Quarta-feira- 03 de janeiro de 2017
Por seu porte avantajado, javali ao ser atropelado pede causar acidentes graves |
Há um
ano, em janeiro de 2017, a rádio Uirapuiru-AM, de Passo Fundo divulgava uma
matéria sobre a invasão das lavouras do Rio Grande do Sul por javalis que,
vorazes, foram e são responsáveis por estragos significativos. Na época, a
Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul ( Farsul), calculou a
existência de mais de 600 mil animais espalhados pelos municípios gaúchos.
Naquela
região, a preocupação dos agricultores era com o aumento de ataques em lavouras
de milho, amendoim, assim como aos rebanhos de ovinos.
São animais
que agem especialmente durante a noite, se descolocam rápidos e em grandes
distâncias, podendo percorrer de 20 a 30 km em uma noite. Outro ponto que
dificulta o controle do javali é a sua rápida e fácil proliferação.
Na
região citada, algumas pessoas trouxeram o bicho para criar em cativeiro, porém
a reprodução fugiu do controle e se tornou uma praga. Por não ser um animal
nativo dos campos gaúchos, o javali transmite algumas doenças graves como
leptospirose, febre aftosa e tuberculose e a forma mais eficaz de combate seria
o abate. Entretanto, a técnica deve ser feita como manda a lei, com uma
licença, como fez o estado de Santa Catarina, que no ano passado conseguiu uma
determinação da justiça para abatê-los em massa do javali.
Trafegando
pela ERS 702 em Piratini hoje pela manhã, o empresário Juliano Borges
Zanetti, 38 anos, se deparou ao fazer o percurso que o leva a Rio Grande,
avistando à uma certa distância, um animal de porte significativo estraçalhado
no meio do asfalto.
- Há
algum tempo eu venho demonstrando a minha preocupação com o aumento acelerado
desse animal na nossa região. A foto que tirei confirma minha preocupação. Não
é o primeiro acidente que acontece e infelizmente não será o último com
certeza-disse Zanetti que lembrou que ao usar a 702, você já enfrenta outros
riscos de acidentes dado aos buracos e a ausência de sinalização.
Ele
acredita que o animal atropelado não é dos mais pesados, devendo ter no máximo
70 quilos, o suficiente para destruir a frente em caso de ter sido um carro de
passeio.
- Ele
foi morto próximo ao Alto das Palmeiras, localidade onde há uma escola, bem
movimentado e existem casas há um quilômetro uma da outra, o que demonstra que
o javali não circula só em locais isolados – avaliou Zanetti que ampliou:
-
Acredito que o dano ao carro tenha sido considerável. As marcas dos pneus
demonstram o esforço que o condutor deve ter feito para parar o carro. Imagina
um veículo com uma família dentro e o condutor tendo que desviar de um animal
desses podendo sair da estrada ou colidir com outro carro. Essa é uma nova
preocupação que devemos ter- conclui.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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