terça-feira, 26 de março de 2013

Tecnologia irá ajudar no estupro da menor

Uma semana após o caso da menina de apenas sete anos estuprada no mínimo três vezes vir a público em Piratini, a polícia, mesmo com todos os esforços e ações para prender o suspeito, ainda não conseguiu dar a resposta que a comunidade espera para o caso, objetivo compartilhado pela própria corporação que ficou chocada tanto quanto a população com a dimensão da violência.

A pouco, o delegado Paulo Costa, que chefia as investigações, falou por telefone ao Eu Falei revelando que a prisão só não ocorreu por participação direta da vítima que ainda está internada.
- O juiz deferiu a prisão e, no momento que nos preparávamos para executa-la, a criança que havia apontado o autor, o reconhecendo inclusive por foto, mudou a versão, indicando outra pessoa – contou o delegado.
O fato novo e inesperado, fez a polícia retroceder para, na opinião de Paulo Costa, não cometer um erro tão grave quanto o crime
.- É o caso do ano para o Estado, para nós da polícia e para a imprensa. Nossa coragem também está e dar pra trás e evitar, diante de dúvidas, por um inocente na cadeia. Não podemos nos pautar agora apenas no que ela diz pois achamos que vem sofrendo a influência de terceiros para alterar o antes afirmado. Nossa credibilidade está em jogo junto a comunidade – explica.
Com isso, aumentam as suspeitas em torno dos familiares, podendo ser alguém muito próximo, o autor dos estupros.

Novas ações para elucidar

Diante das dificuldades, o delegado informou que requisitou e foi atendido pelo Setor de Inteligência Estratégica da Polícia Civil, que possivelmente, já no dia 10 de abril, deve enviar peritos que realizam o chamado “Teste de veracidade de voz”, sistema israelense de interrogatório que pergunta e analisa a veracidade do que os interrogados respondem.
Enquanto isso, outra forma de se chegar ao autor do crime ocorrido no quinto distrito, será o resultado da análise do material colhido pelo Departamento Médico Legal, DML, junto à vítima para ser comparado ao colhido em dois suspeitos.
- Foi encontrado um material no corpo da criança e que não pertence a ela. Coletamos assim que tomamos conhecimento do caso, não permitindo que nem mesmo que a higiene fosse feita para não prejudicar a possível prova – relata Costa.

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