio acredita em quadrilhas especializadas e com colaboração local
Nesta sexta-feira, 02, novos números foram anexados as estatísticas de abigeato registradas pela Polícia Civil de Piratini, o que deixa aberta a real possibilidade de que 2014 venha a ser novamente um ano de prejuízos constantes para o integrante do agronegócio.

Márcio Fagundes, uma das vítimas, conta que do rebanho de 500 cabeças criadas em sociedade com o irmão Adriano Fagundes, 35 anos, no Passo dos Antunes, segundo distrito de Piratini, quase na divisa com Pinheiro Machado, foram carneados dez animais restando apenas os pelegos e as cabeças espalhadas pelo campo, cena que retrata bem a impotência do homem do campo a quem resta juntar e enterrar as carcaças.

A distância da sede, aproximadamente de 75 quilômetros, faz com que Márcio, o autor do registro de ocorrência na delegacia, acredite que os responsáveis pelos constantes roubos ano a ano, são sim  integrantes de quadrilhas especializadas de fora do município, mas, com participação de pessoas da comunidade.

- É muita distância e um local onde o acesso não é nada fácil, principalmente devido ao estado das estradas, mas, eles são certeiros, o que é impossível ser feito sem que contem com informantes que forneçam detalhes de toda a região – acredita o produtor.

Sua suspeita é reforçada diante de outro ato da mesma natureza e no mesmo distrito, na localidade denominada Basílio, onde o difícil acesso não impediu os abigeatários de matarem quatro vacas e um touro.

- Já está difícil para o criador e, com tantos roubos, a margem de lucro que já não é grande, fica ainda mais reduzida. Nesse caso, não são onze ovelhas e sim, vinte e duas já que estavam prenhes-  lamenta a vítima.