quarta-feira, 23 de março de 2016

Governo adia Subestação de Piratini para 2018

Quarta-feira- 23 de março de 2016
Evento novamente discutiu os problemas de energia de Piratini
A tão necessária e, prometida Subestação de Energia Elétrica de Piratini que está com o inicio das obras atrasadas há mais de um ano, não será mais entregue em 2016 como como foi assegurado há dois anos pelo governo do Estado.

A notícia foi dada pelo corpo técnico da CEEE presente à audiência pública para discutir a situação realizada na Câmara de Vereadores na tarde desta quarta-feira.

A informação foi um balde de água fria nas pretensões representadas por Andrevânio Nichele, gerente da empresa Irmãos Nichele, que integra o polo madeireiro instalado no quarto distrito, que pretendia ampliar sua atuação no mercado ao começar a produzir Pellet, produto derivado da madeira que têm 70% da sua produção exportada para o exterior.

- A futura produção já está vendida e às máquinas praticamente compradas e agora essa notícia de que somente em 2018 a Subestação vai começar a operar – lamentou o empresário.

O vereador Sérgio Castro ( PDT), proponente do evento, disse que o novo entrave  faz com que se acumulem os prejuízos no município.

- Estamos deixando de nos desenvolver. É lamentável que percamos novos investimentos como esse da indústria de Pellet, por falta de potência – disse Castro. Existem novas empresas querendo vir, se instalar, investir em Piratini, e novamente vamos perde-las pelo mesmo problema – ampliou vereador externado a seguir que não existe outra forma a não ser a pressão politica para que o cronograma prometido seja cumprido.

Alexandre Madruga Ávila, gerente regional da CEEE, garantiu que todo o projeto técnico para a implantação da Subestação que vai custar cerca de nove milhões de reais está pronto, mas, isso não basta.

- Já discuti com a direção da empresa e alertei que o município está ficando para trás devido à questão energética que é o limitante para o desenvolvimento da cidade, mas, a decisão não está em nossas mãos e depende agora de força política – falou Ávila.




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