Constantemente o barro atrasa às tarefas simples da empresa de confecção |
Utilizar a camionete de uso próprio para rebocar duas das
vans pertencentes à fábrica de bombachas e com isso libera-las para seguir
viagem com a missão de comercializar e distribuir o produto pelo estado, foi
novamente a saída encontrada pelo empresário Samir Saleh diante do lamaçal
formado pela chuva na Rua René Lessa da Rosa onde empresa está situada há 16
anos.
O barro desta manhã foi mais um capítulo das dificuldades
encontradas pela família que explora o ramo e, que toda vez que ocorre causa
extrema irritabilidade.
- Isso aqui é uma vergonha pra cidade. Muitas vezes os
funcionários assumem o trabalho com as roupas sujas, embarradas e, mesmo nós
gerando empregos para em média 70 funcionários, renda e impostos para o
município não tem uma solução para o problema – desabafa o empresário.
Saleh relata que cobrança para que, ao menos cem metros sejam
pavimentados é antiga e a falta da obra inclusive impede que o projeto estrutural
da fábrica seja concluído.
Segundo o fabricante, a prefeitura já realizou algum
movimento em torno da situação, mas, não se posicionou à frente do problema e
sim, repassou a responsabilidade para ele.
- Eles reuniram o nome dos moradores da rua e trouxeram para
mim querendo que eu procurasse cada um deles para arrecadar os valores referentes
ao custo do calçamento. Não quero me envolver nisso e sim, apenas pagar minha
parte e, se um ou outro se recusar a custear a gente senta e conversa porque a
rua deste estado tem me causado muitos prejuízos– disse Samir que acionou a
imprensa para dar visibilidade à situação.
- Quero que eles, os governantes, enxerguem nossa
dificuldade já que dezenas de famílias tiram sua renda daqui, dessa empresa –
concluiu.
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