sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Confusão marca inicio de sessão da Camara

Com casa cheia, reunião está sendo tumultuada
Insuficiente enquanto estrutura, foram as dependências da Camara de Vereadores de Piratini para abrigar as pessoas que atenderam, principalmente a mobilização da oposição que trabalhou com afinco para que a comunidade se fizesse presente na extraordinária convocada pelo prefeito Vilso Agnelo, para que oito projetos do executivo, entre eles, uma nova secretaria, de habitação, seja criada.
Marcada para as 10:00, a sessão começou com uma hora de atraso e logo a seguir, foi interrompida  a pedido do líder da situação, Gilson Gomes, para que a bancada aliada discutisse as quatro emendas aos projetos apresentadas pelo PMDB, momentos antes do inicio da reunião.
O clima de expectativa e até tensão que está envolvendo a extraordinária, ficaram evidentes neste momento. Ao requisitar quinze minutos para discussão das emendas, o vereador Gilson Gomes ouviu:
Bancada oposicionista foi derrotada no primeiro projeto
- Espero que isto não seja uma manobra pra cansar a comunidade que veio a casa- O autor da frase seguida de aplauso generalizado, foi o vereador Cláudio Dias, líder do PMDB.
A manifestação da assistência foi rechaçada pelo presidente da casa, Manoel Rodrigues, PP, que avisou que não iria permitir qualquer participação da plateia.
Além da criação das citadas secretarias, projetos como a criação de uma comissão permanente para medir as linhas de transporte escolar, rurais e urbana e a gratificação de três funcionários do município que farão parte desta comissão. Neste caso, o vereador Marcial Guastuci, PMDB, manifestou-se contra, argumentando que isso irá onerar os cofres públicos em R$ 1.132 por integrantes ao mês.
Irritado, presidente chamou a Brigada
- Daqui ao Orlando Franco tem dezenove quilômetros e meio e daqui há 500 anos, se não mudarem a escola que ali existe de lugar, terá  dezenove quilômetros e meio – disse Guastuci.
Neste momento, mais aplausos e gritos, o que irritou novamente Rodrigues que interrompeu debaixo de gritos a reunião por cinco minutos. No retorno, o presidente ameaçou chamar a Brigada Militar , o que acabou fazendo.
O vereador Sérgio Castro acusou a oposição de tentar ludibriar a opinião publica com relação a valores e intenções do projeto.
Quando finalmente foi possível dar continuidade a reunião, viu-se pela primeira vez uma cena que deve se repetir ao longo dos próximos quatro anos. Ao votar a emenda da oposiçaõ ao projeto que sugeria alterações que segundo a bancada do PMDB reduziria gastos, um empate em quatro a quatro e o voto de minerva do presidente progressista que como se esperava, foi pela reprovação da emenda. A cena voltou a repertir-se na votação final do projeto que foi aprovado por 5x4.
Continuares acompanhando e ainda hoje, assistam em Eu Falei, os vídeos do tumulto.

4 comentários:

  1. Ate que um dia a Câmara tem uma bancada de oposição coerente - DALHE MACEGA NELES !

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  2. Muito engraçada a posição da bancada de oposição na cãmara! No processo eleitoral, vivim dizendo que Piratini não têm empregos e que a juventude precisava ir embora para conseguir trabalho. Agora um projeto que propoe a criação de empregos é votado contra.
    Mudaram de opinião de uma hora para outra, por quê será? Só pra irem contra projetos dos adversários.

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  3. Lázaro, a bancada da oposição é favor ao emprego como dizia na campanha eleitoral, assim como a muitos outros benefícios para o município, o fato de ter ido contra a um projeto é para não favorecer apenas algumas pessoas, a um determinado partido, uma aliança. Assim o investimento poderia ser para um geral, que esta tão necessitada, inclusiva no desemprego, quantas pessoas tem que ir embora, firmas fechando sem apoio politico. Seria muito bom, se a comunidade fosse beneficiada e não um grupo de interessados.

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  4. Lázaro, a bancada da oposição é favor ao emprego como dizia na campanha eleitoral, assim como a muitos outros benefícios para o município, o fato de ter ido contra a um projeto é para não favorecer apenas algumas pessoas, a um determinado partido, uma aliança. Assim o investimento poderia ser para um geral, que esta tão necessitada, inclusiva no desemprego, quantas pessoas tem que ir embora, firmas fechando sem apoio politico. Seria muito bom, se a comunidade fosse beneficiada e não um grupo de interessados.

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