Terça-feira- 29 de de agosto
Prédio já existente está sendo adaptado para os autistas
A batalha da Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, (APAE)
em Piratini, certamente não é diferente da luta que a entidade trava em todo
Brasil para se manter de pé. Ao redor de uma mesa, na associação, enquanto
expunha sonhos, vontades e problemas, a presidente Lisete Maria Frizzo se
mostrou firme: “nós vamos conseguir”.
Entre as prioridades referidas por ela está o novo projeto da
APAE. Uma sala especial para crianças portadoras de autismo, e para isso um cômodo
já existente está sendo readaptado com a mão de obra de dois funcionários
contratados e dois cedidos pela prefeitura.
“Temos muitas crianças com autismo e só faz crescer a busca
de pais por este tipo de atendimento. Precisávamos de um espaço específico que
está sendo construído com recursos próprios” explicou a presidente.
Depois de pronto, o novo cômodo ainda precisará ser dotado de
objetos especiais adequados aos portadores da autismo que são bem mais agitados
por natureza.
Mas há um sonho e uma necessidade mais antigos. Os poucos mais
de cem metros que separam o calçamento do prédio apaiano. Foram várias gestões
de prefeitos e partidos diferentes e nenhum deles incluiu em seu projeto de
governo pavimentar o trecho. Pois a atual presidente decidiu travar uma luta
para que a acessibilidade dos frequentadores passe finalmente a existir.
O Primeiro passo já está sendo dado. A APAE esta investindo
10 mil reais para fazer a drenagem do solo agravada pela existência de um poço
negro em um terreno vizinho. “ Só a drenagem do poço custou 2.500,00” contou
Frizzo.
Pelo projeto de pavimentação, a frente do prédio será reformada
e ficará dentro dos padrões exigidos com corrimão e piso aderente.
Sem dúvida , o projeto mais audacioso será a construção do ginásio onde os alunos poderão fazer suas atividades com mais espaço facilitando também os orientadores pedagógicos a aplicação das técnicas para crianças especiais
Mas tudo isso a remete a uma preocupação antiga de outras diretorias.
Grande parte da receita da entidade vem da verba repassada pela prefeitura. São
10 mil reais que atualmente nem são depositados através de convênio. “Há uma
dívida da gestão anterior que impede a celebração de um novo convênio. Assim,
ficou acertado que mês a mês a prefeitura vai colocando os valores atrasados em
dia para depois pensarmos no futuro, mas adianto: A APAE não tem como sobreviver
sem este repasse- alertou Maria Lisete que une o valor repassado pelo executivo
aos doados pelos sócios e por campanhas realizadas junto à comunidade.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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