Apreensão foi a maior da história policial de Piratini |
A promotora Cristiana Chatikin,
responsável pela comarca de Piratini, parece discordar em gênero, número e grau
da sentença proferida no princípio de novembro pelo juiz Roger Xavier Leal que
até duas semanas atrás respondia pelas decisões judiciais em Piratini.
O magistrado considerou que Roger
Adão, 30 anos e Lucas Cavalheiro, 23, flagrados em fevereiro de 2012 traficando
mereciam uma segunda chance para se regenerar e se reinserir na sociedade após
nove meses no Presídio Regional de Canguçu.
Numa decisão que provocou significativa
discussão na comunidade, Xavier Leal condenou Roger há três anos e Lucas a um
ano e oito meses de prisão, portanto pena mínima permitindo segundo o Código
Penal que ambos tivessem seu castigo transformado em prestação de serviços à
comunidade.
O Ministério Público entende que eles
devem retornar ao encarceramento assim, recorreu da sentença e quer a revisão
da pena por considerar a punição muito branda diante da sua gravidade, quantidade e
circunstância em que a dupla foi presa em uma operação após três meses de
investigação que incluíram campanas e escutas telefônicas.
Na época, o delegado Paulo Ricardo Costa,
que chefiou a operação, revelou que a estrutura encontrada na residência revistada deu à
polícia a certeza de que prisão garantiu um duro golpe na cadeia de distribuição
proporcionada pelas drogas sendo a maior quantia de entorpecentes ilícitos da
história de Piratini.
Foi encontrada uma balança de
precisão usada para aferir os entorpecentes antes e após serem embalados, cerca
de mil e duzentos reais em dinheiro, duas armas, uma pistola avaliada em quase
dois mil reais no mercado e um revólver novo calibre 38, farta munição para
ambos.
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