quinta-feira, 6 de março de 2014

Crochê amplia renda de artesã em Piratini

Quinta-feira- 06 de Março
Artesã aumenta a renda fazendo crochê
Uma agulha nas mãos e o singelo novelo que escorre pelo espaço a seguir antecedem uma nova criação que permitirá à Marisa Ferreira de Souza, 26 anos, ir além do ganho financeiro obtido com a venda das peças que decoram ambientes que pedem ou aceitam a técnica artesanal chamada de crochê.

Para a cadeirante que tem a locomoção cerceada pela paraplegia, a arte significa um ganho extra, mas, ela não tem dúvida, o ofício representa bem mais que isto.
- O crochê fez eu me sentir mais útil, me acrescentou e me inseriu na sociedade – assegura Marisa.
Ela conta que o gosto pelo crochê teve inicio há doze anos quando junto a uma amiga topou o desafiou para desvendar o segredo dos pontos que hoje se transformam em toalhas, guardanapos, porta- objetos, bonecas e artigos direcionados a linha bebê.

- Decidimos aprender juntas e com força de vontade deu certo. Hoje o trabalho também me distrai e mesmo que meu cotidiano seja produzir não consigo fazer estoque de produção – conta a cadeirante.

Neste sentido as reclamações se ampliam, pois a falta de capital de giro para a compra de matéria- prima em maior quantidade impedem seu espírito empreendedor  de ir além.
As carências não impedem a criatividade que hoje devido o auxílio às redes sociais ganhou um aliado.

- Recorro à internet não só para ampliar o lado criativo, mas, também para desvendar e aprender pontos ainda desconhecidos – confessa.
Grande parte, senão a totalidade com o que é ganho como as criações, é gasto com a cara manutenção da cadeira motorizada usada para se locomover com maior independência.



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