Terça-feira-12 de agosto
Na manhã
da quarta-feira, 13, o pecuarista Cléber Cardoso Madruga, 49 anos, acusado pela
Polícia Civil de tráfico de drogas e de tentativa de homicídio contra um
inspetor que integra a equipe da delegacia local, vai se apresentar às
autoridades e, depois de ouvido será encaminhado ao Presídio Regional de
Canguçu permitindo com isso o cumprimento do mandando de prisão expedido pela justiça.
Horas
antes de se entregar, ele recebeu nossa reportagem com o objetivo, segundo ele, de dar a sua
versão sobre o ocorrido dia 06 de agosto em sua propriedade no 1º
distrito.
O fato
aconteceu após incursão dos policiais civis que, também baseados em escutas telefônicas
buscaram flagrar a venda de entorpecentes na zona rural.
- Não
existe isso que eles estão me acusando. A movimentação em minha casa se dá
devido a amigos que me visitam para fazermos jantas e bebermos. Nas escutas
deles, garanto que não há nada relativo ao tráfico – garante Cléber que admite
apenas conhecer drogas como crack e cocaína.
Quanto a
acusação de ter tentando alvejar um dos agentes, ele afirma não ter atirado e
que nem mesmo estava armado no momento em que recebeu a voz de prisão.
- Foram
dezenas de tiros, todos disparados por eles. Quando eu ouvi os gritos deles eu
fugi para o campo. Estava desarmado- reafirma o acusado.
Com relação à
arma apreendida pelos policiais no interior da residência, ele contou pertencer
ao seu pai e, que a luneta também encontrada era usada para melhorar a mira em
uma arma de pressão que possui.
Para a
farda da Brigada Militar apreendida, apresentou sua versão:
- Ela
deve estar a uns 10 anos comigo e nunca a usei. Ganhei de amigos quando trabalhei
no município de Pinheiro Machado -
Ele
finalizou dizendo que a decisão de se entregar é para que os fatos sejam
esclarecidos.
Assista a versão do acusado em vídeo
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