terça-feira, 4 de setembro de 2012

MP denuncia estudante pela morte de Maiara Köhler


Maiara Kohler
Foi denunciado nesta segunda-feira à Justiça de Canguçu o estudante Bernardo Bubolz Böhm, de 19 anos, pela morte de Maiara Schellin Köhler, 20 anos. A Promotora de Justiça Camile Balzano de Mattos aponta o rapaz como autor do homicídio doloso por motivo torpe da jovem que foi asfixiada e estrangulada. Após, ele ocultou o cadáver.

Quem é o acusado
Bernardo é estudante do curso de Engenharia de Petróleo da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Ele é o mais novo dos três filhos da psicóloga e ex-vereadora Eloína Bubolz Böhm. Eloína foi eleita vereadora no ano de 2000, e concorre a uma vaga no Poder Legislativo nas eleições deste ano. A repercussão negativa do caso envolvendo o filho pode levar a candidata a deixar da disputa.

Bernardo Bubolz Böhm e Maiara Schellin Köhler encontravam-se eventualmente. No entanto, o denunciado e a vítima tinham visões diversas do relacionamento. Enquanto Bernardo via Maiara como mero passatempo, ela queria casar-se com ele. Entre 19h30min e 21h do dia 7 de julho, em meio a um encontro, a jovem disse que estava grávida para que assumissem publicamente, inclusive para as respectivas famílias, o relacionamento que mantinham. Revoltado com a pressão que sofria, Bernardo investiu contra a garota, matando-a por estrangulamento.

No dia em que foi morta, a jovem disse para várias pessoas que, depois do expediente, iria se encontrar com o rapaz. Já Bernardo afirmou à autoridade policial que, por volta do horário do crime, estava com diversos amigos em uma confraternização. Apesar disso, relatórios da quebra de sigilo telefônico apontam a presença do denunciado na região onde foi ocultado o corpo da vítima, às 20h57min do dia 7 de julho, dia e horário compatíveis com o horário provável dos crimes.



Depois, o denunciado carregou o corpo da vítima em um automóvel não identificado na investigação policial e o levou até um matagal de propriedade de familiares, na localidade de Rincão dos Maias, onde existe um caminho de difícil acesso, com mata fechada e acentuado declive do terreno, que conduz até um pequeno córrego. Lá, foi depositado o cadáver, ocultado por uma pedra.

Informações: Site do Ministério Público do Rio Grande do Sul.
Informações: site Canguçu On Line

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