Luçardo palestra na quinta a Saber Vender, Saber Viver

A arte da persuasão e convencimento, fator diferencial que nos faz um vendedor de sucesso, estará em destaque nesta quinta-feira às 19h30min, na Sociedade Recreio Piratiniense, SRP, através do palestrante prata da casa Márcio Luçardo.

A Saber, Vender, Saber Viver, tem como público alvo as empresas que objetivem dar ou ampliar os conhecimentos de seus colaboradores nesta área somando para os que já atuam as recentes novidades deste mercado competitivo.

A Palestra/Treinamento elaborada por Luçardo busca direcionar o foco dos empresários para o potencial que nem sempre os patrões conseguem detectar: o humano, o que ocorre com média frequência no mundo dos negócios, consequência do parco conhecimento e falta de atualização dos líderes em seus ramos, percepção que pode ter o concorrente atento aos profissionais que fazem a diferença.

- Esse certamente é o fator que torna sua empresa única e referência no segmento, pois os produtos e serviços se assemelham e o grande diferencial está nas pessoas – entende o palestrante bacharel em Ciências Contábeis pela Escola de Ciências.

Econômicas Empresariais da Universidade Católica de Pelotas.

A primeira experiência do palestrante que hoje integra o setor comercial da Rádio Nativa FM, foi exatamente como vendedor, em 1997. Essa passagem importante registrada no currículo o fez perceber as lacunas e falhas existentes, o que o levou a estudar sobre o assunto para alcançar melhores resultados e mesmo quando assumiu cargos de liderança administrativa e humana em setores públicos, permaneceu em busca de novos conhecimentos sobre vendas, liderança e comportamento humano.

No Casting do palestrante outra atuação destacada foi a palestra “Excelência no Atendimento” e quem a contratou aprovou.

- Achei de suma importância para o despertar de novos conhecimentos para a vida pessoal e profissional. Maria Medianeira da Costa, proprietária da Tchê Farmácias Piratini.

Antônio Laerto de Ávila Farias, diretor do Hospital Nossa Senhora da Conceição que também apostou neste tema comentou:

 - O Márcio realizou a palestra de forma clara e objetiva, demonstrando segurança e domínio do conteúdo apresentado, atingindo plenamente o objetivo de capacitar e conscientizar os servidores da importante missão de cada colaborador para o resultado final que é a satisfação plena do cliente -

- Assistimos à palestra do Márcio que contribuiu muito para nossa motivação, colocando a importância de traçarmos metas e objetivos a serem alcançados.

E um fator muito relevante para nossa empresa, é de como podemos despertar o potencial nos colaboradores com simples atitudes, como reconhecer a importância de cada um dentro da equipe – disse Vanderlei Machado da Rosa, Sócio-proprietário da Companhia do Alumínio.

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                                                  30 mil acessos!

Salve Galera Piratiniense...

Estamos de aniversário: dois meses e junto com a data chegamos aos trinta mil acesos!

                           Obrigado!

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Perigoso é arrastado por 400 metros debaixo de ônibus e sobrevive

Zé Tur, assim é conhecido o empresário que como meio de sobrevivência aluga seu único ônibus para pequenos trajetos, levou um grande susto na tarde de ontem quando segundo ele, ao se deslocar para um velório onde transportaria pessoas para um funeral, foi surpreendido por um motorista que guiava uma viatura da CEEE e por pouco, ambos não saíram no tapa em via pública.

- Ele me deu duas ou três vezes sinal de luz, mas como não encostava ao meu lado continuei. Após, ele atravessou a caminhonete em frente ao ônibus para me obrigar a parar e passou a me ofender com palavras de baixo calão e só não brigamos porque muitas pessoas de minhas relações interferiram e o ameaçaram fazendo com que fugisse – relatou o motorista.

Zé não sabia, mas a revolta do condutor da caminhonete foi ocasionada por ele ter avistado um cachorro preso embaixo do ônibus que só não morreu porque o veículo estava trafegando em segunda marcha, portanto em baixa velocidade.

- Fui chamado de assassino de cachorro e quando perguntei o motivo ele me apontou, aí vi que o Perigoso, meu cão já há dez anos, estava  atado embaixo do ônibus e eu já tinha guiado uns quatrocentos metros  – recorda.

Por sorte, o cão teve apenas escoriações que se espalharam pelas patas dianteiras e traseiras.

Imediatamente, Perigoso foi levado ao veterinário e retornou para casa, mas novamente outra situação deixou seu dono apreensivo.

- Saí e quando voltei, ele tinha sumido e os vizinhos me deram as características de uma mulher que havia o levado mas em seguida a Brigada Militar descobriu se tratar da coordenadora da Ong Amigo do Bicho, que o devolveu  e explicou que meu cão foi recolhido  porque ela recebeu uma denúncia de maus- tratos.

O proprietário disse não ter a menor idéia de quem atou seu amigo debaixo do seu “ganha pão”, mas garante que o ato foi por pura maldade. Também está fazendo contas de cabeça de como Perigoso, nome dado em virtude do cão ser muito agressivo com estranhos e por isso permanecer preso no quintal da casa, permitiu que alguém se aproximasse a esse ponto.

- Ele morde todo mundo, essa eu não entendi – disse cheio de questionamentos.

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Mães reclamam da cobrança de R$ 3.00 para custear provas

Direção do Educandário entende que a prática é normal

A solicitação aos seus alunos por parte de uma professora da 3ª série da Escola Inácia Machado da Silveira provocou certo mal estar, segundo duas das reclamantes, em grande parte das mães que discordam dos R$ 3.00 a serem usados para custear as provas mensais de junho e agosto.

O objetivo é que o valor ajude no xérox dos testes que no comercio local custam entre 0,10 e 0,15 centavos e o pedido chega aos pais através do rodapé do conteúdo a ser estudado em casa distribuído aos estudantes.

A reclamação foi feita por telefone esta semana durante o Programa Bom Dia Nativa, da Nativa FM, por uma das mães e que ao receber nossa reportagem em sua residência  no bairro Vila Nova apontou uma segunda também ouvida pelo Eu Falei.

Pedido vem junto ao conteúdo das provas

- Não concordei em dar o dinheiro, pois considero um abuso e uma obrigação do Estado enviar verbas para esse fim. Diante da cobrança direta aos alunos, o que também discordo, deveria ser aos pais, mas meu menino insiste em pedir o dinheiro temendo ter que copiar o conteúdo da prova direto do quadro, informação dada pela própria professora em sala de aula – relata uma das mães descontentes que solicitou anonimato.

- São quinze alunos e entendo que este valor de R$ 3.00 de cada um é alto é desnecessário e minha filha foi bem clara: se não levar o dinheiro não terá direito a fazer a prova como os demais que contribuírem – disse a outra mãe que atua como faxineira.

As duas mães confessaram que no início do ano letivo não necessitaram, comprar nada além do material básico para seus filhos e que também não houve nehuma requisição neste sentido por parte do educnadário.

Na presença da direção da escola a reportagem conversou com a professora em questão que justificou a requisição do valor.

- A intenção é dividir com os pais os custos para a realização dos testes mensais, apenas para as cópias da prova matriz, pois inclusive estes custos e os demais normalmente os professores tiram do próprio bolso – defendeu a mestre que explicou a questão do impedimento para quem não contribuir.

- Falo para eles que se não trouxerem irão copiar do quadro como uma forma de estimulá-los a trazer o valor. Mas não é uma determinação e é claro, os que não trouxerem farão as provas da mesma forma e quem irá pagar o xérox somos nós professores - garante.

 A diretora da escola lembrou que isso é uma prática comum em todas as instituições de ensino do município e que a Inácia não possui condições financeiras para dar toda a estrutura necessária de forma gratuita.

Opinião: O pedido da professora com a concordância da direção, e a reclamação com certa razão por parte das mães, para mim é apenas uma gota no oceano diante do retrato fiel da educação no Brasil. 

O RS não foge a regra do restante do país aliás, é um dos piores em educação segundo estudos recentes e, saber que um mestre, sobrevivente de um salário de fome, com garra e amor pelo que faz ter que, para formar todas as demais profissões existentes sacar do minguado vencimento uns trocados e custear as provas de seus alunos, é algo humilhante num país que está para o primeiro mundo assim como Piratini está para o potencial turístico (se é que você me entende).

Hoje, para uma faxineira, profissão de uma das mães, R$ 3.00 fazem falta sim, mas não menos que para aqueles que vararam e ainda atravessam noites elaborando conteúdos.

  Detalhe: se a escola tivesse requisitado material escolar além daquele portado pelo aluno, certamente senhoras mães, o gasto seria superior ao valor pedido.

Resumo da ópera: do bolso do cidadão é sacado uma carga tributária absurda e desproporcional à educação oferecida, já que a Inácia não possui uma máquina copiadora, e ao salário de fome pago aos professores, deixando claro que pedir, dar, negar, ajudar com o próprio dinheiro, está dentro de um contexto de falência da grande maioria das escolas públicas de um Brasil , incapaz, por péssima vontade política e as vezes corrupção, de sustentar uma estrutura decente e digna de elogios.

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