Aguardar é a única saída para os correntistas |
Uma situação atípica, inesperada e constrangedora. São
alguns dos adjetivos possíveis para o que há três dias ocorre no Banco do
Brasil em Piratini. Os clientes estão impedidos de ter acesso ao interior da
agência, o que tem causado transtornos e até prejuízos aos correntistas.
A justificativa usada é que as normativas de segurança não
permitem que o banco, um dos maiores do país, libere a entrada de pessoas,
exceto à área de caixas eletrônicos, sem que no mínimo três guardas estejam
presentes.
Boatos que circulavam na terça-feira, 25, em frente à
agência, davam conta que o problema seria a falência da empresa responsável
por fornecer os vigilantes que a guardam. Outra hipótese cogitada seria a greve
de parte da categoria.
Em contato com a assessoria de imprensa da entidade, esta
desmentiu as versões acima e deu outra inaceitável e duvidosa para um banco de
porte nacional. Um dos três guardas estaria realizando uma reciclagem periódica
e que a administração estaria providenciando um substituto para esta
quarta-feira, o que até o inicio do expediente nesta quarta ainda não havia
ocorrido.
Segundo ainda as informações, o não acesso é uma determinação
da Polícia Federal que avaliza os serviços de vigilância de entidades financeiras,
pois menos que três guarnecendo deixaria a agência exposta demais a assaltos.
Entre os correntistas indignados com a situação, Cibele
Westermann, que por dois dias consecutivos tentou saudar compromissos só possíveis
de serem feitos na parte interna do banco.
- Sou uma cliente empresarial e, um só dia sem atendimento gera
um prejuízo enorme, não somente pra mim, mas, para todos que são clientes do
banco que é de nível nacional, portanto é inaceitável que a ausência de um
vigia forme esta situação – reclama a correntista que fez uma reclamação formal
à gerência, mas nada do que ouviu lhe serviu para a compreensão do que
considera inaceitável.
- Me sinto lesada. Eles nem deveriam justificar com a
questão do guarda. Quer dizer que se um deles adoece para tudo?- questiona a
empresária.
O risco é inerente ao negócio bancário. O que não pode é o cliente ser prejudicado por falhas administrativas do Banco do Brasil.
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