A
interdição da Ponte do Costa no início do escoamento da safra de soja tirou o
sono do empresário e cerealista Fredo Westermann.
Fredo
é sócio-proprietário de uma empresa de armazenamento de grãos e resumiu sua
indignação por ter que a partir de agora liberar seus caminhões carregados com
o produto da seguinte forma:
-
Não durmo mais a noite pensando no que vou fazer-
Ele já fez os cálculos e prevê que somente com pedágio e acréscimo no
frete o prejuízo será de 75 mil reais.
-
Não faz parte desta conta o desgaste dos pneus, combustível, mecânica e as
multas que vamos ter que pagar por entregar a soja fora dos prazos– acrescenta
Westermann ao colocar no papel os valores por ser obrigado a escoar pela ERS
265, trecho esburacado, perigoso e com 50 quilômetros até que os veículos
encontrem novamente o asfalto para chegar ao porto de Rio Grande.
São
R$ 7.00 a mais por tonelada de soja ou cinqüenta centavos por saca e, a falta
de planejamento por parte do DAER e segundo ele também a não interferência da
prefeitura para impedir a interrupção no exato momento do transporte da
produção que seria concluída em vinte dias, irritou o cerealista.
- Não há adjetivo para classificar esta
situação. O Daer deveria ter planejado, estudado a situação do município, o que
isso poderia ou não prejudicar economicamente e ter feito um paliativo sem
interromper para só então ao final do transporte dasafra realizar a reforma maior. Entendo
que a prefeitura também deveria ter levantado a bandeira e agido junto ao
Estado para impedir a interdição neste momento- criticou Fredo.
Multirão- Diante da situação, Westermann
foi até a ponte neste sábado oferecer ajuda objetivando que obra seja concluída
antes do tempo previsto.
Colocou-se
à disposição para dispor seus funcionários, emprestar maquinário adequado,
instalar uma estrutura no local para preparar e servir as refeições à equipe e
com isso diminuir o intervalo do almoço feito na cidade e, tudo do próprio
bolso.
- Pago o que for preciso. Estou disposto a gastar dez mil reais se necessitar, o que é infinitamente menor ao prejuízo que vou ter escoando por Canguçu- afirmou.
- Pago o que for preciso. Estou disposto a gastar dez mil reais se necessitar, o que é infinitamente menor ao prejuízo que vou ter escoando por Canguçu- afirmou.
A
idéia do mutirão ganhou força durante a tarde quando o empresário fez contato
com a Empresa Kurz, atuante no segmento de metalurgia que abraçou a causa o
mesmo fazendo a Associação Comercial.
Todos
agora aguardam a segunda-feira para levar a proposta ao engenheiro responsável
pela obra.
Enquanto
isso os caminhões permanecem carregados no pátio e outra
conseqüência negativa dessa situação é que a Westerman suspendeu o recebimento de
sorgo e milho.
Clique Aqui e veja o video
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Boa. acho que o prejuízo é menor se botar as mãos do que esperar. Se consultar o grande número de empresários de Porto Alegre, certamente nenhum vai deixar a ponte do Guaíba fechar quando necessita reforma. Antes aguardar uma ponte segura do que uma tragédia anunciada.
ResponderExcluirÉ um absurdo que o setor privado açoitado pela carga tributária, ainda tenha custear o trabalho não feito ou mal feito pelo Estado do Rio Grande do Sul. No momento em que a Zona Sul ressurge no cenário, seja através da produção de soja, seja com pólo nanal, é descabido o descaso do Governo do Estado com esta ponte que a muito dá sinais de sua precariedade. Fica o lamento pela irresponsabilidade de um governo estadual desleixado e que não tem compromisso com o desenvolvimento de Piratini.
ResponderExcluirMas olha só , o DAER tem fiscal novo... o empresário que apoiava a reforma da ponte , que dizia que ninguém fazia nada agora computando prejuízos. Se não faz fala mau e se faz fala mau também!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi Felipe! é uma pena que esse tipo de comentário maldoso impede o progresso do nosso municipio. Pensa bem antes de escrever bobagens, porque tu tens comércio também e o troco vem a cavalo!
ExcluirPois é Professora Maria o troco vem a cavalo mesmo... Pra senhora ver como são as coisas, estamos aqui falando de uma reforma de ponte que ajudará aproximadamente 20 mil habitantes, e não uma pessoa só, mas se é para outro lado desde do dia que abri meu comércio vocês falam mau e tentam atrapalhar, pois não estamos quebrados como a senhora disse por último, estamos crescendo cada dia mais e sem prejudicar ninguém, pois temos nossos clientes e o comércio de seus filhos tem os deles, para descargo nunca deixei de ser cliente deles sempre quando posso me faço presente para prestigiar como seu filho faz o mesmo, não existe concorrência nenhuma, o sol nasceu para todos. E complementando meu comentário no blog se não estivesse sendo feita a reforma estariam reclamando também, pois em Piratini infelismente tudo vai para o lado política, por isso paramos no tempo!!! boa noite
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