quarta-feira, 26 de julho de 2017

Leitora repudia ação a favor de lei dos tchês

Quarta-feira- 26 de julho de 2017
Joseane em imagem registrada junto grupo Tchê Guri
A notícia publicada na edição da terça-feira, 25, de Eu Falei, que abordou o requerimento do presidente do legislativo piratiniense, Alex Matos, do PP, que em seu contexto informa ao secretário de cultura Fladimir Gonsalves a existência de uma lei de 2006 de autoria do executivo que proíbe grupos oriundos do tchê music, movimento musical gaúcho que teve inicio nos anos 90, de se apresentarem na semana farroupilha de Piratini, teve uma grande repercussão nas redes sociais. Dezenas de mensagens repudiaram a atitude do vereador e, algumas delas, lembraram com veemência que Matos, funcionário público de carreira, foi presidente do evento em 2015 e, nesta ocasião o Tchê Garotos, um dos grupos contratados para a edição 2017, se apresentou.

Entre os descontentes, está a leitora Joseane Teles de Moura, 23, anos, que acompanhou uma parte significativa do movimento Tchê Music e coleciona autógrafos, fotos e cds dos chamados tchês. Ela se mostra bem informada sobre importantes episódios que marcaram a trajetória de grupos como Tchê Garotos e Tchê Barbaridade. “Não foram somente os grupos que carregam o tchê no nome que aderiram a essa moda. Os Mirins gravaram o  Pegadão, que também foi gravada pelos Galponeros, Mateadores gravou Brega de Mais, da dupla Rick e Renner, Os 4 Gaudérios gravaram Giripoca, de Daniel, e Garotos de Ouro no seu mais recente trabalho regravou Minha Estrela Perdida, de João Paulo e Daniel, enfim...” relembra a leitora.

Na memória de Joseane, três apresentações do Tchê Barbaridade no evento em questão, todas, após a implantação da lei polêmica. Ela garante que esse projeto requisitado pelo vereador Juarez Machado de Farias ao executivo, não foi idealizado por causa dos tchês e sim, devido a um solo de guitarra de Guilherme Marques, Grupo Rodeio, fez no Palco do Rio Grande na edição 2006. Joseane discorda do vereador Matos. “O Tchê Garotos declarou na mídia que jamais voltaria a usar bombacha e voltaram. Exatamente no ano que retornaram à Semana Farroupilha, o presidente da comissão organizadora era o excelentíssimo vereador Alex Matos, que torna a citar a lei e, um dos motivos  que me fazem discordar da mesma é que ela foi cumprida apenas alguns anos, pois, em 2011, cá estava Tchê Barbaridade outra vez”, observou.


Para ela que carrega uma tatuagem homenageando o Tchê Chaleira, o movimento não existe mais, pois, já há alguns anos nada mais é dito neste sentido.pois, quando os mesmos grupos rotulados são contratados para cantarem em CTGs ou rodeios, apresentam-se pilchados e com repertório gauchesco.

0 comentários:

Postar um comentário

Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!