Artesã aumenta a renda fazendo crochê |
Uma agulha nas mãos e o singelo novelo que
escorre pelo espaço a seguir antecedem uma nova criação que permitirá à Marisa
Ferreira de Souza, 26 anos, ir além do ganho financeiro obtido com a venda das
peças que decoram ambientes que pedem ou aceitam a técnica artesanal chamada de
crochê.
Para a cadeirante que tem a locomoção cerceada
pela paraplegia, a arte significa um ganho extra, mas, ela não tem dúvida, o
ofício representa bem mais que isto.
- O crochê fez eu me sentir mais útil, me
acrescentou e me inseriu na sociedade – assegura Marisa.
Ela conta que o gosto pelo crochê teve inicio há
doze anos quando junto a uma amiga topou o desafiou para desvendar o segredo
dos pontos que hoje se transformam em toalhas, guardanapos, porta- objetos,
bonecas e artigos direcionados a linha bebê.
- Decidimos aprender juntas e com força de
vontade deu certo. Hoje o trabalho também me distrai e mesmo que meu cotidiano
seja produzir não consigo fazer estoque de produção – conta a cadeirante.
Neste sentido as reclamações se ampliam, pois a
falta de capital de giro para a compra de matéria- prima em maior quantidade
impedem seu espírito empreendedor de ir
além.
As carências não impedem a criatividade que hoje
devido o auxílio às redes sociais ganhou um aliado.
- Recorro à internet não só para ampliar o lado
criativo, mas, também para desvendar e aprender pontos ainda desconhecidos –
confessa.
Grande parte, senão a totalidade com o que é ganho
como as criações, é gasto com a cara manutenção da cadeira motorizada usada
para se locomover com maior independência.
0 comentários:
Postar um comentário
Deixe sua opinião! Pois a mesma é de extrema importância para nós!