Willliam, ao lado do tio Udo. União para manter legado dos Westermann |
A perda de Fredo Westermann ,
falecido em novembro do ano passado, não foi só sentida pela família e amigos
mais próximos mas, inclusive pelo universo empresarial local e da região dado
sua contribuição e comando à frente das empresas da família, o que teve
significativa contribuição para o desenvolvimento sócio- econômico de Piratini.
Com sua partida devido à derrota
na batalha contra o câncer, um grande ponto de interrogação surgiu: Quem e, como
este seria capaz de dar continuidade aos vários seguimentos aos quais a empresa
mantém?
Por estar ao lado direito do pai,
imediatamente o nome do caçula dos quatro filhos do empresário, William Westermann,
surgiu, mas, junto com o questionamento também a dúvida devido sua pouca idade,
22 anos, para manter o padrão de qualidade e visão de comando que o pai possuía.
Mas foi exatamente o que ocorreu.
Para substituir Fredo na sociedade até então de sete irmãos, ele foi o escolhido,
certamente por ser o único que, mesmo por pouco tempo, menos de dois anos, se
manteve diariamente ao lado de Westermann, ouvindo, vendo e sendo orientado a
tomar as diárias decisões muitas vezes complexas de uma rotina onde a grande maioria
dos avais estava concentrada nas mãos do pai centrado na sede localizada no
Cerro do Galdino e, que além de armazenar grãos como cevada, trigo e soja colhidos
na região, também transporta, planta e atua na pecuária de corte.
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Cerealista repassou parte dos ensinamentos ao filho antes de partir |
Agora com o acompanhamento inclusive do tio Udo Westermann,
responsável direto pelas lavouras e o gado, Willian mesmo sabendo da dimensão
do desafio que tem pela frente está centrado.
- Fiquei no lugar do meu pai na sociedade, mas, meus tios que
o ajudavam agora estão junto comigo e, mesmo com pouca experiência vou por em
prática o aprendizado que tive enquanto trabalhava com ele, por exemplo a experiência
de 40 anos do tio Udo- conta William.
O contato permanente com Fredo até seus últimos momentos é
muito valorizado.
- Nessa convivência com ele aprendi muito da dinâmica da
empresa e ele já em casa e em tratamento, mantinha este contato, inclusive na
noite me que ele faleceu, fui para ficar de acompanhante dele e, nem me passava
pela cabeça que ele morreria, tanto que levei um contrato para ele assinar –
recorda o filho agora gestor da empresa.
Para colaborar neste desafio, William entende que contar com
funcionários até então há três décadas ao lado do pai e que entendem perfeitamente
o funcionamento da Westermann, é outra grande vantagem, pois, eles inclusive tem
o poder de decisão na ausência do
comando de fato.
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