Reunião com autoridades tratou situação do terceiro |
A malha rural de Piratini, motivo de eternos pedidos,
protestos e discussões, foi pauta no saguão da prefeitura nesta terça-feira
quando 27 produtores de soja, trigo, arroz e milho e também pecuaristas, requisitaram urgência em uma solução para o terceiro distrito, um dos mais
extensos entre os cinco existentes no município e onde a área plantada hoje é
de 19 mil hectares de terra.
Além das estradas de chão batido por onde em no máximo dez
dias começam a ser escoadas quase um milhão de sacas segundo o produtor Fernando Jacondino,(foto abaixo) eles exigiram também providencias imediatas para as
diversas pontes que precisam suportar o peso no vai e vem dos cinquenta
caminhões responsáveis por transportar os grãos colhidos.
- Ano passado isso gerou cerca de 30 milhões e este ano a
previsão é de um milhão de sacas, ou seja, estamos fazendo nossa parte,
investindo em Piratini ao adquirir tecnologia através de máquinas de última
geração e tudo está em risco devido à falta de manutenção das estradas –
reclama Jacondino.
Ele falou ao prefeito Agnelo que estava acompanhado do vice
Vitor Ivan e do secretário de Infraestrutura e logística Carlos Alberto Reis. O produtor quantificou a extensão do trecho que amenizaria a crítica situação.
- No momento a manutenção em 150 quilômetros que nos
possibilitarão o acesso as rodovias estaduais e federais já ajudaria. A
expectativa é de três mil cargas que hoje teriam que passar por estradas ruins,
péssimas e intransitáveis, pois assim se divide as vias do nosso distrito -
falou para logo a seguir ampliar:
- Se a prefeitura não for parceira dos produtores e der uma
solução imediata para esta situação, corremos o sério risco de ver comprometida
a produção, pois, boa parte vai se perder nas lavouras – encerrou.
O que diz o prefeito:
Vilso Agnelo se mostrou sensível à situação dos produtores,
mas admitiu a dificuldade em manter os 7.200 quilômetros de estradas rurais em boa de trafegabilidade. Justificou também o caso do distrito em questão com a
grande e atípica quantidade de chuvas em 2014, e aceitou a ajuda oferecida por eles para solucionar ao menos uma parte do problema.
- Há 98 anos não chovia tanto. Foram 700 milímetros de chuva
de janeiro até agora, e isso fez com que a situação fugisse do nosso controle.
Somos bem intencionados, queremos fazer, mas não podemos vender falsas
expectativas. Temos vontade, mas muitas vezes, inclusive em virtude do tempo, ficamos
impossibilitados – admitiu o gestor que ordenou que logo a seguir ocorresse uma nova
reunião a portas fechadas com o secretário Carlos Reis e os
produtores e nela se traçasse um plano em parceria para atacar os principais
pontos no terceiro distrito.
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