sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O recomeço após o incêndio da 6 de Julho


Na padaria, Noemi traça os planos para o futuro
Duas semanas após ter sua residência totalmente queimada por um incêndio ainda sem explicação, a aposentada Noemi Ávila da Silva, mostrou que ficar apenas lamentando a perda da estrutura não resolveria a enormidade de problemas decorrentes do sinistro que comoveu não só os moradores da Avenida 6 de Julho, mas também grande parte da comunidade.
Aos 55 anos, ela e uma equipe de três funcionárias, tocam normalmente a padaria caseira que possibilitou a ela criar dois filhos mesmo sem a ajuda integral do marido de quem se separou há muitos anos.
Os bolos, bolachas e pães que saem das máquinas para o forno e após para o balcão, são sua  esperança porque os equipamentos que no momento do incêndio se encontravam na garagem construída ao lado da então casa, foram salvos por vizinhos.
Na tarde da quinta-feira, ela nos recebeu e aceitou retornar à casa que segundo laudo técnico terá que ser demolida por estar com as paredes comprometidas. Ela desmentiu que o fogo tenha tido origem numa jarra elétrica que se comentou, teria sido esquecida ligada por uma das duas sobrinhas, únicas pessoas que estavam em casa no momento do fato.
Segundo Noemi, a sobrinha viu que havia algo errado ao ver fumaça sair da lareira localizada na sala e que serviu de fuga para o fogo indicando que tudo teve início no forro.
Como a moradia agora sem serventia pertence também a outros familiares, ela já decidiu que os recursos provenientes de seu trabalho e da solidariedade da comunidade responsável por doar os móveis da provisória residência aonde se encontra alojada, serão investidos na compra de um terreno para finalmente ter sua casa própria.
Assista o vídeo abaixo feito com a colaboração de Natália Rosa, o depoimento da aposentada no interior da casa hoje destruída.
                             

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