Adilson será o secretário de Habitação

    Adilson será o secretário de Habitação

A tão discutida Secretaria de Habitação, que teve sua criação aprovada na Câmara de Vereadores de Piratini mesmo a oposição esperneando por considerar desnecessária e para atender ao acordo político entre o vereador Lourenço de Souza, do Partido dos Trabalhadores e a bancada governista, já tem seu titular.

A indagação e a curiosidade em torno do nome que iria assumir a pasta se elevaram nos últimos dias, foi respondida na tarde de ontem com exclusividade ao Blog Eu Falei, pelo edil petista.

O técnico em agropecuária e também contabilidade e ainda graduado em Licenciatura e Geografia, Adilson Oliveira, 26 anos, conhecido por Adilson da Crehnor, cooperativa de crédito onde atua, vai assumir a pasta provavelmente em 1º de fevereiro, data em que o prefeito Vilso Agnelo deve anunciar as mudanças na administração municipal.

Oriundo da região noroeste do estado, município de Ibiruba, casado, filho de assentados e atualmente responsável pelo  setor de habitação da cooperativa,  ele vê a nova função como mais um desafio entre os tantos que já enfrentou nas lutas por terras enquanto militante do MST.

- É uma nova etapa da minha vida, um desafio como foi morar em barraco de lona onde aprendi a valorizar um lar digno e salubre e, por isso, estou há seis anos trabalho com políticas públicas de habitação em Piratini e na região, devido a área de abrangência da Crehnor, mais de 30 municípios – disse Oliveira.

Na sua visão, ele assume a pasta num momento que considera histórico e isso se explica itabém pela oposição agora revigorada.

- O PMDB tem quatro cadeiras, então serei bem fiscalizado e desta forma, o povo vai saber constantemente de minhas ações. Entendo que ampliar edificações populares em Piratini, cidade e interior, dependerá da organização do setor para levantar a demanda real e fazer os projetos – declarou o futuro gestor, que reforçou sua experiência e vida inconstante do passado como ponto a ser usado para as futuras metas.

 - Até meus oito anos de idade eu pensava que era normal morar hora aqui e hora ali, isto por que minha família não tinha um lar próprio e por isso eu trabalhava de agregado. Depois, o MST nos deu dignidade de produzir e morar no que pode ser chamado de nosso, por isso até os dias de hoje frequento os assentamentos e participo sempre que posso na organização –

Adilson comentou apoio de PT ao governo Vilso que lhe possibilitou a nova realidade, mas que dentro do partido não é unânime.

- Há momentos que as siglas partidárias e os ideais políticos não devem ficar acima das necessidades da população, portanto, estão de parabéns o Partido dos Trabalhadores e administração municipal, pela atitude que só tem a trazer melhorias para o município – finalizou.