 |
| 1.000 ovelhas já teriam sido mortas em um ano |
Não
é o famoso e jamais visto Chupacabras, animal sem sua existência comprovada e
responsável por dizimar rebanhos de cabras e ovelhas em outras regiões do país.
No
Cerro Chato, localidade do segundo distrito de Piratini, cães são apontados
como os algozes de centenas de ovelhas, dando um prejuízo aos criadores de
milhares de reais.
O
alerta foi dado ano passado quando o rebanho começou a ser atacado e doze meses
depois, a mortalidade em série ganha novamente evidencia e a soma chega a um
número inteiro: mil ovelhas já teriam sido mortas somente neste distrito.
A
conta é do produtor Mario dos Santos Madruga, que novamente cansado e
incapacitado diante do problema pede socorro a Brigada Militar.
-
Em uma só semana eu tive vinte um animais abatidos. Quase todas as noites há ataques
e mortes são registradas – conta o criador.
Ele
disse que a ronda dos peões para tentar proteger as ovelhas e flagrar os
ataques começa já no período da tarde e, curiosamente, somente quando o cansaço
e o frio batem nos funcionários e eles se retiram, os cães entram em ação.
 |
| Dezenas são mortas por noite |
-
Não sei dizer o que há e, se há algo mais por trás disso. É estranho,
pois parece que o cachorro cuida, aparece e mata quando percebe a retirada da
ronda – desconfia.
Rogério Coelho, autor das fotos e também prejudicado com a matança descontrolada conta que já perdeu quarenta animais.
- Recentemente em apenas uma noite eu tive a perda de dez ovinos mas, até pela manhã eles estão atacando. Na localidade de Três Capões, vinte ovelhas foram mortas em uma semana.São mais de dez proprietários de rebanhos que convivem com este mesmo terror no campo, sendo que a maioria destes está desistindo da atividade – conta Coelho
Na quarta-feira o comandante da Brigada Militar, tenente Oscar Barbosa, recebeu alguns dos criadores que requisitaram, a exemplo do que ocorreu ano passado, novamente a intervenção da polícia para solucionar o problema.
Rogério Coelho, autor das fotos e também prejudicado com a matança descontrolada, conta que já perdeu quarenta animais.
- Em 2011, já fizemos uma
reunião com esses criadores que foi bastante produtiva amenizando esta situação
na região. inclusive alguns cachorros foram mortos. A Brigada tomará medidas e
vai realizar em breve uma nova ação junto a polícia ambiental – anunciou o
comandante que registrou que as causas responsáveis pela matança podem ser diversas.
- Podem ser cães que se
perdem de caçadores e ficam na região, cães dos próprios produtores que após matar
uma só ovelha não param mais e cachorros de assentados – avalia Barbosa.
Os ataques dos cachorros domésticos ao rebanho ovino na Serra das Asperezas,Cerro Chato,Três Capões e outras localidades do Segundo Distrito,vêm causando pânico aos produtores rurais que sofrem enormes prejuísos com os frequentes ataques.
ResponderExcluirO problema vem se alastrando a tempo fazendo com que os criadores diminuissem os rebanhos em mais de cinquenta por cento,alguns chegando até terminar com a criação ovina,para evitarem maiores perdas,nos últimos tempos o número de cabeças abatidas pelos cães já superaram a marca de mil ovelhas.
Prender o rebanho todas as noites,por causa dos cães,aumenta o manejo para o produtor e diminui a produtividade das ovelhas que neste período estão em fase de reprodução.
Se todas propriedades tiverem,por causa dos constantes ataques dos cachorros domésticos,que desistirem da criação ovina,o que será dos produtores das localidades de serra e cerros,onde as condições geográficas são impróprias para outras atividades econômicas,sendo o rebanho ovino o que mais se adapta ao cerro e à serra.
Com bom censo e respeito,produtores de ovinos e criadores de cães precisam encontrar uma solução pacífica para o problema.