terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Peres fala sobre alagamentos e obras na Osvaldo

Terça-feira- 16 de janeiro de 2018
As caixas coletoras ou Bocas de Lobo, são só parte do problema 
A cada vez que a chuva intensa em um período curto para, após a expulsão da água, do lodo e a contabilização dos prejuízos do que foi destruído ou danificado, vem o questionamento: “quando será a próxima vez?”

Assim agem e pensam às dezenas de moradores que têm a casa invadida pela água não absorvida pelas chamadas Bocas de Lobo em Piratini.
Com muito pouco a poder fazer, o secretário de Urbanismo e Serviços Públicos Cláudio Luís Peres, admite que talvez em longo prazo a situação tenha solução.

- Tenho um sério problema de recursos humanos. Disponho de um reduzido número de pessoal que fica concentrado praticamente na limpeza urbana e, às vezes, são os mesmos que acabam limpando as caixas coletoras da água da chuva quando a situação causa prejuízos, ou seja, para este fim específico não tenho mão de obra para uma permanente limpeza das bocas de lobo- admitiu Peres.

A família Almeida que há décadas tem uma padaria e, agora também uma casa na Rua Osvaldo Aranha, centro da cidade, é uma das que enfrenta estes problemas. No dia 11 de janeiro uma enxurrada Bairro Calcário atingiu uma casa, a menos de 200 metros da avenida principal, centro da cidade, a situação não foi diferente.
- A água ficou a um palmo de altura. Corremos para tentar evitar que atingisse a mobília, mas acabou queimando um cubo de guitarra e uma pedaleira que estavam no chão, o que me deu em torno de 7 mil reais em prejuízo- relata Jéferson Almeida, 30 anos, que além de empresário também é músico.

Ele relembra que há três anos e, por duas oportunidades, foi a padaria que ficou totalmente alagada. Neste caso ele não tem queixas com relação a prefeitura, pois conforme ele, sempre que acionada esta comparece para fazer a limpeza. Também entende que o problema não será solucionado rapidamente já que pesquisou e descobriu que a situação já dura três décadas.
Neste caso ele lembra que o problema está na rua anterior, a Crispim Duarte Gomes onde a canalização e caixas coletoras estão geralmente entupidas, o que faz a água da chuva percorrer cerca 50 metros entres os quintais de algumas casas e destrói e alaga o que vem pela frente.

Quanto a este setor da área urbana, o secretário Peres disse que já foi feito um estudo e para dar solução será preciso um grande investimento.
- A tubulação ali é velha e pequena. São canos muito antigos que não suportam a vazão da água. Já nos arredores, como na 31 de Março  que enfrenta a mesma situação, ainda este mês pretendemos  substituir alguns tubos e, é necessário sim na Osvaldo Aranha dar inicio a uma obra maior, o que será feito, mas momentaneamente esbarramos na redução de recursos humanos e de verbas para isso – finaliza. 
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

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