Com casa cheia, reunião está sendo tumultuada |
Insuficiente enquanto estrutura, foram as dependências da Camara
de Vereadores de Piratini para abrigar as pessoas que atenderam, principalmente
a mobilização da oposição que trabalhou com afinco para que a comunidade se
fizesse presente na extraordinária convocada pelo prefeito Vilso Agnelo, para
que oito projetos do executivo, entre eles, uma nova secretaria, de habitação, seja criada.
Marcada para as 10:00, a sessão começou com uma hora de
atraso e logo a seguir, foi interrompida
a pedido do líder da situação, Gilson Gomes, para que a bancada aliada
discutisse as quatro emendas aos projetos apresentadas pelo PMDB,
momentos antes do inicio da reunião.
O clima de expectativa e até tensão que está envolvendo a
extraordinária, ficaram evidentes neste momento. Ao requisitar quinze minutos
para discussão das emendas, o vereador Gilson Gomes ouviu:
Bancada oposicionista foi derrotada no primeiro projeto |
- Espero que isto não seja uma manobra pra cansar a
comunidade que veio a casa- O autor da frase seguida de aplauso generalizado,
foi o vereador Cláudio Dias, líder do PMDB.
A manifestação da assistência foi rechaçada pelo presidente
da casa, Manoel Rodrigues, PP, que avisou que não iria permitir qualquer
participação da plateia.
Além da criação das citadas secretarias, projetos como a
criação de uma comissão permanente para medir as linhas de transporte escolar,
rurais e urbana e a gratificação de três funcionários do município que farão
parte desta comissão. Neste caso, o vereador Marcial Guastuci, PMDB, manifestou-se
contra, argumentando que isso irá onerar os cofres públicos em R$ 1.132 por
integrantes ao mês.
Irritado, presidente chamou a Brigada |
- Daqui ao Orlando Franco tem dezenove quilômetros e meio e
daqui há 500 anos, se não mudarem a escola que ali existe de lugar, terá dezenove quilômetros e meio – disse Guastuci.
Neste momento, mais aplausos e gritos, o que irritou
novamente Rodrigues que interrompeu debaixo de gritos a reunião por cinco
minutos. No retorno, o presidente ameaçou chamar a Brigada Militar , o que
acabou fazendo.
O vereador Sérgio Castro acusou a oposição de tentar ludibriar a opinião publica com relação a valores e intenções do projeto.
Quando finalmente foi possível dar continuidade a reunião, viu-se pela primeira vez uma cena que deve se repetir ao longo dos próximos quatro anos. Ao votar a emenda da oposiçaõ ao projeto que sugeria alterações que segundo a bancada do PMDB reduziria gastos, um empate em quatro a quatro e o voto de minerva do presidente progressista que como se esperava, foi pela reprovação da emenda. A cena voltou a repertir-se na votação final do projeto que foi aprovado por 5x4.
Continuares acompanhando e ainda hoje, assistam em Eu Falei,
os vídeos do tumulto.
Ate que um dia a Câmara tem uma bancada de oposição coerente - DALHE MACEGA NELES !
ResponderExcluirMuito engraçada a posição da bancada de oposição na cãmara! No processo eleitoral, vivim dizendo que Piratini não têm empregos e que a juventude precisava ir embora para conseguir trabalho. Agora um projeto que propoe a criação de empregos é votado contra.
ResponderExcluirMudaram de opinião de uma hora para outra, por quê será? Só pra irem contra projetos dos adversários.
Lázaro, a bancada da oposição é favor ao emprego como dizia na campanha eleitoral, assim como a muitos outros benefícios para o município, o fato de ter ido contra a um projeto é para não favorecer apenas algumas pessoas, a um determinado partido, uma aliança. Assim o investimento poderia ser para um geral, que esta tão necessitada, inclusiva no desemprego, quantas pessoas tem que ir embora, firmas fechando sem apoio politico. Seria muito bom, se a comunidade fosse beneficiada e não um grupo de interessados.
ResponderExcluirLázaro, a bancada da oposição é favor ao emprego como dizia na campanha eleitoral, assim como a muitos outros benefícios para o município, o fato de ter ido contra a um projeto é para não favorecer apenas algumas pessoas, a um determinado partido, uma aliança. Assim o investimento poderia ser para um geral, que esta tão necessitada, inclusiva no desemprego, quantas pessoas tem que ir embora, firmas fechando sem apoio politico. Seria muito bom, se a comunidade fosse beneficiada e não um grupo de interessados.
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