terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Bebê Helena pode ter outra síndrome além de HDC

Terça-feira- 16 de janeiro de 2018
Com Vitória, um exemplo de vida, Marciana vive momentos de angústia na capital paulista
Para tentar salvar a bebê Helena ainda em seu útero, agora há 26 semanas, desde o dia 09 de janeiro a pelotense Marciana Balhego, 41 anos, moradora do bairro Pirituba se encontra na capital paulista onde dado a estrutura e os profissionais do Hospital de Clínicas, a estatística aponta que existe 75% de nenéns com Hérnia Diafragmática Congênita-HDC, nascerem e se desenvolverem após uma cirurgia que pode ocorrer logo a seguir ao parto por cesariana.

Como muito pouco conseguiu sensibilizar as pessoas através da imprensa na metrópole, a esperança de Marciana foi aumentada quando foi doado a ela cerca de R$ 5.250 reais, metade da quantia arrecadada para Arthur, bebê piratiniense que faleceu a seguir do parto prematuro que a mãe Ana Paula teve aos seis meses de gestação devido ao filho portar a mesma doença.

Mas agora o medo e a incerteza só não são maiores que a fé. Após uma bateria de exames, a médica que realizou uma ultrassonografia informou à mãe que sua criança, além de estar com uma hérnia localizada entre o coração e o estômago, ter os membros superiores mais curtos, ou seja, os braços, ainda o chamado Lábio Leporino, pode ser portadora infelizmente de uma síndrome grave, sem cura e com pouquíssimas chances de permitir a vida.

 A Síndrome de Edwards é uma doença genética onde o feto possui três conjuntos de cromossomos 18, sendo que o normal seria dois, e isso acarreta deficiências no coração e, por não existir tratamento impede que o bebê sobreviva por muito tempo, assim, se descoberta acontecer até a 14ª semana é concedida uma autorização judicial para que a interrupção da gravidez
-Tenho fé e esperança. Conheci mães que a expectativa era de apenas um ano e eu conheci um menino que já tem dois anos e para a mãe foi dito que ele não falaria e caminharia, e hoje ele faz tudo isso – disse a pelotense, que junto com a irmã Márcia Nunes está hospedada em uma casa de acolhida para mães de crianças nascidas ou não com vários tipos de doenças.

Para Marciana que deixou um filho de 04 anos, uma filha de 17 além do marido em Pelotas, a situação se agravou uma vez que, se Helena também for portadora de Edwads, o balão que os médicos pretendem inserir através de sua traqueia no feto e entre os órgãos afetados para permitir que estes se desenvolvam, não poderá mais ser colocado, praticamente zerando as chances de vida.
- É muito triste quando você acha que algo é ruim e ele poderá se tornar pior ainda, mas Deus está no comando de minha vida – disse.

O resultado sai em três semanas, mas, na casa de passagem ela já aprendeu uma lição: ser portador de uma deficiência física não significa a subtração total ou para sempre da felicidade. Entre as amizades que fez, está Vitória da Costa, 10 anos, sempre sorridente, mesmo que possua somente os dois antebraços e uma só perna.
- Ela me deu um exemplo de vida. Não para nunca. Joga bola com a única perna, também vareta, tem um blog e faz live na rede – conta Marciana.

Se tudo der certo, ou seja, se o resultado para Síndrome de Edwards der negativo, a mãe poderá ficar até um ano com Helena na UTI, assim, o dinheiro que possui, 7 mil reais, certamente não é suficiente pois, parte da alimentação é comprada e o gasto com transporte é de R$ 80.00 por utilização.

Ajude: deposite qualquer quantia na Caixa Federal ou casa lotérica, Agência 1594-Operação 013 -Conta Poupança 00103334-0 em nome de Márciana Balhego.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380

Naelrosa@nativafmpiratini.com

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