sábado, 5 de maio de 2018

Brigada prende dupla com armas, munições e drogas


Sábado,5 de maio de 2018
Drogas, animais,armas e munições foram apreendidos
Um comportamento, uma movimentação anormal e o temor de que abigeatários estivessem presentes na redondeza somados à orientação de nesses casos, acionarem a polícia, levaram moradores que também são criadores no Passo do Alfaiate, 1º distrito de Piratini, chamar a Brigada Militar no final da noite de sexta-feira, 04.

A informação dada ao plantão e repassada ao patrulhamento foi de que uma camionete de cora branca com indivíduos circulava de forma suspeita pelo local. Os brigadianos seguiram o rastro deixado em uma estrada não muito utilizada e acabaram se deparando com um acampamento onde encontraram dois homens fortemente armados com espingardas e cerca de 120 munições.

Ao realizarem a revista animais silvestres que haviam sido abatidos foram encontrados. Uma pequena quantidade de droga também foi flagrada.

Levados para a Delegacia de Polícia Civil a dupla foi enquadrada por posse de drogas, porte ilegal de armas e crime ambiental .

O delegado de polícia arbitrou fiança e os dois que são originários de Pelotas serão alvo de inquérito, assim após os trâmites legais e necessários a dupla foi liberada.
Nael Rosa

Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Estiagem-Cestas básicas: quem tem direito? Saiba aqui!

CLIQUE AQUI para baixar a lista com todos os nomes.

São mais de 1000 cestas básicas para quem está devidamente cadastrado

Roteiro inicial de distribuição das cestas básicas


Piratini- 04 de novembro de 2018
A Secretaria Municipal da Cidadania e Assistência Social juntamente com a defesa civil avisa que a partir da próxima  segunda feira dia 7 de maio do corrente ano, estará realizando a entrega das cestas básicas para pequenos agricultores atingidos pelos efeitos da estiagem, em pontos conforme cronograma que segue:

Dia 7 de maio:
10:00 HORAS – ASSOCIAÇÃO PASSO DO SABUGUEIRO;
11: HORAS – TREVO DO ALVARO FREITAS;
13 HORAS – ESCOLA VIEIRA DA CUNHA;
13:30 HORAS – ASSOCIAÇÃO DO PASSO DA CANOA;
15:00 HORAS – BAR DO CLAUDIONEL NO ORLANDO FRANCO.

Dia 8 de maio:
9 HORAS – ESCOLA PADRE REINALDO NA VENDA DA LATA;
10 HORAS – ASSOCIAÇÃO DO RODEIO VELHO;
10:30 HORAS – ASSOCIAÇÃO DA CRUZ DE PEDRA;
12:00 HORAS- ASSOCIAÇÃO DA SOLDÃO.

OBS: As pessoas que não comparecerem nos locais de entrega e moradores de localidades próximas a cidade podem comparecer na secretaria de assistência social até o dia 20 de maio para retirar a sua cesta básica.

Para saber os nomes contemplados as pessoas podem ligar para 5332572688, nos pontos de coletas e blogs locais.

Lembrando que em caso de chuva o roteiro será adiado para o próximo dia que o tempo permitir.

Em breve será divulgado o roteiro para o segundo, terceiro e quarto distrito.

Adilson de Oliveira
Secretário Municipal da Cidadania  e Assistência Social


quinta-feira, 3 de maio de 2018

Depois de seis anos Samu recebe nova ambulância


Sexta-feira- 04 de maio de 2018
Nova ambulância vai proporcionar mais segurança para equipe e pacientes
Depois de seis anos e meio, quase três a mais que o limite, a ambulância do Serviço de Atendimento Móvel e Urgência, Samu, será substituída após uma cerimônia de entrega que ocorrerá nesta sexta-feira, às 15h no saguão da Prefeitura Municipal de Piratini.

O veículo não faz parte da renovação de frota no Brasil e muito menos no Estado do Rio Grande do Sul. O secretário municipal de saúde Diego Espíndola, que em entrevista à nossa reportagem comemorou o resultado final de um esforço que assegura ele foi pessoal, lembrou que recentemente Pelotas, que também é reguladora do serviço, só conseguiu substituir as já desgastadas ambulâncias dado a uma emenda parlamentar onde a senadora Ana Amélia Lemos, do Partido Progressista (PP) esteve à frente do recurso utilizado para a compra das novas unidades.

“O acertado e o necessário é que todas sejam trocadas a cada quatro anos, mas o Ministério da Saúde não tem conseguido cumprir com isso”, destaca Espíndola.

Mas o secretário lembra que foi através do ex-ministro da pasta que conseguiu que Piratini fosse a cidade de pequeno porte e situada no interior gaúcho contemplada com um novo veículo, pois Luís Augusto Nardes, agora secretário de Saúde do Paraná, reconheceu o esforço constante de secretários municipais que seguidamente lutam por pautas específicas da área em Brasília.

“Ele entendeu que nós, por estarmos seguidamente na capital do país para pactuar programas nacionais merecíamos isso como prêmio, afinal entre outras situações somos liberados pelos prefeitos para atuar em benefício de todas as demais cidades do Brasil”, disse.

Diego Espíndola concordou que a ambulância que presta suas últimas horas de serviço já há algum tempo não tem mais nenhuma condição, principalmente de segurança, de transportar não só a equipe que presta os socorros, mas também os pacientes, já que além de sucessivos problemas mecânicos, há ainda os estruturais, como as portas.

“Muitas vezes é necessário que o condutor trafegue em alta velocidade em terrenos que não permitem isso, como por exemplo, a zona rural, pois enquanto as unidades dos grandes centros só andam em pavimentos nós temos que percorrer muitas vezes dezenas de quilômetros de chão batido”, frisa.

E é essa situação que faz o secretário ter convicção que a luta pela próxima ambulância começará bem antes de 2022, uma vez que os quatro anos de vida útil dessa unidade que ora chega, são encurtados pela deterioração devido às estradas de chão do interior de Piratini.
“Devido a isso teremos que estar nessa luta constante para os Estados e principalmente para os pequenos municípios que por terem pouca representatividade política, muitas vezes ficam em segundo plano”- finalizou.

Nael Rosa
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com






quarta-feira, 2 de maio de 2018

Oficinas do CAPS buscam reinserir na sociedade


Quarta-feira- 03 de maior de 2018
Pacientes comercializam peças criadas nas oficinas do CAPS
Expor mensalmente o resultado de um trabalho que objetiva a terapia  é parte importante para os pacientes, inclusive os que têm  depressão, do Centro de Apoio Psicossocial, o CAPS Farroupilha, órgão que é uma extensão da Secretaria Municipal de Saúde e trata de pessoas com transtornos mentais
.
Colocados à venda na Praça Inácia Machado da Silveira, o popular Palanque, as peças confeccionadas com bordados, crochê ou originárias da costura, são parte importante no tratamento que busca reinserir de forma total e digna aqueles que por terem adquirido doenças da mente são geralmente afastados.

Leida Ortiz é um exemplo disso. Aos 60 anos garante: as oficinas são parte importante para que o tratamento contra a depressão, que até então a castigava, tivesse êxito total.

“Desde que passei a integrar o grupo de apoio onde aprendemos os ofícios, me afastei da doença. As oficinas me fazem muito bem e o aprendizado que assimilei e que me permitem confeccionar guardanapos, bonecas, mantas entre outros, também é a minha única fonte de renda, pois me possibilitou ainda integrar uma associação de artesãs”, conta.

Marli Zenatti é uma das acompanhantes terapêuticas que não só ficam à frente, mas também participa ativamente dos grupos existentes no CAPS. Ela lamenta a falta de conhecimento e também compreensão de uma fatia significativa da sociedade que exclui os ditos “diferentes”.

“Somos tão iguais que asseguro: aqui não temos aprendizes já que igualmente assimilamos e repassamos conhecimento, enfim, há uma ajuda mútua, o que traduz nossa igualdade”.

 “Todos nós, sem distinção, com doenças psicológicas ou não temos nossos dias bons e nossos dias ruins. Eles não são loucos, embora assim sejam apontados muitas vezes nas ruas”, amplia Marli.

As experiências vividas e trocadas no Centro de Apoio atraíram a estudante de psicologia da UFPel, Renata Peres, 24 anos,  que se voluntariou para adicionar conhecimento à faculdade escolhida. Ela está no segundo semestre e além de destacar o trabalho desenvolvido, se soma a Marli ao falar da exclusão de quem e taxado ou classificado de louco.

“ Eles são muito julgados. As pessoas não conseguem entender que eles tem uma vida normal, pois nós que temos essa aparente “normalidade” temos também nossos dias bons e ruins. Me voluntariei e está sendo uma experiência positiva, já que foi possível saber que vou aprender muito mais do que ensinar a essas pessoas que a sociedade deveria reconhecer mais e que aqui no CAPS lhes é dada a oportunidade de resgatar a autonomia”.

Nael Rosa
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com


Pai critica a APAE e presidente da associação reage


Quarta-feira- 02 de maio de 2018

Barão tem uma filha com uma a Síndrome de Down
Um pai, uma filha com Síndrome de Down e um descontentamento exposto seguidamente por sua conta no Facebook com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) entidade que teoricamente cuida ou teria que cuidar de crianças também nessa situação. Josemar Batista Barão, pai de um bebê de seis meses diagnosticado com Down, não tem poupado críticas devido a associação não ter capacidade de fornecer o tratamento inicial e necessário à filha, críticas que se tornaram mais severas após a divulgação de que o legislativo municipal ira homenagear a entidade por serviços prestados à comunidade em 7 de maio.

 “Fomos orientados a buscar a APAE para que fosse dado o inicio à estimulação precoce com fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiólogo que são essenciais nos primeiros meses, sem falar em um neurologista e um pediatra, um psicólogo e um pedagogo”, conta Barão, lembrando que os profissionais e serviços citados acima normalmente integram a estrutura das APAES.

Ele entende que não ter ao menos um desses especialistas é inaceitável e que se torna impossível levar um bebê com essa peculiaridade para instituição situada em Pinheiro, assim tem se socorrido da boa vontade, por exemplo, da Secretaria Municipal de Saúde, para levar a filha para a APAE de Piratini, cidade vizinha e localizada a 85 quilômetros de distância.

“A resposta que nos foi dada ao buscarmos atendimento para nossa filha, é que a instituição local tem como finalidade prestar serviços na área de educação, então essa deveria se chamar Creche para Deficientes. Acho injusta essa homenagem, pois deveriam correr atrás para terem estrutura e profissionais capazes de oferecer um tratamento condizente”, conclui o pai indignado.

A reportagem buscou Diego Holwes, presidente da APAE Pinheiro, para que comentasse as críticas expostas agora também em nosso veículo de comunicação. Holwes disse que Barão fez contato inicial em janeiro e que realmente ele recebeu a informação que a entidade em Pinheiro Machado tem um formato mais educacional, diferente da entidade e Piratini que oferta vários serviços, inclusive para portadores da síndrome em questão.

“Nós não possuímos condições financeiras e estruturais de atender em todas as frentes necessárias e ele, o pai em questão não consegue entender isso e está bem revoltado com relação a esta situação”, comentou o presidente que contra atacou:

“Ele está denegrindo a imagem da nossa APAE nas redes sociais, mas alerto que nossos advogados pretendem buscar a Promotoria Pública em virtude disso, já que ele não tem direito de denegrir a instituição sem o conhecimento da causa como um todo”, ampliou.

Diego Holwes lembrou que recém a direção está solucionando a situação da documentação com relação a cadastros de devedores e pondo os impostos em dia, o que impede inclusive o cadastro e o atendimento pelo Sistema Único de Saúde- SUS.

A estrutura física também é um dos problemas a serem resolvidos, pois mesmo que houvesse esses profissionais à disposição, não seria possível ofertar os serviços devido à ausência de espaço físico, já que até mesmo para este modelo, o educacional, o espaço é limitado, pois são apenas duas salas que ele classifica como ”apertadas”.

”Além dessas salas temos uma cozinha, um refeitório e uma secretaria, quando no mínimo deveríamos ter uma sala de atendimento. Estamos instalados em uma casa comum e não projetada para o que é necessário, e por fim, hoje a receita que temos é baixa e repassada pela prefeitura, valor que é complementado com doações para pagar as despesas fixas”, conclui.
Nael Rosa- e Gilmone Bicca
Contato: 53-84586380
Naelrosa@nativafmpiratini.com