A falta de
equipamentos adequados para realizar a reforma da Ponte do Costa na ERS 702, interrompida pelo DAER desde a
última quinta-feira, obra com tempo previsto para a conclusão de duas semanas,
poderá dobrar.
A informação
foi levantada hoje e com exclusividade pelo Blog Eu Falei quando a reportagem
acompanhou o cerealista e empresário Fredo Westermann, em uma visita à
travessia.
Sete
funcionários do departamento se revezam na missão de arrancar boa parte do
asfalto, substituir para logo após soldar novas chapas de aço no lastro da
ponte.
Enquanto dois
deles se dedicavam as soldas no vão de quatro metros de cumprimento por dois de
largura, o único aberto até agora, outros dois soltaram o verbo criticando as
condições de trabalho disponibilizadas pelo órgão que se encontra há muito
tempo em estado de sucateamento.
- Não temos
nenhum recurso para trabalhar aqui e as pessoas ao cruzarem no local e perceberem
que a obra anda pouco nos chamam de vagabundos. Alguns dos equipamentos que a
gente tá usando foram emprestados ao DAER porque os nossos estão uma sucata-
reclama um operador de máquinas que para colaborar com os colegas ajuda na
remoção do asfalto arrancado com picaretas.
Mas ele vai
mais além:
- A retro que
eu dirijo não tem freio e eu ainda não me matei porque peguei o jeito de andar
nela- denuncia
A maioria dos
homens trabalhando na reforma é da grande Porto Alegre e outro integrante do
grupo também criticou o péssimo estado e falta de equipamentos adequados e
também e a maneira com que a interrupção foi conduzida.
- Precisamos
de máquinas Policorte para retirar as chapas velhas e não temos uma ideal.
Também não nos deram rompedores para tirar o asfalto e nem maçaricos de
fundamento nós temos. Faltou planejamento, pois eles tinham que primeiro ter divulgado
com bastante tempo na imprensa e principalmente terem antes de interromper
arrumar as estradas de chão que servem como atalhos.
Do jeito que
vai e pela experiência que temos, se eles não nos derem o material que prometeram vir de Porto Alegre, um mês será pouco para terminar- prevê o funcionário com 40 anos de DAER.
Ainda hoje em
Eu Falei saiba os prejuízos do setor empresarial causados pela interrupção da
ponte.
Presente de grego é que é assim........tu nunca sabe o que tem dentro!!!
ResponderExcluircom todo esse material disponivel para o pessoal trabalhar...rsrsrsrsrrsrs há daqui uns 6 messes ta pronta!!!!!kkkkkkkkkkkkkk
Concordo com o que essas pessoas falaram, é um absurdo as condições em que o Passo do Alfaiate se encontra, quem não conhece a estrada, duvido que não se perca. Não possui sinalização e está muito esburacada. Não sei o que é pior: se percorrer o caminho do Passo do Alfaiate ou fazer baldeação. Sem comentários em relação às condições de trabalho que proporcionam a esses trabalhadores, só tenho a parabenizar o blog pela reportagem, somente assim podemos ter a esperança de que tomem alguma atitude. Todos nós estamos sendo prejudicados!
ResponderExcluirTinha que denunciar ao Ministério do Trabalho as condições de trabalho e a falta de equipamentos de segurança, é um risco muito grande a forma que estão trabalhando em cima de uma estrutura sucateada como esta. Sem falar na sinalização, a noite como está? quanto aos visitantes desavisados que chegam a noite, ou o risco de passar até mesmo a pé pela ponte.
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