terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Promotoria pede, mas, Altino Alexis decide sair


Não houve a necessidade de julgamento do requerimento de antecipação de tutela ajuizado pelo Ministério Público, MP contra a Prefeitura de Piratini na semana passada e que pedia a saída ou do então chefe de gabinete do prefeito Vilso Agnelo, Altino Alexis Reis de Matos ou de sua esposa Sônia Cecília que ocupa o cargo de Chefe da Secretaria da Câmara de Vereadores.
O próprio Altino que está em férias, anunciou nesta terça-feira, 10,  ao Eu Falei, sua exoneração do cargo ao final do descanso.
Mas ele garantiu que sua saída não foi motivada pela exigência da promotora de justiça Cristiana Chatkin.
- Sai porque eu quis sair, pois já incorporei todos os benefícios permitidos por lei ao meu salário – disse Matos que é funcionário público de carreira e que em seu retorno deve continuar compondo o gabinete de Agnelo.
A acusação do MP é de nepotismo uma vez que tanto câmara como prefeitura possui a mesma pessoa jurídica, CNPJ, o que não permite que parentes atuem inclusive em cargos de indicação política, o que não encontra concordância na assessoria jurídica da prefeitura.
O entendimento de Chatkin é contrário e ela cita parte da jurisprudência existente sobre o assunto.
  - Nomeação para cargo em comissão de companheiro, parente em linha reta  e colateral por afinidade até o 3º grau, de qualquer servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção,  chefia ou assessoramento ou ainda função gratificada em qualquer dos poderes do município se constituem em nepotismo e ferem os princípios da moralidade e impessoalidade, é uma evidente troca de favores e configura nepotismo – detalha a promotora.

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