terça-feira, 17 de julho de 2012

Um ano depois da demissão e escandalo, ex-secretária falou


Ex Secretária garante ser inocente
A denúncia que partiu do vereador não me indignou tanto quanto a postura do prefeito Vilso. O Claudio Dias é meu adversário e o prefeito era meu companheiro político e ele me condenou sem que nem mesmo a justiça tivesse me julgado.  Ele deveria ter tido mais consideração comigo e com minha família por todo nosso trabalho. Tinha que ter confiado em mim e aguardado a decisão do Ministério Público. Com ele carrego muita mágoa com certeza, é do meu partido e no qual ainda ocupo a vice-presidência, mas com o Vilso a relação ficou abalada -

Ela assegura que não há mais relacionamento com  o atual prefeito 
Quase um ano e meio depois, Jussara Maria de Moraes Vaz, decidiu falar sobre sua demissão e denúncias envolvendo seu nome e um dos mais barulhentos e recentes escândalos públicos da cidade que não ficou restrito a imprensa local ganhando páginas e telas da mídia regional.
O contato com o Blog Eu falei foi realizado através do Filho Luiz Carlos Vaz Junior, o outro principal personagem das denúncias que levaram o prefeito Vilso Agnelo demiti-la em março do ano passado da Secretaria de Cidadania e a Assistência Social.
O motivo da demissão teria sido um possível favorecimento ao seu filho na transação irregular de uma casa no bairro Por do Sol, onde Patrique Mendes,  contemplado com o terreno em 2006 pela prefeitura teria sido apenas um laranja para que Junior construísse a residência e três anos depois, em 2009, fosse o comprador da mesma com a autorização do conselho de habitação, órgão ligado a secretaria comandada por ela.
Ao lado do Filho Junior que também assegura inocência
Durante a gravação a ex-secretária falou sobre o julgamento que teve da comunidade, da relação com ao atual prefeito que é do seu partido e do boato de que teria feito um acordo com o Ministério Público para escapar das denúncias entregando nomes e provas de irregularidades na administração municipal.
A entrevista foi em sua casa na Rua sete de Setembro na companhia de Junior e do marido, Luiz Picote, e os trechos principais você acompanha agora.

                            As denúncias
- Nada tive a ver com essa transação. Eu nem mesmo sabia que meu filho era dono desta casa, o que só fui saber quando o vereador Claudio Dias levou o caso a público no grande expediente da câmara e que no sábado seguinte foi ao ar pelo espaço do legislativo na Rádio Nativa, aliás, foi a última vez que permitiram que essa parte da reunião fizesse parte do Rádio Cãmara, pois logo após já proibiram que trechos do grande expediente fossem usados.
Eu participava das reuniões do Conselho de habitação somente para entregar relatórios e nada mais. Não tinha direito a voto ou tomar decisões. Tanto é verdade que nada tive a ver com essa situação que o Ministério Público não ofereceu denúncia contra mim, ou seja, não respondo a nenhum processo na justiça por este fato -
A demissão do cargo e o relacionamento político com Vilso Agnelo
- O prefeito me chamou e disse que precisava tomar essa medida porque as denúncias iriam respingar nele e que isso iria prejudica-lo na reeleição.
Trabalhei dia 29 de março normalmente e fui orientada pelo meu advogado a consultar e pedir um atestado, (com o funcionário em atestado geralmente o empregador não pode demitir) e esse tempo serviria para o partido (PSDB) tentar reverter a decisão junto ao prefeito. Mas para minha surpresa recebi minha demissão pelo correio com data de 29 de março.
A denúncia que partiu do vereador não me indignou tanto quanto a postura do prefeito Vilso. O Claudio Dias é meu adversário e o prefeito era meu companheiro político e ele me condenou sem que nem mesmo a justiça tivesse me julgado.  Ele deveria ter tido mais consideração comigo e com minha família por todo nosso trabalho. Tinha que ter confiado em mim e aguardado a decisão do Ministério Público. Com ele carrego muita mágoa com certeza, é do meu partido e no qual ainda ocupo a vice-presidência, mas com o Vilso a relação ficou abalada -
O julgamento e a condenação na comunidade
- Foi um período difícil e ainda é. Surpreendo-me com a capacidade que tive de enfrentar tudo isso, ser julgada pela comunidade sabendo que eu sou inocente. Um dia sai de uma loja e ouvi alguém comentar: como ela ainda tem coragem de sair na rua? Consegui com a ajuda da minha família dos meus amigos que confiaram que nada eu havia feito. Sai e saio de cabeça erguida, pois não me importo com o que falo e sei que vão dizer que só resolvi dar entrevista agora por ser ano de eleição, mas também não me importo. Decidi falar principalmente porque meu pai meu pai me cobrava por este silencio dizendo que meu nome estava sujo na cidade e que por não me defender eu estava como culpada na comunidade -
Reparações na justiça e delação premiada
 - Quanto aos boatos de eu ter feito um acordo com o MP Para escapar das denúncias entregando nomes e provas, não é verdade, isso não aconteceu. Eu até poderia ter feito, possuo condições pra isso, mas não me levaria a nada. Apenas quando intimada pela promotoria respondi os questionamentos com a verdade.
Com relação ao vereador que ofereceu a denúncia, sei que está entre suas atribuições fiscalizar os órgãos públicos, mas que o faça com responsabilidade e provas, pois uma denúncia infundada denigre a imagem de uma pessoa para sempre mesmo que esta prove que é inocente, que é o meu caso.

Vou buscar o que eu tiver direito na justiça. Certamente vou acionar o vereador Cláudio Dias e dele quero a reparação por danos morais -
Acreditei na justiça dos homens e acredito na justiça Divina, pois sei que o tempo é o remédio para todos os males e que "a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória -



4 comentários:

  1. Observem atentamente este trecho da entrevista:"- Quanto aos boatos de eu ter feito um acordo com o MP Para escapar das denúncias entregando nomes e provas, não é verdade, isso não aconteceu. Eu até poderia ter feito, possuo condições pra isso, mas não me levaria a nada. Apenas quando intimada pela promotoria respondi os questionamentos com a verdade.
    A Ex-Secretária diz:" Eu até poderia ter feito, possuo condições pra isso",quer dizer que a Ex-Secretária possuí provas e nomes de pessoas,que podem comprovar irregularidades na Secretária e também no poder Executivo.

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  2. A entrevista deixa algumas dúvidas que podem ser questionadas judicialmente: Se colocou atestado, na época, temos uma irregularidade pois como disse foi orientada a colocá-lo para não ser demitida. O atestado NÃO SERIA PARA O CASO DE DOENÇA?; Acordo para para escapar das denúncias " PODERIA TER FEITO, POSSUO CONDIÇÕES PARA ISSO" Penso deva ser chamada a esclarecer esses fatos e entregar nomes e provas, já que como disse possui condições para isso. Se isso não acontecer ficará, ainda, dúvidas se tem ou não esses nomes e provas...

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  3. e claro que si a ex secretaria diz eu ate poderia ter feito possuo condissoes pra isso; elogico que provas ela ten ninquen vai dar a cara pra midia sem ter sertesa do que diz para beniso pessoas que enfrentan esse tipo de coisa se todos fisessem a sim seria bem melhor o nosso pais a senhora e um heroi as cloir

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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