Terça-feira- 13 de outubro de 2015
Rickes admitiu que prefeitura não tem recursos para fazer a totalidade dos reparos |
Depois de 120 milímetros em apenas seis dias, nesta
terça-feira a chuva deu uma trégua e permitiu ver com exatidão a situação crítica
de estradas e principalmente de ruas não pavimentadas em Piratini.
Ao longo de quase uma semana a cena mais comum foi ver nas
redes sociais veículos de grande porte como ônibus e caminhões sendo rebocados
por tratores nos trechos que compreendem o acesso a ERS 265 pelo Cancelão e nos
35 quilômetros de estrada municipal que ligam Piratini a Pinheiro Machado e,
tanto barro e lama assim fizeram às empresas responsáveis pelas viagens aos
dois municípios a cancelar as linhas.
Para o secretário municipal de Urbanismo e Serviços Públicos Isnaldo Rickes, o prognóstico não e nada animador já que a previsão é de mais
chuva ainda esta semana.
- O cenário é crítico. Recebemos chamados inclusive de toda
área urbana e, até mesmo onde tem pavimento há bueiros que foram arrebentados
pela força da chuva. Visitei vários bairros e sou obrigado a admitir que não há
o que fazer num curto prazo- disse Rickes.
A perspectiva nada animadora para quem sofre os efeitos das
enxurradas segundo o secretário tem uma explicação: não há recursos em caixa
para custear o combustível para movimentar a estrutura.
- Tenho um compromisso com a verdade. A prefeitura não está recebendo os repasses do governo
estadual, com isso não temos óleo diesel para abastecer o maquinário por muito
tempo, o que nos resta é concentrar o trabalho na coleta do lixo e nos trechos
mais críticos como fazer uma raspagem do barro no trecho que liga o Cancelão à
cidade e quando ficar pronto talvez um pouco mais, além disso, tudo com recursos próprios – comenta.
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