Quarta-feira- 10 de janeiro de 2018
À reportagem Miriam garantiu que cadeirante terá atendimento |
A reportagem do Blog Eu Falei fez contato com os gestores da saúde das
cidades em questão. Diego Espíndola, que comanda a pasta em Piratini, para que
dessem suas versões sobre o não atendimento á cadeirante Giane Vitória Oliveira
e Quadros,15 anos cadeirante que quer voltar a andar e foi destaque na edição
da terça-feira, 08.
Espíndola disse que já possuía conhecimento do caso, mas argumentou
ser impossível que qualquer paciente, principalmente na condição de Giane,
tenha algum ganho com a realização das sessões fisioterápicas tendo que
percorrer antes e depois dos exercícios quase 60 quilômetros de estradas não
pavimentadas, quase sempre em mau estado, além de 44 de asfalto.
- Ela, a paciente, já é debilitada. O relaxamento muscular, por exemplo,
uma das funções fisioterápicas, não adiantaria de nada ao retornar para casa.
Outro fator que me preocupa é o retirar e colocar da menina no carro, o que
ocorreria quatro vezes a cada sessão. Isso causa lesões e hematomas. Mas
concordo que se ela mantém a sensibilidade nas pernas, com a fisioterapia
poderá vir a ter uma melhor qualidade de vida- disse Espíndola.
Através do vice-prefeito Cledemir Oliveira, que inclusive se fez
presente à entrevista, conversamos também sobre o caso com a
secretária de saúde de Canguçu Miriam Lisiane Neutzling que amparada pela lei
com relação aos limites territoriais, mas principalmente na falta de estrutura,
como por exemplo, carro para o transporte, e também na extensa lista de espera
que o município tem para fisioterapia que chega a sete meses, não havia
concordado em atender a jovem quando a família solicitou.
- Agora temos uma equipe de saúde trabalhando próximo do local onde ela
reside. Não é algo que fizemos no nosso cotidiano, pois somente pacientes da
cidade, acamados, principalmente com Acidente Vascular Cerebral- AVC, recebem
atendimento domiciliar nas primeiras dez sessões, depois disso, tem que ser no
hospital- explicou Miriam.
A secretária acrescentou entender que no caso de Giane, a fisioterapia
tem que ser contínua, aí um alerta:
- Autorizamos no máximo trinta sessões, depois o paciente é reavaliado e
se obteve melhora no seu estado de saúde vai pra fila de espera para que o
tratamento tenha continuidade –
Ficou decidido então que assim que abrir uma vaga no hospital onde o
trabalho com os profissionais é realizado, Giane será buscada e levada em casa
de duas a três vezes por semana para que sua situação tenha andamento.
- Assim que abrir a vaga, e isso não vai demorar, as viagens começam –
concluiu.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com
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