Depois de várias tentativas segundo ela junto à prefeitura para sanar o problema, Maria Dias, proprietária de duas casas no mesmo terreno na Rua Sete Setembro, centro de Piratini, perdeu a paciência e resolveu acionar a imprensa para externar seu descontentamento com o setor de infra-estrutura e logística do município.
O motivo da indignação dela e de sua vizinha Lurdes D’Avila
é uma cratera de dimensões surpreendentes dois metros e meio de profundidade, três
de largura e não menos que seis metros
de cumprimento que surgiu dentro
dos quintas das reclamantes e por onde passa a tubulação que escoa o esgoto de
boa parte das residências da rua.
Roger, filho de Lurdes e pai de uma menina ainda de colo, conta que há mais de
um ano eles lutam junto a prefeitura para que consertem a tubulação e tapem o
buraco.
- O mau cheiro durante as refeições e o perigo da minha
filha cair neste buraco me faz estar sempre preocupado- relata o pai a beira do
buraco que surgiu em virtude do rompimento da canalização.
No passado era comum a prefeitura requisitar aos
moradores a permissão para que os canos cruzassem por seus terrenos e neste
caso também a autorização foi concedida.
Mas o tempo passou e uma nova residência foi erguida
neste terreno sem a realização de um desvio nos canos subterrâneos, ou seja,
ele passa por baixo do piso de uma das casas.
- Eles deveriam ter nos chamado para realizar o desvio
antes dessa nova construção- defendeu Adil Fagundes, titular da pasta de
urbanismo e serviços públicos.
Já Maria Dias relata que por diversas vezes tentou junto
ao órgão uma solução e em todas não
ouviu nada de concreto e que apontasse para o que entende ser obrigação da prefeitura.
- Isso é saúde pública e não se deve brincar. Estou sendo
cobrada com razão pela vizinhança que não suporta mais o mau cheiro desse
esgoto e se amanhã alguém ficar doente ou uma criança cair neste buraco, quem
será responsabilizado?- indaga a proprietária.
Eles já vieram aqui, mexeram, fizeram uma bagunça e foram
embora sem resolver nada. Conversei com o vice- prefeito Vitor Ivan que me
ofereceu uma medida paliativa até que chegassem os tais canos e de mim ele
ouviu sumariamente um não!- completa a moradora indignada.
Adil Fagundes garantiu em contato com nossa reportagem
que a cratera será fechada após a troca da tubulação, mas admitiu a dificuldade
e demora pela inexistência dos canos para este tipo de conserto que chegam após
o processo de licitação e compra, mas como os problemas desta natureza são
intermináveis nunca estes são suficientes.
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