Ela
é um caso que exemplifica o aumento no número de registros nos casos de
violência contra a mulher em Piratini e vive um drama que segundo seu relato ao
blog Eu Falei na tarde desta quinta-feira, já dura 34 anos, 30 destes, vividos
sob o mesmo teto que o ex- marido de quem há quatro anos se separou.
Regina,
(assim vamos chama-la para lhe garantir a não exposição), apanhou novamente no último
sábado, 11, quando o então companheiro com quem criou três filhos voltou às
agressões após saber que ela havia recorrido à justiça para garantir a pensão
no valor de 60% do salário mínimo.
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Ele bateu na porta e, quando eu abri, perguntou se eu havia procurado a justiça
para cobrar ele. Assim que eu respondi que sim, pois, já estava entrando para o
quaro mês sem que ele fizesse os depósitos, ele me jogou por cima dos móveis e
em seguida passou a apertar meu pescoço – conta à vítima que está sob medida
protetiva deferida pelo judiciário.
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Ao relembrar uma das surras, a que levou logo a seguir a separação, ela conta
que fugir foi à saída para cessar a agressão.
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Depois de ele me bater de todos os jeitos, quebrou o espelho do armário do
banheiro e com um pedaço do vidro queria me cortar. Acredito que naquele dia se
eu não tivesse fugido eu corria o risco de ele acabar comigo como já ameaçou fazer
uma vez caso eu acionasse a polícia – relata Regina, que durante o período de
separação morou dois anos em Pelotas e, afirma ela, nem assim as surras
cessaram.
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Em Pelotas ele me bateu duas vezes o que me fez registrar queixa na Delegacia
da Mulher e, numa outra vez fiquei por um bom tempo com a costela dolorida
depois de uma surra. Por já ter apanhado e prestado tantas queixas, não quis
dizer ao médico a causa e muito menos procurar a polícia – amplia.
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