domingo, 17 de março de 2013

Major é confundido com bandido em Piratini


Uma situação no mínimo constrangedora e ainda não digerida por seu protagonista.
O major da Brigada Militar Olímpio de Oliveira Quites, 70 anos e que pertence à reserva da corporação, define como ”um espinho na garganta”, o episódio vívido por ele na quinta-feira, 14, quando aguardava a abertura do Fórum da cidade na Praça Inácia Machado da Silveira.
A aparência peculiar, cabelos compridos presos ao estilo “rabo de cavalo”, e o óculos escuro, acredita ele foram suficientes para, aliado ao preconceito com pessoas estranhas à cidade e que optam por ter um estilo de ser diferente, fazer com ele fosse visto como provável assaltante de bancos.
- Eu admirava o Chimarródromo, o monumento à chama crioula e, de repente, fui cercado pela Brigada Militar pedindo para que eu me identificasse – conta o major.
Ele afirma ter apresentado a identidade civil e não a militar, mas logo foi reconhecido por um sargento que integrava a guarnição e que justificou a abordagem com a denúncia recebida através do 190, de que um homem estaria avaliando o movimento da agência do Banco do Brasil ali existente para assalta-la.
- Estou chocado e com essa situação que está atravessada na minha garganta. Já visitei quatro países da Europa, outros sul-americanos, muitos estados e nunca passei por isso. Vejo como preconceito devido a minha aparência, pois me classificaram como vagabundo – desabafa o militar da reserva.
Quites, que reside em Cerrito e até então achava ser uma figura conhecida em Piratini devido a sua atuação com raças equinas o que  fez com que ele receber muitos piratinienses em sua propriedade, criticou a atitude:
- Uma cidade que busca alavancar o turismo  e trata desta forma seus visitantes, levará 300 anos para chegar ao mesmo nível atingido por municípios da serra gaúcha como Canela e Gramado – exemplifica.
O major, que está em regime condicional, explicou que vem ao Fórum a cada três meses onde precisa se apresentar à justiça por possuir uma condenação cumprida até então em instalação militar.

1 comentários:

  1. Creio que como militar, seja até vergonhoso dizer que já andou por varios lugares e nunca foi abordado por policiais, se isso ocorreu logo em PIRATINI, é sinal que a PM daqui esta atenta com a comunidade e por causa disso que o índice de assaltos a bancos aqui é ZERO.

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