sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

A nova Câmara de Vereadores de Piratini


Lourenço de Souza
Os debates acalorados, aprovações e reprovações dos projetos colocados em votação na manhã e parte da tarde de hoje na Câmara de Vereadores de Piratini, podem ser vistos como um marco divisor do legislativo que, mesmo com a pouca alteração de  formação, deve a partir de hoje, atrair a bem mais a comunidade, o que até então era tímido durante as discussões na casa.
Todos, situação e oposição, atingiram seus objetivos. Na extraordinária convocada pelo prefeito Vilso Agnelo, o governo conseguiu aprovar os oito projetos enviados, inclusive, o que cria a Secretaria de Habitação, necessária para entre outros objetivos, cumprir acordos políticos com o Partido dos Trabalhadores que permitiram a Agnelo a maioria no legislativo. Já o PMDB, agora com uma cadeira a mais, fez a movimentação necessária para atrair não só seus partidários, mas também a população como um todo para a reunião, mesmo sabendo que por ter um vereador a menos sairia derrotado. Isso possibilitou a visibilidade pretendida e até então bem menor, junto aos veículos de comunicação e deu início ao almejado debate e  desgaste para a administração em torno de tudo que serpa discutido e votado.
Cláudio Dias

Entre as cenas curiosas na reunião interrompida pelo presidente Manoel Rodrigues, PP, o sistema utilizado por ele para que todos soubessem no momento de cada votação, quem era contrário ou favorável.
- Quem é a favor fica em pé, quem for contra, permanece sentado - A curiosidade 4x4, que lembrou os bancos escolares, foi repetida várias vezes. “No senta levanta, evidenciou-se a batata quente” que deve permanecer nas mãos do presidente durante o ano. Apenas uma emenda sugerida pelo PMDB, não necessitou do voto de desempate dado por Rodrigues, o que vai dar a ele, os bônus ou ônus pelo que passar na casa este ano.

Sérgio Castro
Viu-se também, um líder da oposição, Cláudio Dias, reciclado. Bem mais ponderado, com a mesma firmeza e muito mais conclusivo e objetivo, Dias foi  crucial em sua posição para a única vitória de seu partido na extraordinária.
- Há pouco eu requisitei algo nos mesmos moldes e os senhores disseram não. A casa não deve ter dois pesos e duas medidas, então, mantemos nossa posição, querem votar contra, votem – manifestou o vereador, ao responder um pedido de Sérgio Castro, PDT, para que uma emenda de Marcial Guastuci, Macega, fosse retirada de votação.

Serginho, considerado bom de oratória na defesa do governo, mesmo não sendo o líder da situação, (permanece Gilson Gomes),  deve travar muitos outros os debates como os que se viu hoje, com Macega e Claudinho. Lorenzo, PT, teve sua plateia de admiradores garantida pela presença dos assentados e na reunião, colecionou mais altos do que baixos. Já  Daniel, outro debutante, finalmente falou e, nas discussões acaloradas, garantiu seu minuto de fama.
Surpresa foi à postura silenciosa e bastante comentada pelos presentes, do vereador Mauro Castro, PMDB, que praticamente entrou mudo e saiu calado.


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