Abandono por parte da prefeitura tem causado transtornos e prejuízos |
Uma sucessão de erros que reúne como responsáveis o proprietário do
loteamento, o construtor, engenheiro da obra, prefeitura e até mesmo a Fundação
Estadual de Proteção Ambiental ( FEPAM), tornaram a vida dos moradores ao longo
de cem metros da Rua Edu Pinheiro Gomes um inferno em todas as estações do ano.
O loteamento Pinheiro está localizado no Bairro Sinuelo e realmente e se
encontra abandonado pela prefeitura que deu as costas para os diversos
problemas ali existentes, assim como o erro grotesco de se autorizar a
construção de casas onde existe uma fonte natural d’água, trabalho mal feito
pela FEPAM que liberou a construção dos lotes.
Atualmente, um futuro morador ergue sua residência em frente ao chamado
olho d’água. Resultado: não terá acesso à própria casa se ali não for feito um
sistema de esgotamento ou drenagem. O problema causado pela fonte de água
natural é tão grave que em abril do ano passado, outra residente da rua,
Marilene Ulguim, 42 anos, sumiu quando voltava do trabalho, ficando com a água
e o barro pelo pescoço.
Mas os dramas não param por aí. Em apenas cem metros a buraqueira é
tanta que, quem tem carro, vive a realidade de gastar parte do orçamento com a
troca da suspensão.
Como o trabalho de construção da estrutura foi muito mal feito, a
tubulação que deveria receber água da chuva e também o esgoto para economizar é
de dimensão insuficiente. Resumo: está toda ela quebrada e o esgoto corre solto
e fétido a céu aberto.
De todos os moradores da rua mal cheirosa, esburacada e sem estrutura, o
casal que mais sentiu no bolso até hoje foi Dari Soares, 78 anos, e Alda
Maria Pinheiro Soares, 65. A casa deles é de esquina e fica entre a
detonada Edu Pinheiro Gomes e a Avenida Antônio José Vieira Guimarães.
Quando a tubulação irregular para os padrões exigidos pela prefeitura
começou a estourar com a força da água da chuva, toda vez que eles tentavam
tirar o carro da garagem o veículo caia na valeta. Saída encontrada: investir
12 mil reais em uma nova garagem agora pelo lado da avenida
.
Alda que acionou os loteadores na justiça e ainda espera uma resposta,
disse que não conseguiu entender até agora, como que um local de mata nativa,
manancial de água natural foi liberado inclusive pela Caixa Econômica Federal
que costuma ser exigente na liberação de loteamentos.
Por fim, não se pode excluir o erro grave da prefeitura, órgão
fiscalizador da estrutura a ser construída para a criação de loteamentos. Por
lei, a prefeitura deve avaliar e liberar ou não tudo aquilo que o construtor e
o engenheiro apresentam como pronto para darem inicio à venda dos
terrenos. Fica evidente que houve falha na fiscalização.
Nael Rosa- redator responsável
Contato: 53-84586380
email:naelrosa@nativafmpiratini.com
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