segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Contrariado, Gabriel assume apoio a Vilso


As arestas dos integrantes do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em Piratini, continuam a ser aparadas, situação necessária, tal a ausência de unanimidade com relação a decisão do vereador eleito, Lourenço de Souza, em apoiar o tucano Vilso Agnelo, PSDB, algo inimaginável devido a distância de ideologias dos partidos.
Imediatamente a posição do  parlamentar tornar-se pública através do Blog  Eu Falei, na posse de 1º de janeiro,  o presidente do PT em Piratini, Gabriel Nunes, apressou-se  em divulgar uma nota, deixando claro sua posição pessoal e contrária, enquanto gestor da sigla, de apoio ao prefeito Agnelo.
O posicionamento dele deixou claro que uma parte dos petistas também estava contrariada, ficando aberta uma possibilidade de racha no partido.
Entre outros pontos, disse Gabriel em nota:
”Não considero que o PT esteja participando do governo e sim, algumas pessoas filiadas ao partido optaram por assumir cargos na Administração Municipal, o que foi debatido em reunião, na qual eu fui e, sempre serei totalmente contra, por entender que o governo do PSDB e seus aliados não representam inteiramente os interesses dos trabalhadores e o princípio da participação popular nas decisões defendida pelo meu partido”
  Mas o barco andou e o PT, por sua decisão, ganhou além da Secretaria de Habitação, quatro indicações de cargos na câmara e mais três outros cargos na prefeitura que serão ocupados no mês que vem.
Diante disso, ficou redundante para o presidente Gabriel, continuar afirmando que seu partido não participava do governo.
 Após uma reunião na semana passada, onde certamente essa foi a pauta indigesta, Gabriel aceitou o convite da Rádio Nativa FM e no programa Variedades, falou sobre o assunto.

 Ele fez questão de frisar seu apoio e o do partido, ao vereador Lourenço, e concordou que o PT encontra-se num momento privilegiado em sua curta história em Piratini, tal a força adquirida pela nova formação da bancada legislativa.

- Não precisamos concordar com tudo. Estamos fechados em torno do Lourenço e mais unidos. Continuo com minha opinião que essa não é a melhor posição, mas, não posso mais dizer que o PT não participa do governo – declarou Gabriel, que ampliou:
- Não está sendo fácil ter que concordar e, se eu disser que me sinto confortável, minto, mas precisamos manter a unidade e eu tenho que aceitar a posição da maioria –
Para o presidente, a Secretaria de Habitação não seria a mais indicada para o partido ocupar, mas visando o futuro, declarou:
- Temos capacidade para ocupar e atuar em qualquer secretaria, mas de preferencia, vamos fazer isto quando conquistarmos a prefeitura, para beneficiar as pessoas com o nosso modo de fazer política -
 Quanto a situação curiosa que será possível ver daqui a dois anos durante a campanha para governador e presidente, onde PT e PSDB estarão em lados opostos nacionalmente, o gestor petista definiu:
 - O PSDB é o nosso maior inimigo e provavelmente, vai acontecer o que sempre acontece quando o PT fica sozinho e todos os demais partidos, PMDB, PSDB, e PP, se unem contra nós. Apesar de participarmos do governo aqui, nas eleições defenderemos e trabalharemos para os nossos candidatos –finaliza.

2 comentários:

  1. a velha politica - NOSSO MAIOR INIMIGO ? ? oxe que coisa mais agressiva para um Professor - NOSSO MAIOR ADVERSARIO era bem mais apropriado !

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  2. Deixa ver se eu entendi, se o PT assumir so ganha cargo quem for petista? Achei que as lideranças se davam pelas qualificações de cada um e não pelo partido ao qual são filiados. Realmente a politica brasileira ta perdida.

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