Foto Ilustração |
O
falso seqüestro mesmo com tantos alertas feitos pela mídia continua fazendo
vítimas.
Era
pra ser apenas um final de semana tranqüilo para comemorar o dia das mães, mas
tornou-se um drama para uma família piratiniense que atualmente reside em rio
grande e veio à cidade para passar a data junto à avó no Cerro do Sandin.
Com
50 anos e hipertensa, a mãe que atendeu a maioria das ligações em que do outro
lado da linha estava um bandido carioca praticando o terrorismo psicológico,
não quer falar sobre o que passou deixando a missão para a filha de 22 anos
usada pelo golpista como seqüestrada e que no momento do fato estava
trabalhando em uma concessionária e sem acesso ao celular, portanto sem contato
com a família.
Leia
abaixo o relato feito com exclusividade ao blog eu falei.
O início do drama- a primeira ligação foi atendida por
meu pai que também é hipertenso e tem 55 anos. Logo a seguir, as demais foi
minha mãe e ela ouviu uma mulher pedindo socorro e do bandido o preço para me
libertar: dez mil reais.
A
partir daí, ele aterrorizava a fazendo pensar que estava sendo observada. Perguntava
por que ela estava andando rápido e dizia que minha mãe estava acompanhada de
mais duas pessoas, meu pai e meu irmão e os locais onde ela entrava e saía.
Acho
que na verdade, por eles serem bons no que fazem, levaram ela imaginar essas situações
e acredito e o delegado também, que minha mãe mesmo sem se dar conta forneceu
essas informações a ele.
Pagamento do resgate- não dispomos esse dinheiro em conta,
pois somos pessoas simples e o que temos é fruto de economias.
Como o banco só permite o saque até mil reais,
foi o que minha mãe acabou depositando na conta do bandido.
Trauma familiar- eu morava no rio de janeiro onde era
casada e como recentemente me separei e foi um processo conturbado com ameaças
por parte de meu marido, o que abalou minha família acredito que isso acabou
colaborando para que minha mãe se deixasse levar.
Ela
pouco quer falar da situação e neste momento para ela o que importa é estarmos todos bem- finaliza.
Polícia recupera dinheiro- após o depósito e em pânico, a mãe extorquida
entrou na DP de Piratini pedindo ajuda à polícia contando que sua filha havia
sido seqüestrada. Foi acalmada pelo titular Paulo costa que a convenceu do
golpe.
Imediatamente
os policiais fizeram contato com a agência e posteriormente com justiça e
conseguiram bloquear e retirar da conta do bandido o valor depositado que agora
será devolvido.
-
São pessoas bem preparadas, sabem o que falar e extrair dados das vítimas que
entram em pânico e sem se dar conta fornece informações – disse o delegado Paulo
costa frisando que nesta hora é preciso manter a calma, não dar nomes e
principalmente acionar a polícia o mais rápido possível.
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