Lourenço fecha com Agnelo e garante Manoel

Essa é a nova mesa diretora do legislativo

 A eleição municipal de Piratini não teve uma pesquisa eleitoral de fato e assim, o boca a boca, as conversas de botequim, de comitês e outras fontes peculiares às cidades pequenas, eram usadas como termômetro para apontar aqueles que tinham reais chances de eleição para a Cãmara de Vereadores. No fim da fila dos cotados e, para muitos fora dela, esteve o vereador Manoel Rodrigues, o Manoelão, do Partido Progressista.

Ao atingir 423 votos, ele não só se reelegeu para o terceiro mandato, como nesta manhã, na primeira sessão do ano presidida pelo também eleito Sérgio Castro, assumiu a presidência da casa, alcançando seu objetivo já pretendido este ano, quando seu colega de partido Gilson Gomes, chegou ao cargo. Com cinco votos contra quatro, a chapa encabeçada pelo progressista venceu a oposicionista que tinha Mauro Castro como candidato.

Manoel fica na presidência até dezembro

 O êxito pode ser visto como uma grande volta por cima para o parlamentar, que passou por situações no mínimo constrangedoras em 2012, quando requisitava explicações do governo para determinados assuntos e sentia na pele que algumas de suas pautas não eram bem recebidas no gabinete.

Importância de Lourenço. Desde o final da apuração que determinou a perda de uma cadeira por parte da situação e consequentemente a maioria no legislativo e, ao contrário, o acréscimo de um assento para a oposição, Lourenço de Souza, responsável pela conquista inédita do PT no município, devido a seu partido ter se mantido neutro em todo o processo, passou a ser o fiel da balança para as pretensões das principais forças políticas da cidade.

Hoje, ocorreu apenas a confirmação daquilo que se ventilava nos bastidores e o que o próprio vereador insinuava em suas manifestações.

Lourenço é o vice presidente

Com a realidade do PT ter uma secretaria no governo, Lourenço fechou com Agnelo e garantiu a sustentabilidade política do prefeito reeleito no legislativo.

- Essa posição foi discutida internamente dentro do partido e a aceitação não foi unanime, mas da maioria. Precisamos que obras sejam feitas ou concluídas e quem faz isso é o prefeito, e não podemos esquecer que o povo foi quem o escolheu e como vim para ajudar, ao menos neste primeiro momento (ano) decidi compor com a bancada governista – explicou o petista.

Quanto à participação efetiva de seu partido na nova gestão de Vilso, o parlamentar de 44 anos, eleito com 508 votos, admitiu que essa condição foi essencial para o apoio.

- Devemos ficar com a Secretaria de Habitação por entender que há recursos do governo federal que permitem zerar o déficit de habitação em Piratini – informou o vereador.