PT não obedece a Lei e aguarda decisão da Justiça Eleitoral

 Concluídas as prévias e convenções partidárias e aberta a corrida eleitoral, a única ocorrência com relação a legitimidade de candidaturas foi registrada na nominata do Partido dos Trabalhadores.

O PT, ao registrar sua chapa para a eleição proporcional ou seja, para a camara de vereadores, apresentou apenas duas mulheres entre os oito candidatos que tiveram seus nomes  enviados à justiça para análise. Desta forma o índice ficou em 25% de representantes femininas e nãoos 30% determinados pela Lei.

Em nota, a direção do partido assumiu que tina ciência da determinação quando realizou a inscrição e para justificar, no documento entregue ao Eu Falei, fizeram as seguintes considerações:

- Aguardamos a posição oficial do Juiz Eleitoral para procedermos a regularização, se for necessária, já que, segundo algumas interpretações da lei o registro desta forma poderia ser aceito mediante justificativa.

- Concordamos com o sistema de cotas por gênero e acreditamos ser muito importante a participação das mulheres na política, a exemplo da nossa presidente Dilma e tantas outras.

Não concordamos com o uso de mulheres nas chapas ao Legislativo apenas para atender a lei. Candidatas “laranjas”, que concorrem só para fazer número não fazem bem ao processo democrático.

Temos nos quadros do partido diversas mulheres qualificadas para serem vereadoras, mas que, desta vez, não puderam participar da eleição por terem assumido outros compromissos ou por questões pessoais - encerra a nota.


O PT agora vive a incomoda situação de ter ,caso a Justiça determine a adição d e mais uma mulher, encontrar entre suas filiadas alguém que queira colocar seu nome para o crivo popular, pois se a tarefa fosse fácil, esta já teria sido incrita no prazo imposto.

A pior das situações, no caso de não dispor deste nome, será a de ter que sacar um dos candidatos homens já em campanha, o que certamente provocaria mal estar dentro do sigla. Quem sairia?