terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Revolta com o atravessador, beneficio ao consumidor

Toda safra foi vendida no centro de Piratini
Com base no êxito obtido em 2012, o produtor Flávio Oliveira novamente colocou a família na boléia do pequeno caminhão, aquisição feita com a finalidade de transportar tudo o que é cultivado em suas terras no quinto distrito de Piratini, e outra vez trouxe para a cidade toda a produção de pêssego originária dos quase 900 pés plantados e que este ano proporcionaram seis toneladas do fruto.
Por cinco dias, Flávio, a esposa e dois filhos, estiveram com o veículo estacionado nas avenidas centrais, atitude suficiente para vender toda a produção.
Comercializando o quilo a R$ 1, 50, no mínimo a metade do preço encontrado no comércio local e feiras de rua, ele não só oportunizou econômia para as donas de casa que levaram em média três quilos do pêssego da variedade Eldorado, mas também fugir do rigor e demora para receber, caso tivesse optado por vender toda a safra para as fábricas de Pelotas que usam a fruta para a fabricação de compotas.
- Eles são muito exigentes na classificação do pêssego e isso reduz o preço pago por quilo. Outro grande problema, é que demoram demais para pagar. Conheço produtores que levam até um ano para receber pelo que vendem- conta Flávio, justificando à venda na rua e  direta ao consumidor.

- Teve dias que trouxe 600 quilos e voltei com o caminhão vazio. Prefiro assim a vender pra eles

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