As arestas dos integrantes do Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores em
Piratini, continuam a ser aparadas, situação necessária, tal a ausência de
unanimidade com relação a decisão do vereador eleito, Lourenço de Souza, em
apoiar o tucano Vilso Agnelo, PSDB, algo inimaginável devido a distância de
ideologias dos partidos.
Imediatamente
a posição do parlamentar tornar-se
pública através do Blog Eu Falei, na
posse de 1º de janeiro, o presidente do
PT em Piratini, Gabriel Nunes, apressou-se
em divulgar uma nota, deixando claro sua posição pessoal e contrária, enquanto
gestor da sigla, de apoio ao prefeito Agnelo.
O
posicionamento dele deixou claro que uma parte dos petistas também estava
contrariada, ficando aberta uma possibilidade de racha no partido.
Entre outros pontos, disse
Gabriel em nota:
”Não considero que o PT esteja
participando do governo e sim, algumas pessoas filiadas ao partido optaram por
assumir cargos na Administração Municipal, o que foi debatido em reunião, na
qual eu fui e, sempre serei totalmente contra, por entender que o governo do
PSDB e seus aliados não representam inteiramente os interesses dos
trabalhadores e o princípio da participação popular nas decisões defendida pelo meu partido”
Mas
o barco andou e o PT, por sua decisão, ganhou além da Secretaria de Habitação,
quatro indicações de cargos na câmara e mais três outros cargos na prefeitura que serão ocupados no mês que vem.
Diante disso, ficou redundante
para o presidente Gabriel, continuar afirmando que seu partido não participava
do governo.
Após uma reunião na semana passada, onde
certamente essa foi a pauta indigesta, Gabriel aceitou o convite da Rádio Nativa
FM e no programa Variedades, falou sobre o assunto.
Ele fez questão de frisar seu apoio e o do partido,
ao vereador Lourenço, e concordou que o PT encontra-se num momento privilegiado
em sua curta história em Piratini, tal a força adquirida pela nova formação da
bancada legislativa.
- Não
precisamos concordar com tudo. Estamos fechados em torno do Lourenço e mais
unidos. Continuo com minha opinião que essa não é a melhor posição, mas, não
posso mais dizer que o PT não participa do governo – declarou Gabriel, que
ampliou:
- Não está
sendo fácil ter que concordar e, se eu disser que me sinto confortável, minto, mas precisamos manter a unidade e eu tenho que aceitar a posição da
maioria –
Para o
presidente, a Secretaria de Habitação não seria a mais indicada para o partido
ocupar, mas visando o futuro, declarou:
- Temos capacidade
para ocupar e atuar em qualquer secretaria, mas de preferencia, vamos fazer isto
quando conquistarmos a prefeitura, para beneficiar as pessoas com o nosso modo
de fazer política -
Quanto a situação curiosa que será possível
ver daqui a dois anos durante a campanha para governador e presidente, onde PT
e PSDB estarão em lados opostos nacionalmente, o gestor petista definiu:
- O PSDB é o nosso maior inimigo e
provavelmente, vai acontecer o que sempre acontece quando o PT fica sozinho e
todos os demais partidos, PMDB, PSDB, e PP, se unem contra nós. Apesar de
participarmos do governo aqui, nas eleições defenderemos e trabalharemos para
os nossos candidatos –finaliza.
a velha politica - NOSSO MAIOR INIMIGO ? ? oxe que coisa mais agressiva para um Professor - NOSSO MAIOR ADVERSARIO era bem mais apropriado !
ResponderExcluirDeixa ver se eu entendi, se o PT assumir so ganha cargo quem for petista? Achei que as lideranças se davam pelas qualificações de cada um e não pelo partido ao qual são filiados. Realmente a politica brasileira ta perdida.
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