Aposentada aderiu ao programa e vai economizar |
O Conselho
Nacional de Secretários Estaduais de Saúde perguntou os gestores e a resposta
foi extremamente preocupante: 51,7 % dos brasileiros interrompem o tratamento
prescrito pelos médicos em virtude da falta de dinheiro par adquirir os
medicamentos.
O
levantamento foi o aval para que o governo federal criasse o Farmácia Popular,
programa que objetiva ampliar o acesso da população a medicamentos essenciais
para tratamento de doenças crônicas sem distinção de classe social, para
usuários ou não dos serviços públicos de saúde.
Atualmente,
compõem a lista de remédios para tratamento da diabetes asma, rinite, colesterol alto, anticoncepcionais entre
outras, cento e oito medicamentos diferentes, possíveis serem adquiridos
gratuitamente ou com taxas de valores irrisórios de comparados aos preços
normais no balcão para quem não se utiliza do programa.
Vinicius
Tunes, farmacêutico de uma das farmácias de Piratini credenciadas no programa,
disse que ele também permite que idosos ou seus responsáveis legais adquiram
fraldas geriátricas com custo menor.
- O desconto
gira em torno de 30% na compra de fraldas por ou para pacientes que façam uso
das mesmas, desde que tenham acima de 60 anos, podendo o usuário ou seu
representante legal através de procuração, comprar 40 fraldas a cada dez dias-
explicou o farmacêutico.
Entre as intenções do programa, está a redução do impacto no orçamento das
famílias de menor renda que segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS)
gastam em média 2/3 da renda com remédios.
Nesta mesma situação ou com taxas muito baixas, estão medicamentos para o
combate ao colesterol e doenças respiratórias.
O anti-
hipertensivo Captopril ou Enalapril exemplificam a economia possível para quem
se utiliza do programa federal. No balcão, sem a adesão, ele hoje ele tem custo
de R$ 32,95. Mas ao se o usuário apresentar a receita junto ao CPF, o custo é
zero, o mesmo ocorrendo com o Novolin, a Insulina NPH, para tratamento do diabetes,
que também é entregue gratuitamente na rede privada, mas que atualmente custa
R$ 47.00.
Hoje
enquanto realizávamos a matéria, a idosa e aposentada, Venina Oliveira, 86
anos, era informada sobre o Farmácia Popular pelos atendentes já quando se
preparava para pagar seu anti- hipertensivo a qual faz uso há cinco anos.
- Faço uso
contínuo se é de graça chegou à boa hora – comemorou a aposentada.
Ela economizou na compra de uma caixa com 30 comprimidos R$ 26,70.
Dados do Ministério da Saúde indicam que em agosto de 2011, cerca de 3,15 milhões de brasileiros acessaram gratuitamente seus medicamentos para hipertensão arterial e diabetes.
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