A reunião entre as comitivas
de Pinheiro Machado, Piratini e Canguçu e o secretario de infra-estrutura e
logística Beto Albuquerque na manhã da última quinta-feira em Porto Alegre, rendeu
para a capital farroupilha bem mais que a possibilidade real de início das obras
da nova Ponte do Costa ainda este ano.
Ao abordar para Albuquerque determinados
pontos da estagnação da metade sul com relação as demais regiões gaúchas, o
prefeito Vilso Agnelo disse que a zona sul está “capenga” se comparada à
capital, a grande Porto Alegre, serra e litoral.
- O progresso tá
centralizado nessas regiões, mas lhe digo secretário que também somos gaúchos
assim, aqui hoje estamos não para lhe dar um nó muito apertado, mas um pouco
precisamos apertá-lo para que o Estado olhe para nós. Apostamos e acreditamos
no senhor e em sua gestão para mudar essa realidade- cobrou Vilso.
Beto Albuquerque ouviu
atento mas continuou a falar dos feitos do atual governo e ao dizer a todos
que o RS estava comprando de uma empresa asiática uma nova composição de
pavimentação que busca acabar com a poeira e o barro e que buscaria um local
para o teste inicial e posterior a isso comprar a novidade em grande
escala, Agnelo o interrompeu sugerindo que Piratini sirva como a cidade para este teste inicial.
- Temos um trecho de 10
quilômetros da ERS 702 ainda aguardando asfalto, então testem essa composição
na nossa cidade- pediu o prefeito.
A antecipação com relação
aos chefes das demais comitivas foi positivo, o pedido foi aceito pelo
secretário e comemorado por todos.
Ficou firmado verbalmente
que a pavimentação partirá do trevo de acesso a Pelotas e Bagé, já asfaltado e
se estenderá por dois quilômetros e meio beneficiando dezenas de residências e
famílias que hoje são castigadas pelo acesso de chão batido.
ERS 265- Cassio Mota, prefeito de Canguçu e autor da
audiência publica a cerca de dois meses que acabou gerando através do deputado
federal petista Dionísio Marcon a reunião com Beto Albuquerque, tinha os pés no chão
com relação ao único ponto da pauta que lhe interessava por também beneficiar seu
município.
- Para a 265 não há nada, nem mesmo um
projeto. Precisamos dar início nesta fase para depois buscar recursos para
custear a obra. Hoje é um sonho para estas comunidades, mas nos próximos dois
anos e meio deste governo uma possível realidade- foi a resposta que o prefeito
ouviu do secretário.
- Se vocês dissessem que iam
fazer eu não acreditaria, mas só em ouvir que o Estado vai abraçar o início da
causa já fico feliz. A 265 precisa ser asfaltada pois é um corredor importante
que interliga a 293, a 392 e a 116- rebateu Mota.
Foto Cassio Mota- canguçuemfoco
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