terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Dias: PSDB engessa por temer derrota

      
Vereador foi eleito para o 4º mandato
A língua do vereador Cláudio Dias, eleito para o quarto mandato consecutivo e que é líder da bancada do PMDB, começou e permaneceu afiada durante os cinquenta minutos da entrevista concedida à Nativa FM.
Revigorado, assim como sua sigla devido a conquista de mais uma cadeira no legislativo, Dias disse que o eco nas urnas começa a ser sentido com a eleição de cinco, dos nove vereadores de esquerda ou centro esquerda, conta embasada na vaga obtida pelo PT, que pra sua surpresa, decidiu apoiar através do eleito Lourenço de Souza, a situação, o que não ocorreu durante a campanha, fato agora determinante para garantir a base governista.

- PSDB e PT juntos não dava pra vislumbrar. Nem eu, nem o PMDB e nem a comunidade, que está vendo este apoio com estranheza, imaginava isso. O PMDB é de centro - esquerda e o PT, de esquerda, estamos juntos na esfera federal, então o normal seria o contrário – entende o vereador.

Questionado quanto ao motivo pelo qual seu partido que, mesmo sendo o maior do município, tendo na última eleição obtido ..., votos para a majoritária, .. a menos que todos os demais que formaram a coligação responsável por eleger Vilso Agnelo, PSDB ,não retoma a prefeitura  acumulando quatro derrotas consecutivas, respondeu:
- É uma série de fatores. O governo utiliza muito bem a máquina administrativa e muitas vezes, faz isso de forma indiscriminada. Ela engessa os demais partidos não deixando que nem um deles saia, pois sabe que se isso acontecer a gente ganha –

Em 2008, Vilso Agnelo venceu Luiz Antônio Farias, o Alemão, com o mesmo número de partidos a seu favor,por apenas 305 votos. Naquela oportunidade, já aconteceu um “flerte” entre PMDB E PT, que acabaram não formando a coligação. Perguntado sobre se a parceria poderia ter dado a vitória à Alemão, Cláudio respondeu que provavelmente. Quatro anos depois, nova tentativa e outra frustração.
- Não posso dar detalhes das discussões à mesa, isso cabe ao presidente do partido. O que eu posso dizer, é que fomos flexíveis e atendemos a tudo que nos foi solicitado pelo Partido dos Trabalhadores, então, garanto que fizemos nossa parte – revelou.

O vereador se mostrou irritado com a falta de independência da Câmara de Vereadores que continua uma extensão do executivo, usando inclusive o mesmo CNPJ.
- Nossa contabilidade é feita pela prefeitura, nosso orçamento anual é fictício. Precisamos da independência e pra isso há a necessidade de concurso público para os cargos, inclusive para assessor jurídico e contador – entende Dias.

Ele ampliou suas críticas à administração ao falar do fim do Programa Rádio Câmara nos moldes de 2011, e que dava à todos os nove vereadores o mesmo espaço na Rádio Nativa.
- Por uma pressão do executivo através da presidência da casa e que era da base aliada, ele foi tirado do ar. Isso ocorreu estranhamente no ano da eleição. Entendo que foi uma forma de tirar a voz dos representantes do povo e vamos trabalhar para que o formato retorne à rádio – garante o parlamentar.

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