Paulo Edílson abordou o transito em seu TCC |
O Trabalho de Conclusão de Curso, TCC, do aluno
do Curso de Administração, Paulo
Edilson Dutra da Silva, 39 anos, ex-diretor de transito de Piratini, pode, se
transcender a sala de aula e implantado pela Prefeitura ser a saída para um problema em médio prazo insolúvel: o transito
e a falta de vagas para estacionar nas principais avenidas do centro histórico.
Pelo TCC de Paulo que recentemente concluiu o Curso
de Bacharelado em Administração pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci,
EAD- Uniasselvi, as Avenidas Gomes Jardim
e Maurício Cardoso, onde se concentra 80% do comércio de Piratini e onde também
é pulsante o vai e vem de pedestres durante o horário comercial, passaria a ser
de mão única, permitindo apenas transito de carros no sentido bairro/centro e
com estacionamento oblíquo nos dois lados.
Diariamente a já preocupante situação no
coração da cidade, provoca transtornos de toda ordem e aumenta o risco para os pedestres
que a cada dia estão mais inseguros diante do fluxo intenso e velocidade
desproporcional dos carros e motos para a área.
O sentido único do “projeto” que certamente
iria gerar uma longa discussão, começaria na Rua Garibaldi, exatamente na
perigosa curva do Hotel da Cila e se estenderia até a João de Deus Valente, Rua
do Camelódromo.
A Rua Sete de Setembro praticamente deserta |
Na visão do ex-diretor, a mudança que já deu
certo em Canguçu, daria maior qualidade e mobilidade ao transito de veículos e
aumentaria significativamente as vagas, hoje raras e disputadas principalmente
na Gomes Jardim, avenida que pelo TCC de Paulo compõe quase a totalidade do
projeto, sem falar no aumento da segurança de quem faz as compras no comércio
local.
Para a possível implantação seria necessário
extinguir as cargas e descargas hoje existentes e responsáveis pela quantidade
absurdas de faixas amarelas que limitam ainda mais os estacionamentos, o que
obrigaria os comerciantes readaptar sua logística.
Mas para o autor, isso não seria um entrave,
pois a maioria das empresas possuem entradas por vias laterais ou por vias
anteriores e o Decreto Lei 16, criado e aprovado em 2005, hoje com pouca
aplicabilidade e fiscalização e, onde reza ser proibido o transito de veículos
pesados no centro histórico, embasaria a implantação.
Contraste: Gomes Jardim sempre lotada |
Com
relação aos motoristas, isso visa criar ruma nova cultura que os levasse a usar
as ruas laterais e subsequentes, a maioria delas localizadas a menos de cem
metros do centro comercial e que como é possível perceber na foto, ficam
praticamente ou totalmente vazias como mostra o contraste flagrado nas fotos
que mostra a Rua Sete de Setembro quase sem nenhum veículo trafegando ou
estacionado e há menos de sem metros dali, a Gomes Jardim quase sem espaço os
dois sentidos.
Com relação ao estacionamento oblíquo,
inclusive com vagas específicas para motos, outra necessidade, as ruas
Garibaldi e 24 de maio, onde já permitido apenas trafegar em sentido único,
também receberiam a adequação, que poderia ser ampliada para o chamado largo do
palanque, já na Maurício Cardoso.Quanto à adoção de sua idéia pela prefeitura, Paulo frisou
- Não quero que entendam que minhas idéias são as melhores, mas servem como ponto de partida para que alguma coisa seja feita com relação ao transito de Piratini e que vá ao encontro do coletivo. Se o município adotar e entender por bem ampliar, não me importaria -
Como seria você visualiza no desenho abaixo
Foi um excelente trabalho do colega de faculdade, o qual pude acompanhar ao longo do último semestre.
ResponderExcluirAproveito para sugerir junto a esta idéia, a implantação de ciclovias e/ou ciclofaixas aliadas a esta proposta, e ainda nas demais Ruas e Avenidas possíveis, ligando o maior número de pontos importantes da cidade, ofertando-se assim uma nova forma de "mobilidade urbana", já amplamente difundida mundialmente, dispondo um lugar adequado e seguro para os que desejam se movimentar com bicicleta. Um local convidativo aos ciclistas que hoje trafegam nas calçadas e aos que não trafegam de bicicleta por se sentirem inseguros em meio aos veículos automotores.
Já que se trata de uma mudança cultural, acredito que devemos aliar todas as propostas para maximizar o bem estar dos cidadãos da comunidade em que vivemos, e neste tocante da proposta, às ciclovias e/ou ciclofaixas só vem a somar.
Éberson Madruga - Equipe ELO - Ciclismo Piratini
Parabenizo o Sr. Paulo Edilson pela ideia, espero que seja colocado em prática pelo poder público, isso irá beneficiar a todos, porque além de melhorar a mobilidade urbana, poderá descentralizar um pouco o comercio da rua principal, abrindo novos pontos comerciais em outros locais da cidade. Pra finalizar, também acho ótima a ideia do Éberson Madruga sobre as ciclovias.
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